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Sétimo Capítulo de Fascínio

 

Com o decorrer das horas, Suany chega na mansão. Assim que sai do carro, o mordomo a encontra e lhe comunica que Verena perguntou-lhe da sua ausência.
- Obrigada por me avisar! Tive um dia cheio. Ela se encontra na mansão?
- Não, senhorita! Está na empresa.
- Certo. Me ajude com as compras no porta-malas por favor! – Pede Suany.
- Tudo bem. Deixa comigo!
Assim que entra dentro da mansão, a jovem decide ligar para o futuro noivo.
- Finalmente, Suany! Estávamos preocupados. Onde você estava? – Pergunta Fabiano, sob o olhar sério da mãe que estava diante dele.
- Eu fui fazer compras, amor! Perdão, o celular estava no silencioso e não consegui ouvir o toque da chamada.

Mulher Motorista

- Poxa! Não faça mais isso! – Reclama Fabiano. – O mundo hoje em dia está perigoso demais e você anda sozinha por aí.
- Desculpa, amor! Agradeço a preocupação, mas isso não vai se repetir.
- Acho bom, Suany! Não quero que nada de mal lhe aconteça.
- Você é tão fofo comigo. Minha sorte ter te encontrado, sabia? Tenho que agradecer aos céus por você ter entrado em meu caminho.
- Eu prometi à sua mãe que ia cuidar de você e vou cuidar, pode ter certeza!
- Eu também vou cuidar de você, meu amor. Agora, preciso desligar ta bom! Tenho que tomar um banho.
- Mais tarde chego em casa. Se cuida! Te amo!
- Também te amo. – Diz ela, encerrando a ligação.
Verena toma mais um gole de café e observando a expressão do filho, pergunta:
- Ela falou onde estava?
- Foi fazer compras. Deve ter ido ao shopping!
A socialite fica séria com aquela resposta.
 
No banheiro feminino da empresa, Lisiane decide ligar para Richelle.
- Você tem certeza de que não sabe quem é esse amante da Suany? Isso se ela tiver algum né?
- Claro que ela tem. – Responde Richelle.
- Se você tem tanta certeza assim, então você sabe quem é ele.
- Não. Eu não o conheço. Você acha que se eu o conhecesse, eu não teria dito antes?
- Ah sei lá Richelle. Você me colocou nesse plano absurdo de desmascarar ela.
- Sim, mas eu não conheço o homem que sai com a Suany. Eu o vi algumas vezes com ela, mas não sei o nome e nem sei o que ele faz da vida.
- Caramba! Que batata quente você colocou em minhas mãos hein? Como vou provar para o Fabiano essas coisas se eu não tenho a mínima ideia de onde procurar?
- Por isso que eu a infiltrei dentro da mansão. Lisiane, você estando naquela mansão vai conseguir ter informações boas em relação a esse assunto.
- Eu vou tentar mas não garanto nada. Eu acho que tem algumas pontas soltas dentro dessa história que pode nos ajudar e muito.
- Como assim?
- Hoje ouvi uma conversa de que ela estava fora de casa e eles estavam tentando entrar em contato e nada de respostas da parte dela.
- É um bom sinal, Lisiane. Percebe agora que eu estou falando a verdade?
- Pode ser, Richelle mas só teremos certeza mesmo se tivermos provas concretas. Vou desligar aqui antes que alguém chegue. Estou na empresa ainda.
- Qualquer novidade, me avisa!
Assim que encerra a ligação, Lisiane guarda o celular e sai porta afora.
A funcionária Rosilene a encontra saindo do banheiro.
- Já terminou o seu serviço?
- Ainda não, mas pretendo.
Assim que Lisiane se afasta, a funcionária fica séria.
“Essa garota não me engana.”

Tony abre o aplicativo do banco no seu celular e confere o extrato bancário.
“Que belezinha! Dinheiro na conta e eu vou aproveitar.”
Em seguida, ele decide fazer uma ligação.
- Oi, é da pizzaria? Quero encomendar uma pizza com tudo que tem direito.
 
Ainda na empresa, Fabiano pega suas coisas da sala rapidamente e na hora que abre a porta pra sair, Lisiane esbarra nele propositalmente, fazendo cair os documentos pastas ao chão.
- Caramba, como sou desastrada! Me perdoa!
- Relaxa! Acontece. – Diz Fabiano, catando os papéis do chão imediatamente. – Achei que já tinha ido embora. Está passando do seu horário.
- Eu vou já. Só estou terminando de fazer umas coisas aqui.
Assim que Fabiano consegue recolher todos os documentos, Lisiane aproveita o momento que estava sozinho com o rapaz e decide fazer algo por impulso. Ela o beija na boca e o rapaz acaba ficando surpreso com aquela atitude.


