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Oitavo Capítulo de Amores Comprometidos

 

Pedro senta na cama diante da mãe que se aproxima do seu lado.

- Eu e seu pai estamos percebendo uma súbita mudança em você, mas não se preocupe: não estamos insatisfeitos com isso, ao contrário, estamos felizes porque a gente nota que essa mudança está lhe fazendo bem.

- Mãe, por que essa conversa agora? Vá direto ao ponto, sem rodeios! – Diz Pedro, deixando Gisele surpresa.

- Você me conhece tão bem, né meu filho?

- Muito mais que imagina. – Diz ele, sorrindo.

- Sem graça! Você é um bobo. Mas tudo bem, vamos direto ao assunto então!

- Diga! O que a senhora quer saber de mim afinal?

- Quem é essa garota que você se aproximou bastante?

- Imaginei que a senhora iria me perguntar isso.

- Estamos preocupados com você, meu filho! Não sabemos quem é essa garota e nem de onde ela veio.

- Gabi é uma nova amiga que eu conheci. A gente anda conversando bastante ultimamente e temos uma sintonia um com o outro. Embora, ela seja mais teimosa que eu.

- Filho, você está apaixonado por ela? – Pergunta Gisele, séria deixando-o mais sério ainda.

Entre a Gente

Mirtes conversa por telefone com uma amiga e as duas comentam sobre Valentim.

- Eu acho que você devia investir nele. Ele é um homem desimpedido e você se dá muito bem com a filha dele. – Aconselha Anastácia.

- Eu não sei, amiga. Valentim é um homem muito interessante, mas sinto que ele ainda não esqueceu da Lavínia. Tenho receio.

- Deixa de bobagem. Chega nele e declare-se! Diga o que sente pra esse homem antes que seja tarde demais.

- Como assim, amiga? Ficou doida?

- Eu, doida? Jamais! – Diz ela sorrindo. – Um homem como Valentim é raro. Mirtes, cate esse homem e seja feliz com ele e a filha.

- As coisas não são assim tão fáceis.

- Se fosse comigo, eu não dificultaria e tornaria tudo mais simples. Amiga, vou desligar aqui que eu preciso terminar de fazer algo na cozinha. Beijos!

- Tá bom! Vai lá. Beijos, doida! – Diz Mirtes, sorrindo e desligando.

Assim que coloca o telefone na base, Anastácia chama o marido Arthur, mas ele responde no quarto que já vai atende-la.

- A comida vai esfriar meu amor!

Do quarto, Arthur está em uma ligação que parece ser importante.

- Mas vai dar certo. Te garanto! Eu nunca falho.

- Arthur, não acha que está na hora de você contar pra sua esposa o que anda fazendo nos fins de semana?

- Negativo! Minha mulher não vai saber nunca.

- Você está brincando com fogo.

- Eu faço isso por necessidade. Quanto menos souberem, melhor pra mim! – Diz Arthur, confiante.

 

Pedro decide desconversar, mas Gisele pega em seu braço.

- Eu não lhe julgo se está gostando dessa garota. Só estamos preocupados.

- Mãe, eu não sou mais criança. Se tenho interesse ou não nela, acho que isso só desrespeita a mim né?

Gisele fica em silêncio por alguns instantes.

- Me desculpa! Eu não quis te magoar.

- Por que estão preocupados comigo tanto assim?

- Tudo bem, meu filho. Você tem razão. Acho que a gente anda subestimando muito você e esquecemos que você cresceu e tem suas próprias responsabilidades.

- Relaxa, mãe! Eu amo muito vocês e se realmente acontecer de eu sentir algo por alguém e quiser assumir isso, eu vou conversar com vocês de boa.

Gisele abraça Pedro fortemente e acariciando seus cabelos, lhe dá um beijo no rosto.

 

Anastácia ouve batidas na porta e decide atender quando se depara com um vizinho à sua espera.

- Oi! Tudo bem? – Ela o cumprimenta.

- Oi, Anastácia! O Arthur está aí? Preciso falar com ele!

- Só um momento. – Ela decide chama-lo. – Amor, tem gente te chamando aqui. Desce aí rapidinho!

- Obrigado! – Diz o vizinho, grato.

Alguns minutos depois, Arthur chega e o vizinho comenta.

- Estou precisando de uma forcinha sua. Será que pode me ajudar?

- Posso sim. O que se trata? - Pergunta Arthur, curioso.

- É que está tendo mudanças na casa ao lado da minha e preciso de uma pessoa pra me ajudar a levar a geladeira. Ela é bem pesada.

Ao ouvir aquilo, Anastácia interfere:

- O senhor procurou a pessoa certa. O meu marido pode ajudar sim. Ele é forte como um touro.

- Amor, não exagera! – Diz Arthur, ficando sem graça.

- Ah para com isso! Senhor, olha os músculos dele. Meu marido faz flexões, abdominais, academia quase todo dia...

- Amor, deixa isso pra lá! – Interfere Arthur, um pouco vermelho.

- Já que o seu marido é saradão, então ele vai conseguir ajudar bastante. – Diz o vizinho.

- Bora lá! Onde está essa geladeira? – Pergunta Arthur, decidido ignorando a mulher.

Assim que o vizinho sai, ele o segue em seguida.

 

Grace atende a porta e fica feliz ao ver Júlia. As duas se abraçam fortemente. Entre cumprimentos e boas risadas, as amigas fazem uma pausa para um café.

- Já esteve na casa da Gisele? – Pergunta Grace.

- Ainda não, mas devo passar na casa dela mais tarde.

- E como está o Pablo?

- Estamos bem. Amiga, eu sinto muitas saudades de vocês sabia.

