Mãe Conheço a tua força, mãe, e a tua fragilidade.Uma e outra têm a tua coragem, o teu alento vital.Estou contigo mãe, no teu sonho permanente na tua esperança incertaEstou contigo na tua simplicidade e nos teus gestos generosos.Vejo-te menina e noiva, vejo-te mãe mulher de trabalhoSempre frágil e forte. Quantos problemas enfrentaste,Quantas aflições! Sempre uma força te erguia vertical,sempre o alento da tua fé, o prodigioso alentoa que se chama Deus. Que existe porque tu o amas,tu o desejas. Deus alimenta-te e inunda a tua fragilidade.E assim estás no meio do amor como o centro da rosa.Essa ânsia de amor de toda a tua vida é uma onda incandescente.Com o teu amor humano e divinoquero fundir o diamante do fogo universal. António Ramos Rosa, em “Antologia poética”. [prefácio, seleção e bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes]. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2001. Mãe Conheço a tua força, mãe, e a tua fragilidade. Uma e outra têm a tua coragem, o teu alento vital. Estou contigo mãe, no teu sonho permanente... Saiba Mais: