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Quinto Capítulo de Com Quem Eu Fico?


Robson se preocupa ao ver a reação de Weslley.
- Irmão, não precisa ficar nervoso. Relaxa!
- Pow, foi sem querer! Fiquei surpreso com o que você me perguntou.
- Tudo bem. Então...
- O que eu acho? - Ele se indaga com a pergunta que o irmão fizera antes.
- Sim. O que você acha? Será que ela toparia?
- Mano, você enlouqueceu? Você mal conhece a garota. - Diz ele, catando os vidros na pia e jogando no lixo ao lado.
- Ah cara! Ela é legal, gente boa. Eu curti muito ela e sei que ela deve ter curtido também me conhecer.
- Não acha que está tomando uma atitude precipitada? Afinal, você mesmo disse que ela é diferente de algumas garotas que você conheceu.
- Você tem razão! Acho que eu não posso fazer isso. Pelo menos não agora!
- Escute o que o seu irmão diz aqui: você não pode levar a Mariana pra cama!
- Que isso, brother! Eu não to te entendendo.
- Bom, eu só queria te fazer entender apenas. Nada demais!
- Weslley, você é um bom irmão! Eu sei que você se preocupa comigo, mas pode deixar que eu sei o que faço ok! - Diz Robson, sorrindo e batendo no ombro de Weslley fortemente. - Te amo irmão!
- Também te amo, cara! - Diz Wesley, decidindo sair da cozinha.
Robson volta pra mesa e decide terminar o seu café, quando Nívea chega.
- Eu não pude deixar de ouvir a conversa de vocês dois.
- Ah mãe! A senhora vai tomar o seu café? Está pronto!
- Eu sei filho! Vou sim. Bom, eu fico feliz que você e seu irmão se entendem né?
- Mãe, desde que a senhora pegou o Weslley pra criar como seu filho legítimo, eu sempre curti uma boa companhia.
- Eu sei filho. Lembro de como você o ajudou e continua ajudando ele até hoje.
- É verdade. Eu sempre estive ao lado do meu irmão em todos os momentos e sempre apoiei. Nunca brigamos por coisas infantis e sempre fomos muito unidos. Mãe, até as minhas ex-namoradas ficaram com ele!
Nívea sorri com as palavras de Robson.
- Eu tenho orgulho de vocês dois. Vocês sabem disso!
Robson consente e Nívea continua:
- Eu e seu pai amamos muito vocês! Você e o Weslley são filhos ótimos que com certeza qualquer mãe sonharia em ter.
- Nós sabemos sim mãe e por isso, lhe amamos também! A senhora e o meu pai são os nossos exemplos.
Nívea sorri e o abraça fortemente. Wanderson se aproxima da porta e brinca:
- Acho que esqueceram de me chamar na conversa.
Robson e Nívea sorriem.

Michelle toma o seu café ao lado da amiga Priscila, que decidira passar a noite na casa dela, pois a conversa passada havia se estendido por algumas horas.
- Bom, depois que você me contou que encontrou o Marcelo, tudo ficou claro agora!
- Será que ele ainda pensa... Não! Isso é tolice.
- Eu não acho, Pri. O Marcelo ainda gosta de você.
- Isso é um absurdo, amiga! Eu jamais ficaria com um cara como ele.

Amiguissimas

- E porquê, Pri? Pode ser que ele tenha mudado.
- Eu não gosto dele. Ele é um cara muito diferente. Nossas vidas são tão diferentes que você nem imagina e tem mais: eu não quero me envolver com ninguém agora. Acabei de me separar de uma relação complicada e não quero me envolver novamente com mais ninguém.
- Nossa, amiga! Você fala de um jeito que parece que nunca vai ser feliz novamente.
- Não é isso que eu quis dizer, My! Eu quero sim encontrar alguém futuramente que goste de mim do jeito que sou e que me respeite, mas o Marcelo... Não! Isso é uma grande idiotice!
- Idiotice ou não, eu já disse o que penso disso tudo. Marcelo gosta de você sim e só você não enxerga isso. - Diz a jovem, sensata.
Priscila fica séria diante da amiga.


