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Mais tarde, Teófilo chega em casa e
encontra Rubi transtornada.
- O que houve minha filha?
- Aquela mulherzinha quer estragar a
minha vida, meu pai.
- Quem que você está falando?
Nair e Arthur chegam na hora exata.
- Da Simone, meu pai. Ela me ameaçou só
porque eu briguei com a filha dela. -Desabafa Rubi.
- Por que você fez isso Rubi? Eu estou
cansado de dizer pra evitar as provocações da filha dessa mulher.
- Pai, eu não vou deixar ela falar mal do
senhor né? Eu tenho que te defender oras.
- Você é um grande orgulho pra mim, Rubi.
Sempre a Simone atrapalhando nossas vidas. Você viu Nair? Agora você acredita
na cobra que anda fazendo o nosso inferno aqui dentro dessa casa. Com ela em
nossas vidas, eu não tenho paz, nem mesmo dentro da minha própria casa. - Esbraveja
Teófilo.
- