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Quinto Capítulo de Fascínio

 

Pra se dar bem e garantir a vaga na área da cozinha, Lisiane decide mentir para Suany e tenta convencê-la de que precisa desse trabalho.
- Eu estou desempregada há meses e já trabalhei como auxiliar de cozinha. Sou uma pessoa rápida, organizada, focada e gosto de deixar as coisas tudo limpo. Eu preciso garantir essa oportunidade pra mim porque estou precisando quitar algumas dívidas que tenho e ajudar minha família. – Diz Lisiane.
- Entendi. – Diz Suany, observando a jovem de cima a baixo. – Sendo assim, já está decidido! Nem vou entrevistar outras pessoas. Eu vou lhe dar essa chance, mas só quero te lembrar que é apenas um dia.
- Muito obrigada, Suany! Eu nem sei o que dizer de tão feliz por essa chance.
- Caso a minha sogra queira ficar contigo depois e assinar sua carteira, aí é com ela e não comigo, mas não te garanto nada, viu querida!
- Tudo bem! – Diz Lisiane, consentindo.
- Em alguns dias, eu vou entrar em contato contigo novamente. Fique no aguardo de minha ligação!
- Pode deixar, Suany! – Responde Lisiane, se sentindo feliz por dentro.
- Pode ir agora! É só virar à esquerda.
- Obrigada! – Diz Lisiane, se retirando da sala.
Por lá, o mordomo já a aguarda e a leva até o portão da mansão. Ao sair, Lisiane vibra de alegria.
“Deu tudo certo.”

Felicíssima
 
Enquanto isso na academia, Tony malha e o celular começa a tocar. Ele decide parar o que está fazendo e atende a ligação.
- Fala gostosa!
- Tony, onde você está?
- Aonde você acha que estou? Na academia né! Por que? Já está com saudades?
- Eu te liguei rapidinho pra falar contigo. Não posso demorar porque senão chega gente e aí, tu sabe né? Tenho que ser discreta!
- Mas me diga: o que você quer, gostosa?
- Eu consegui depositar a grana que você me pediu. Já está na sua conta bancária!
- Mas que maravilha, meu amor! Depois vejo no meu celular.
- Aproveite esse dinheiro e tenta ajeitar a casa e não me gaste com bobagens.
- Pode deixar, meu amor! Eu vou fazer um bom investimento com essa grana.
- Acho bom! Foi muito difícil conseguir isso.
De repente, Verena a encontra falando no telefone e Suany ao virar-se, se surpreende com ela.
- Preciso desligar aqui. A gente vai se falando. Beijos! – Diz ela, desligando o celular imediatamente. – Dona Verena, nem a vi chegar. Está tudo bem?
- Eu vim mais cedo porque tinha umas coisas pra resolver em casa. Mas com quem estava falando, querida?
- Minha mãe. – Ela mente. – Sabe como é né essas pessoas idosas?
- Mas está tudo bem com ela?
- Está sim, dona Verena. Ela está preocupada com o aluguel da casa e eu resolvi ajudá-la.
- Entendo. Sua mãe precisa de um lugar melhor, uma casa só dela e eu me disponibilizei a ajudar.
- Ainda não me casei com o seu filho, dona Verena. Não acho conveniente aceitar a sua ajuda em relação a isso, pelo menos por enquanto. Quero estruturar minha vida aos poucos ao lado do seu filho.
- Está bem, minha querida! Quando telefonar pra sua mãe novamente, mande um abraço.
- Obrigada! – Agradece Suany.
Ao deixar Verena se afastar, Suany solta um ar de alívio e fica pensativa.
 
Entrando em seu quarto, Verena fica desconfiada da atitude de Suany e acredita na hipótese da jovem estar escondendo algo. Ela decide pegar o telefone e fazer uma ligação.
- Alô! Você tem um tempinho pra mim hoje? Preciso conversar contigo.
 
Lisiane chega em casa e decide descansar um pouco no sofá. De repente a campainha toca.
- Ah não! Quem será agora?
Cansada, a jovem vai até a porta e decide abrir, quando se depara com Richelle.
- Mas você aqui?
- Oie! – Diz Richelle, sorrindo.
 
Na empresa, Fabiano faz algumas anotações quando Guilhermina entra em sua sala.
- Oi irmão! Como estão as coisas?
- Oi Guilhermina. Por aqui as coisas estão se resolvendo. – Diz Fabiano, organizando alguns papéis e mexendo um pouco no computador.
- Eu quero ter um particular contigo. A gente pode conversar?
- Claro! Pode falar. O que se trata?
- Fabiano, você sabe que somos muito próximos e quando eu cismo de falar algumas verdades, você também sabe que eu sou totalmente certa.
- Já até imagino o que se trata, Guilhermina.
- Pois é, meu irmão! Naquele dia da festa, ainda não me convenci de que você estava curtindo com os amigos enquanto Suany estava em casa com a gente.
- Guilhermina, esse assunto foi encerrado. Conversei com a Suany e está tudo certo. Não se preocupa com isso!
- Estou preocupada contigo, meu irmão! Você realmente quer se casar com a Suany de verdade?
- Você já é a segunda pessoa a me perguntar isso. Guilhermina, estou tranquilo. De verdade!
- Sabe o que me parece, meu irmão é que existe alguém na parada. Não é assim que vocês falam?
- E minha irmãzinha querida já está aprendendo a falar gírias né?
- Por favor, Fabiano! Não mude o assunto. O que estamos conversando é sério demais.
- Tá bom, Guilhermina! Eu vou te contar, porque a gente confia um no outro.
- Ótimo! – Diz Guilhermina se sentando diante dele.
- Eu conheci uma jovem e ela se chama Lisiane, amiga da Richelle. A gente se aproximou e acabei a contratando pra empresa.
- Nossa! Essa garota conquistou seu coração né?
- Confesso que fiquei mexido sim por ela, mas não quero que isso interfira na minha decisão de se casar com a Suany.
Guilhermina fica séria ao ouvir aquilo.

 
Lisiane permite a entrada de Richelle em sua casa, que já chega toda animada.
- Como descobriu onde moro? Está me seguindo?
- E você acha que eu ia perder meu tempo te seguindo? Eu descobri por conta própria.
- O que você quer em minha casa, Richelle?
- Calma amiga! Só vim conversar. Bonita casa, hein mas poderia ficar melhor.
- Se queria conversar, pelo menos poderia ter me ligado e a gente ter marcado um encontro sei lá.
- Lisiane, prefiro que os assuntos sejam discutidos pessoalmente, mas enfim fiquei sabendo das novidades. Parabéns! Conseguiu a vaga na mansão!
- Eu sabia! Você veio por isso. Eu só quero ver quando Fabiano se deparar comigo dentro da mansão.
- Ele só vai te encontrar lá se você não for esperta o suficiente pra não ser vista.
- Eu não sei como vou fazer pra me esconder dele na mansão. Aquela casa vai estar cheia de gente.
- O que você achou da Suany? - Richelle decide mudar o assunto.
- Ela parece ser legal. Não acho que ela esteja traindo Fabiano. Bem educada, simpática...
- Pode parar, fofa! Deixe de elogiar aquela cruela. – Diz Richelle, a detendo. – Você não conhece aquela garota, por isso nem a defenda.
- Richelle, o que essa Suany lhe fez pra você ter tanto ódio dela assim? – Questiona Lisiane, deixando Richelle séria.
- Eu só quero ver a Suany pagar por algo que ela me fez. Apenas isso!
- E por isso a me usa pra se vingar? Eu não quero me intrometer na sua vingança.
- Não acha que está tarde, não pra sair do jogo?
- Richelle, eu confesso que aceitei essa proposta, porque realmente eu analisei a minha situação mas percebo que eu entrei numa completa cilada, forjada por você.
- Pára de se martilizar à toa, Lisiane! Você vai ter uma vida de luxo e glamour ao lado de um homem como Fabiano. Eu estou disposta a te ajudar no que for pra você conseguir esse homem, mas se você quer ter uma vida de pobre e um trabalho mixuruca, o problema é teu!
- Você fala de um jeito que me impressiona. Eu gosto da minha vida simples.
- Então, esqueça meu bem! Esqueça a vaga na mansão. Esqueça o emprego que conseguiu na empresa. – Diz Richelle, pegando sua bolsa. – Eu só vim aqui pra te desejar parabéns, mas estou vendo que eu perdi meu tempo. Passe bem!
E ela abrindo a porta, se afasta deixando Lisiane chocada.
 
Em um restaurante próximo, Verena chega e encontra um amigo que a espera. Ela se aproxima e os dois se cumprimentam com um beijo no rosto.
- Confesso que fiquei surpreso com sua ligação, minha cara!
- Espero não ter lhe incomodado, mas o assunto que me veio a lhe procurar, é de grande importância.
- Deixa eu adivinhar: ainda tem desconfianças de sua futura nora?
- Suany é bem esperta. Isso admito! Mas tem coisas que percebo que parecem meio estranhas.
- Alguma novidade?
- Só uma informação que tive. Parece que a jovem está tendo problemas familiares e hoje, ela me deixou claro que a mãe está com dívidas de aluguel e que a jovem, lhe deu uma ajuda financeira.
- Você acha que ela está mentindo?
- Eu não sei, Adolfo! Acredito que ela possa estar escondendo algo de mim e da minha família.
- Bom. – Diz Adolfo pensativo diante de Verena e fazendo um silêncio por alguns instantes e depois em seguida, continua: - Você me disse que lhe daria um presente à ela, como uma forma de teste.
- Mas eu dei. – Diz Verena, confiante.
- Certo e como foi a reação dela diante da jóia?
- Ela se fez de inocente e se recusou a receber o presente assim de imediato. Aí eu a convenci de que aquilo era importante pra mim e ela então, aceitou.
- Diante do gesto que ela fez, você ainda a desconfia? Pode ser que ela esteja realmente sendo sincera nesse ponto.
- Você está certo! Pode ser que eu esteja ficando muito insegura com relação a Suany ultimamente.
- Verena, tente-se acalmar! Você não vai perder o seu filho por conta de um casamento.
- Eu sei, Adolfo! Só tenho meus receios de que ele pode ser infeliz nessa relação.
- Vai dar tudo certo. Aproveite! Vou pedir um vinho. Aceita?
- Sim. Com o maior prazer! – Diz ela, sorrindo.

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