Edileusa observa as fotografias de um álbum antigo e lamenta por ter errado no passado. Uma amiga que dividia a casa com ela cujo nome era Márcia se aproxima e adivinha a sua tristeza.
- Você ainda sente falta dele né?
- Bastante. Ele nunca deixou de existir pra mim!
- É difícil amar uma pessoa mesmo sabendo que ela não sente mais nada por você.
- Como é amiga! Sabe quando você sente que há esperança e que na verdade você passa o tempo todo procurando alguma chance de encontrá-la?
- Eu sei. - Diz Márcia, sentando ao seu lado e vendo as fotos.
- É assim que eu me sinto, Márcia! Eu não me conformo até hoje porque ele me deixou pra viver com outra.
- Edileusa, siga em frente e desiste do Marcelo! É o melhor que você tem que fazer.
- Eu vou tentar, amiga! Eu juro que vou tentar.
- Qualquer coisa, conte comigo! - Diz Márcia abraçando a amiga.
- Obrigada pelo apoio! Amigas como você jamais serão esquecidas. - Diz Edileusa, sincera.

Pâmela encontra Shania em casa e a abraça.
- O que aconteceu entre você e Robson?
- Bom, eu finalmente o conheci. - Ela revela.
- Mas e como ele era? Me conte!
- Ele é legal, gente fina. Gostei dele, amiga!
- Mas você não tinha perdido o número dele?
- Perdi mas ele me ligou e a gente combinou um encontro. Foi aí que a gente se conheceu.
- Certo. Mas e o Wesley como fica nesta história?
- Eu não sei amiga! - Diz Pâmela, confusa.
Shania decide se sentar ao seu lado.
- Pâmela, estou percebendo que existem dúvidas em seu coração né?
- Sim, Shania! Mas eu vou ver o que faço. Preciso pensar em que atitude tomar agora.
- Ok! - Diz a amiga, a abraçando mais uma vez. - Te desejo sorte.

Odilon pergunta curioso para a filha que estava na sala acompanhada do namorado e da mãe:
- Bem, agora você pode me contar a novidade ou não?
Todos estavam reunidos na sala acompanhados por um bule de café quente e biscoitos, numa mesinha do centro.
- Pai, eu vou te contar! - Se prepara Cínthia pra falar.
Catarina olha a reação do marido e decide ouvir atenta a conversa.
- Bom, pai e mãe.. eu e o Mateus decidimos algo que tínhamos pensado juntos.
- E aí, o que vocês decidiram? - Interfere o pai.
- Eu e o Mateus decidimos...... - Ela analisa o olhar dos pais e continua. - Bem, nós nos amamos muito. Por conta desse nosso envolvimento, nós dois havíamos planejado algo há pouco tempo.
De repente, Catarina abre a boca e diz, atrapalhando a conversa.
- Filha, você não vai me dizer que está grávida, né?
Odilon encara a mulher e se abala.
- Ora essa, mulher! Não fale uma besteira dessas. Pelo amor de Deus! Vamos ouvir os dois.
- Não! Não, mãe. Não estou grávida. Fique tranquila! - Diz Cínthia assustada. - Nós pensamos em morar junto. Apenas isso!
- Nossa vida! Pelo amor que você tem da gente, não nos assuste mais, ok? Eu pensei que a hipótese de sua mãe se realizasse agora. - Diz Odilon, nervoso.
Catarina fica sem reação ao ouvir aquilo.
- Bem, vocês não estão bravos com a minha decisão? Estão? - Ela pergunta.
- Pra te dizer a verdade, eu vou sentir falta da minha filha, mas fazer o quê? - Brinca Odilon.
- Pai, que bom que o senhor aceitou. Eu estou muito feliz por vocês. - Ela o abraça, carinhosamente.
- E a gente feliz por vocês também. Tanto suspense! Meu Deus! - Diz Catarina sorrindo.
- E você, rapaz, espero que faça a minha filha mais feliz do que já é, hein? - Ele diz a Mateus.
- Pode ficar tranquilo, senhor Odilon. Eu amo muito a sua filha e a farei feliz, sim. - Responde ele.
- Por que fez tanto mistério em nos contar isso? Poderia ter nos dito pelo telefone. - Pergunta Odilon.
- Ora, pai. Eu não sabia se isso o faria bem. - Diz ela.
- Filha, o importante é que você está feliz e nós já sabemos de tudo. Eu te desejo muita sorte daqui pra frente. - Diz Catarina, alegremente. - Mateus, meu futuro genro. - Ela o abraça.
- Eu tenho muito orgulho de ser sua filha. - Ela abraça a mãe e o pai ao mesmo tempo em seguida.
- Seja bem vindo em nossa família, Mateus! - Diz Odilon, sorridente para o rapaz que via a cena.