- Eu também sinto. A gente viveu tantos momentos incríveis no passado. Hoje em dia, cada um se afastou, teve sua vida.

- Mas a nossa amizade continua prevalecendo sempre, viu.

- Eu sei. Eu e o Murilo também estamos bem. Até pensamos em viajar para Altinópolis qualquer hora desses.

- Isso aí, Grace! Fico feliz que você está bem com o Murilo. E a gravidez?

- De vez em quando, sinto algumas pontadas. Meu filho já quer nascer logo. – Diz ela sorrindo.

- O paizão deve estar todo bobo.

- Ele tem me mimado bastante. Mas me conta: o Pablo ainda está trabalhando na polícia?

- E ele larga essa profissão por acaso? Já conversamos mais de mil vezes sobre isso. Amiga, eu fico preocupada. Pablo se arrisca muito.

- Ele gosta também dessa área. Foi através dele, que aquela bandida da Maria foi presa.

- Nem lembre desse fato, Grace! Aquela história rendeu muito e ainda mais envolvendo o nosso querido Zeca.

- Zeca errou muito ao se envolver com a Maria, mas fazer o que né? Foi uma escolha errada, que lhe custou a vida. Sinto saudades dele.

- As coisas acontecem do jeito que tem que ser. Você viu como aconteceu a minha aproximação com o Pablo?

- Pois é, amiga. Ele praticamente te salvou de um possível estupro.

- Caramba! Eu tive tanto medo naquele dia que você nem imagina, Grace. Passei por um sufoco.

“- Fica calada ok! Se você colaborar com a gente, estará tudo certo! -Ele fala em seus ouvidos, e ela joga as compras no chão nervosa.

- O que vamos fazer com ela? -Pergunta um dos amigos que acompanhava a gangue.

- Que tal brincarmos um pouco com essa gatinha? O que acham?

Todos riem e fazem sinal de concordância.

- Por favor, me deixa em paz! Levem tudo o que tenho, mas me deixa em paz. -Ela suplica.

- A gente vai deixar você em paz sim, mas antes vamos brincar um pouco pra descontrair o clima. Relaxa! -Diz ele, desabotoando sua blusa e a colocando contra a parede, prendendo seu braço fortemente para que não tivesse chance de escapatória.

Júlia se sente perdida no meio daqueles rapazes e as lágrimas escorrem pela face afora.

De repente, um rapaz desconhecido a encontra naquela situação e atrapalha a tentativa de estupro.

- Larga ela agora!...”

Grace sente que o momento era de abraçar a amiga e toma a iniciativa.

- Eu também passei por um sufoco. Claro, que não se mede à situação que enfrentara, mas fique sabendo que não foi a única.

- Ah Grace, a gente passou por coisas tão chatas que parecem nos marcar pra sempre. A sua suposta morte no passado deixou todo mundo chocado.

- Por causa disso, eu quase perdi o amor da minha vida. – Comenta Grace.

“- Eu estava doida pra chegar aqui e te ver. - Ela balbuciava aquelas palavras sem perceber o que estava falando, pois estava impressionada demais.

-Valeu a pena pra você? - Perguntou ele levando a mão ao rosto delicado dela.

- Sim. Apesar de tudo, o que ficou pra trás ficou.

De agora em diante eu quero ficar perto de você.

- Finalmente nos conhecemos Grace e a partir de hoje, você vai ser feliz comigo...”

As cenas passam pela sua mente como flashes.

“- O que é que ta acontecendo cara? O que é que você vai fazer? Esse barco ta pegando fogo!!!

- Eu vou tentar dar um jeito na situação. - Diz ele, mas ela continuava nervosa...”

A explosão do iate atordoava sua cabeça.

- Me lembro como se fosse ontem, Júlia. Aquele iate explodindo e eu caindo ao mar. Achei que iria morrer.

- Mas você sobreviveu, Grace! Tem um marido que te ama e agora, vai ter um filho.

- Se eu pudesse voltar ao passado, eu jamais teria ido naquele encontro. Me arrependi profundamente. Graças à aquele homem simples, eu consegui me salvar. – Ela conta, lembrando do pescador.

Gabi caminha devagar por uma estrada deserta e se sente perdida por estar ali naquele cenário desconhecido. Não consegue ver nenhuma outra pessoa ali naquela estrada que parecia longa e interminável. Ela sente um arrepio em seus braços e sente alguém se aproximar dela. Ao se virar de costas, ela vê a mãe observando.

- Mãe, a senhora também está aqui! Onde estamos?

- Filha, você precisa focar no seu objetivo.

- Do que está falando, mãe?

- Não deixe ninguém atrapalhar teus planos.

- Mãe, eu sinto sua falta. Por que me deixou?

- Eu admito que fui uma mãe ausente pra você, mas eu tive motivos pessoais que um dia você vai entender.

- Eu sei o que a senhora fez no passado, mas mesmo assim lhe amo muito. – Diz ela, com lágrimas nos olhos.

- Por causa do seu pai que eu me separei de você. Seu pai me matou! Ele acabou com a minha vida e você precisa acabar com a vida dele.

Nesse momento, Gabi se acorda toda assustada na cama e fica pensativa.

 

Wallace troca mensagens com Sônia, escondido de Doroth como sempre, mas um dia a falha acontece.

Wallace esquece do celular em cima da mesa da cozinha e sai apressado pra trabalhar. A mulher organiza a cozinha quando se depara com o celular do marido.

“Wallace só não esquece a cabeça porque está grudado”.

De repente, uma notificação no whatsapp chega na tela e Doroth fica perplexa quando lê.

“Mas que merda é essa? Soninha chamando meu marido de tesudo.”

Ampliando Ideias. Mergulhe nesse mar de emoções!

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