- O que foi que eu fiz? Caramba! Não era pra ter acontecido isso. – Diz a jovem, se levantando do chão imediatamente e organizando suas coisas, fingindo estar arrependida e envergonhada por seus atos.
- Não! Espere! – Diz Fabiano.
- Estou com vergonha. Você, um homem prestes à se casar... Preciso ir embora.
- Lisiane, calma! Relaxa!
- Eu entendo se você quiser me mandar embora.
- Eu não vou te mandar embora. Estou gostando dos seus serviços. Só que o que aconteceu aqui agora me pegou de surpresa. Não esperava.
- Preciso ir. Como você mesmo falou, já passou do meu horário.
- Eu gostei do seu beijo. – Declara Fabiano, fazendo a jovem ficar séria e um pouco mais controlada.
- Não podemos ter esse tipo de intimidade. Eu nem sei porque fiz isso. Ah sei lá, acho que você mexe comigo.
- Sério? Bom, eu também confesso que fico assim com você.
- Melhor esquecermos o que aconteceu aqui né? Pelo menos para o bem de todos.
- Quer que eu te acompanhe?
- Não precisa. Obrigada! Tenha uma boa noite, Fabiano! – Diz ela, se despedindo e se retirando do local um pouco apressada.
Fabiano deixa as coisas em cima da mesa e a segue pelo corredor.
- Lisiane?
Assim que ouve o chamado dele, ela para e se vira ao encontro do rapaz.
- Eu preciso te falar uma coisa.
- Diga, Fabiano!
- Sempre tive vontade de beijá-la. Só não tinha coragem de fazer isso.
E ele tasca um beijo em Lisiane, em pleno corredor da empresa, num momento em que a maioria dos funcionários já haviam encerrado o seu expediente.

Beijo Surpreendente

Na mansão, Suany abre o cofre do seu quarto e retira a caixa onde se encontra o colar de esmeraldas esverdeadas e fica admirando por uns instantes.
“Muito em breve vou estar com você no meu lindo pescocinho.”
Ela retira a jóia da caixa e decide se exibir de frente ao espelho.
 
Lisiane decide se afastar de Fabiano rapidamente.
- Isso não era pra estar acontecendo entre a gente.
Fabiano coloca a mão na cabeça e diz:
- Tem razão! Acho que perdemos o controle da situação.
- Você é um homem interessante, mas não posso me envolver contigo.
- Desculpa por te beijar. Não devia ter feito isso.
- Tudo bem. Mas vamos tentar evitar essas coisas por aqui. Não quero me comprometer com ninguém.
- Você está certa. Nem eu posso me comprometer também.
- Boa noite! Amanhã estarei aqui novamente. Fica tranquilo!
Lisiane entra no elevador e em seguida, as portas se fecham. Fabiano fica pensativo na atitude que fez naquela noite.
“Caramba, que noite foi essa?” 

Guilhermina para o carro no posto de gasolina e o frentista a atende. Os olhos de ambos se cruzam e ela fica admirando pelo retrovisor o jeito dele e o seu corpo físico.
“Que delícia.”
Ele acaba percebendo que ela estava o observando o tempo todo e assim que termina de encher o tanque, se aproxima e pergunta:
- Algo mais, senhora?
- Por enquanto, está tudo certo.
- Como seria a forma de pagamento?
- Débito. Mas tenho uma pergunta a lhe fazer.
- Sim, diga!
- Você é casado?
- Não, senhora!
- Eu vou deixar meu telefone, caso queira entrar em contato pra gente sair.
- Tem certeza disso?
- Absoluta. – Diz ela piscando o olho pra ele.
O frentista recebe o cartão da mão dela e agradece, colocando-o no bolso.
- Vou pegar a maquininha. Já volto!
- Aguardo. – Diz Guilhermina sob o volante.
Assim que volta, o rapaz pega o cartão de débito com ela e passa na maquininha.
- Deseja a sua via?
- Não, gato! Só desejo você mesmo. – Diz ela, sorrindo.
O frentista lhe entrega o cartão de débito, sem jeito e ela avisa, antes de partir:
- Não me esquece de ligar, hein?
- Tá bom! Pode deixar!

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