Enquanto isso, Yuri chega na casa de Verônica na ilha do Abraão, de iate e os dois se encontram.
- Eu sinto muito se te magoei. Me desculpa! - Ele pede.
- O que faz aqui, Yuri? Será que nada do que eu disse não valeu nada pra você?
- Olha, eu sei que eu cometi uma grande bobagem contigo, mas vamos passar uma borracha em tudo, ok? Vamos tentar de novo!
- Eu quero você fora da minha casa agora! - Ela o expulsa.
- Você não pode fazer isso comigo, Verônica. Eu te amo!
- Caia fora antes que eu chame os seguranças.
- Você vai me tirar da sua vida pra sempre?
- Se for necessário, eu tiro, sim. Agora, saia da minha frente e desapareça.
- Verônica, você vai se arrepender do que está fazendo comigo.
- Será mesmo, Yuri? Mais fácil você ter arrependimento do que eu. Agora, a porta é a serventia da casa. Suma! - Ela abre a porta.
Yuri a encara com desprezo e sai porta afora, ouvindo por trás um grande barulho ao ser fechado.
- Você não tem mais o meu sentimento! - Ela diz em tom alto.
A partir daquele dia, Yuri nunca mais procurou Verônica e nem Daniela. Segundo os boatos, ele havia viajado para Fortaleza sozinho. Por lá, ele tinha encontrado um novo amor.


Nesse momento, Ronaldo chega em Angra. Ele decide se hospedar num hotel no balneário de frente para o mar, onde pretende tirar algumas horas do dia descansando para o dia seguinte. O azul do mar é transparente e a brisa suave vem sempre do horizonte, onde se encontra o sol, bem distante, disposto a mergulhar nas ondas, preenchendo o céu de tons alaranjados e vermelhos. Ronaldo se encanta com a despedida do sol que mergulha devagar no mar, fazendo um pequeno chiado. Logo depois, a lua surge no céu acompanhado das estrelas e a região se ilumina. O centro da cidade é ocupado por um inúmero grupo de pessoas, que ficam nas praças e principalmente, nos pontos de ônibus esperando o transporte chegar. Em Angra, só existe uma viação coletiva de ônibus: é a Senhor do Bomfim, que se localiza na grande Japuíba, um dos municípios principais.

Angra dos Reis
Vista da Sapinhatuba

Na ilha de Lopes Mendes, está tudo pronto para a grande festa dada por Verônica. Ela chama os amigos que lotam a mansão de Humberto. Entre bebidas e muita música rolando, a patricinha se diverte sem se importar com o dia de amanhã. Os empregados ficam doidos com tanto trabalho de última hora. Já em São Paulo, Humberto fica pensativo com a filha e recebe uma ligação de Tenório, que avisa da tal festa. Ele fica irado por dentro mas ao mesmo tempo se contém.
"Essa Verônica vai me ouvir quando eu chegar. Ah se vai!"

Há duas horas de Angra, se localiza uma cidade chamada Paraty. Conhecida como patrimônio histórico nacional, preserva encantos arquitetônicos e naturais. As pedras "pés-de-moleque" de suas ruas nos remetem à uma época colonial em que a escravidão prevalecia. Os casarões, as igrejas e os misteriosos símbolos maçônicos nos levam a um túnel do tempo. Foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, padroeira da cidade.

Paraty
Rua do Centro Histórico

E é nesta cidade que vamos conhecer personagens importantes.
Um veleiro ancora no píer e algumas pessoas desembarcam. Entre eles, Alan, um rapaz turista que veio conhecer a cidade de Paraty e que fica encantado com a beleza do lugar. Ele é um modelo, bem requisitado pelas maiores revistas pornográficas do mundo. Alan decide registrar cada momento, com muitas selfies, gravações de vídeos e boas compras.

Paraty
Rio de Paraty

Na mesma cidade, Christian estuda com amigos na escola e após entrar em intervalo, ele recebe uma ligação de sua mãe avisando da chegada de Pâmela.
- Minha prima vai vim para Paraty? - Ele se empolga no telefone.
- Vai sim, meu filho! Deve chegar de hoje pra amanhã!
- Opa! Que bom, mãe! - Diz ele, feliz da vida.
Chegando em casa, Christian decide confirmar com a mãe se é mesmo verdadeiro a notícia que ela deu a ele e Vânia ouve da sala.
- Eu não sei porque tanta felicidade. Ela vai vim ocupar espaço mais ainda.
- Pára com essa implicância, filha! - Diz a mãe.
- Deixa ela, mãe! A gente não pode fazer nada se a Vânia não gosta da Pâmela.
- Eu vou sair um pouco. Estou cansada de discutir! - Diz Vânia, saindo porta afora.
Christian e a mãe Cleusa se entreolham.

Na baía da Ilha Grande, um barco de pesca fica ancorado próximo da praia de Japariz. Dentro do barco alguns pescadores conversam com um rapaz inteligente e perspicaz chamado Fabrício, o conhecido como "Biólogo do mar".
- Eu vou ter que levar amostras dessas espécies para o meu laboratório.
- fique a vontade, doutor! - Diz um dos pescadores.
- Essa baía da Ilha Grande guarda muitas riquezas naturais.
- São 365 ilhas em um arquipélago inteiro. - Rebate o outro pescador.
- Talvez um dia eu conheça todas elas. - Diz Fabrício, sorrindo.

"A praia de Japariz é parada obrigatória para quem passeia de escuna, lancha ou barco e tem uma vizinha conhecida, que vale a pena conhecer também e é chamada de Praia do Funil."
Praia do Japariz
Praia do Japariz

Algumas horas depois, André ensaia uma cena com sua equipe de teatro quando o diretor surge trazendo uma nova aluna pra participar também dos ensaios. A jovem se apresenta como Joseane e cumprimenta á todos. André admira a beleza da jovem iniciante e o diretor pede para a equipe continuar a cena que estava em pausa. A equipe obedece e André não consegue desviar os olhares de Joseane.

Neste ínterim, Helen prepara o jantar quando Walter chega do trabalho.
- Tudo bem querida?
- Tudo certo, amor. - Responde ela, servindo os pratos.
Walter percebe que Renata se arruma pra sair e decide conversar com a esposa.
- Pra onde ela vai? - Ele pergunta curioso.
- Ela vai sair hoje á noite. - Responde a mulher, atarefada.
- Você não vai cuidar do filho dela de novo não vai?
- Amor, eu prometi á ela. - Responde Helen.
- Será que isso nunca vai acabar Helen? O filho é dela, não seu! - Diz Walter, de forma arrogante e deixando a mulher sem graça.

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