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Segundo Capítulo de Fascínio

 

Fabiano estranha a atitude de Suany, quando lhe faz aquela pergunta e decide contornar a situação antes que as coisas comecem a se estranhar entre eles.
- O que aconteceu foi que uma jovem, que não conheço direito veio apressada em cima de mim e me entornou uma bebida, que acabou me molhando todo.
- Entendi. E essa garota tem nome? - Questiona Suany, séria.
- Suany, por acaso está desconfiando de mim? - Pergunta Fabiano, sem entender.
Guilhermina decide interferir na conversa e falar com a futura cunhada:
- Aconteceu apenas um incidente. Nada demais!
- Eu não gostei dessa garota ter se esbarrado em você.
- Deixa de ser ciumenta. Não percebe que tenho olhos só pra você? - Se aproxima Fabiano e lhe beijando nos lábios.
- Não devia ter deixado você ir nessa festa.
- Deixa de ser boba. Eu te amo muito e estou prestes à me casar contigo dentro de alguns dias.
- Você é meu e de mais ninguém. - Diz Suany, se rendendo aos beijos do rapaz.
- Aí que bom que as coisas entre vocês se resolveram. Melhor eu tomar minha água! - Diz Guilhermina, se afastando e deixando os dois trocando carinhos.

Confia em Mim

Chegando em casa, Lisiane fica pensativa na proposta de Richelle e se aproximando da mesa, encontra faturas e mais faturas.
"Numa certa parte, ela tem razão. Preciso mudar de vida."
A lembranças das palavras de Richelle vêm a mente como um flashback.
Por mais que a proposta seja tentadora, Lisiane sabia que ficar com Fabiano é uma chance de ouro.
"Eu não preciso amá-lo. Isso vem com o tempo. Só preciso da grana dele. Lisiane, o que você está falando? Não, não posso pensar assim. Preciso esquecer isso!"

No dia seguinte na mansão, a família toma café e Guilhermina comenta com Suany sobre o irmão:
- Então, as coisas se resolveram entre vocês?
Verena fica séria diante da pergunta da filha pra Suany e questiona:
- Como assim? Aconteceu algo que eu não sei?
Suany sorri e pega na mão do noivo, que toma o seu café.
- Não se preocupem. Eu e o Fabiano já conversamos.
- Ah sim! Você estava tão preocupada ontem. - Comenta Guilhermina.
- Eu e o seu irmão confiamos um no outro. - Diz Suany.
- Com certeza, Suany! - Responde Fabiano, deixando todos em silêncio.
- Meu filho, você já viu o seu terno? - Pergunta Verena, mudando de assunto.
- Hoje mesmo eu vou ver se está pronto. - Diz Fabiano.
- Ótimo! Guilhermina, e quanto os convites?
- Minha mãe, já foram enviados metade dele. Outra metade estou providenciando hoje. - Responde a filha.
- Paulo, tenho que admitir: o seu trabalho foi perfeito. - Elogia Verena, diretamente para Paulo que estava calado sob a mesa.
- Obrigado, minha mãe! - Agradece o filho.
- Tenho que reconhecer que seu talento faz a diferença na nossa família.

Lisiane sai de casa um pouco apressada para não perder o ônibus mas Richelle a atrapalha em seu caminho.
- Você por aqui?
- Oi, amiga! - Diz Richelle, a beijando no rosto e lhe abraçando.
- Eu não posso te dar atenção agora. Preciso pegar o ônibus!
Richelle segura a mão dela forte e a detém por um momento.
- Preciso conversar contigo! Me dê alguns minutos.
- Eu tenho que trabalhar, Richelle! Se eu chegar atrasada, meu chefe vai falar no meu ouvido.
- Por favor, eu preciso que você me ouça!
- Garota, você não entendeu! Eu não posso perder o ônibus.
- Mas você é uma tonta!
- Como é que é?
- Uma imbecil. - Diz Richelle, sem medir palavras.
- Olha aqui, vou te falar uma coisa muito séria: eu não vou ficar aqui ouvindo insultos de uma lésbica estranha, não!
- E quem te disse que eu sou lésbica?
- Alguém precisa me dizer? Só suas atitudes falam por si.
- Parece que você perdeu o seu ônibus.
- Filha da p.. - Grita Lisiane, de raiva ao se virar e ver que o ônibus partira.
- É feio xingar na rua. - Provoca Richelle, com ar zombeteiro.
- Se era minha atenção que queria, finalmente conseguiu. Diga logo o que quer!
- Está na hora de você mudar de vida, e que tal começar trabalhando numa empresa reconhecida.
- Você com esse papo de novo! Eu não me interessei pelo Fabiano.
- Jura? Não foi o que ele disse pra mim.
- Como assim? - Se indaga a jovem.
- Ele falou de você pra mim. - Mente Richelle.
- Pára de ser mentirosa, garota! Como soube que eu moro aqui, hein? Por acaso, me seguiu ontem a noite?
- Voce acha que eu te seguiria?
- Sei lá. Você é uma garota estranha.
- Lisiane, eu tenho meus meios de descobrir tudo e acho que você precisa de uma oportunidade única.
- Eu vou conseguir meus objetivos, sim mas com meu esforço.
- Eu acredito no seu potencial, mas você precisa da minha ajuda. Agora, se você quer ser desvalorizada pelo seu chefe e ganhar um mísero salário mínimo por mês, o que eu posso fazer né?
Lisiane fica perplexa com as palavras de Richelle.


Um pouco distante dali... 

A campainha toca e o jovem Tony decide abrir a porta.
- Oi! Senti saudades!
- Eu também senti, meu tesudo. - Diz Suany, provocante.
O rapaz a pega no colo e fechando a porta rapidamente, a beija toda.
- Você me instiga, sabia? - Diz ele.
A jovem se rende aos seus beijos e lhe arranha devagar nas costas.
- Só de pensar que você vai se casar com aquele trouxa, me dá uma raiva que você nem imagina.
- Eu preciso, amor! Mas a gente vai continuar se vendo.
- Eu quero mesmo continuar te vendo. Você não vai me escapar tão fácil.
- Então, aproveite o dia de hoje! - Diz Suany, tirando a blusa enquanto Tony lhe beija o pescoço.

Pegação

Lisiane fica pensativa sobre o assunto e Richelle lhe entrega um cartão de visitas. 
- Vai até a empresa hoje e leva o seu currículo. Fiquei sabendo de uma vaga lá e você tem carisma. Você vai conseguir!
- Eu não sei porque motivos ainda lhe dou ouvidos. 
- Porque você sabe que eu tenho razão.
- Como pode ter certeza que vão me contratar?
- Eu tenho meus meios. Confia!
Lisiane fica olhando o cartão, séria.

Horas se passam e Fabiano chega na empresa. Lisiane, que já estava lá o vê chegar. A recepcionista o cumprimenta e ele se aproxima do elevador. Ao deixar a porta abrir, ele entra quando de repente, Lisiane se aproxima correndo e entra junto. O rapaz fica surpreso ao rever a jovem.
- Oi! Você de novo?
- Oi Fabiano! Nossa, que coincidência te encontrar por aqui.
- Eu trabalho aqui. - Diz ele, sorrindo enquanto as portas se fecham.
- Sério? Caramba! E olha que eu nem sabia disso.
- Se a gente combinasse algo, talvez nem daria certo. Coincidência mesmo!
- Pois é! - Diz a jovem, sorrindo.
- Mas o que faz aqui? - Pergunta ele curioso.
- Acho que fiquei perdida. Vim trazer um  currículo e me mandaram ir direto pra recepção.
- Mas a recepção fica no primeiro andar e estamos indo pro quarto.
- Caramba! Eu nem percebi. - Diz ela, fingindo ter cometido um erro.
- Não se preocupa com isso! Posso dar uma olhada no seu currículo?
- Claro! - Diz a jovem, tirando-lhe da bolsa.
- Se eu puder ajudar, pode ser que você consiga uma oportunidade.
- Muito obrigada! - Diz a jovem, entregando-lhe o papel.
Fabiano pega o currículo e analisa rapidamente.
- Parece ter ótimas experiências.
- Mas está muito difícil conseguir algo hoje em dia.
- Posso ficar?
- Mas é claro que pode. - Diz a jovem.
A porta do elevador se abre e Fabiano decide sair.
- Foi um prazer revê-la. Boa sorte!
- O prazer é todo meu. 
Fabiano e Lisiane se despedem e se afastam. A porta do elevador se fecha novamente e a jovem fica séria.
"Tudo ao seu tempo."

Fabiano entra em sua sala e alguns funcionários se entreolham e cochicham.
- Quem era aquela que veio com ele no elevador hein?
- Sei lá. Mas a jovem é bonita! E dá de dez a zero na Suany.

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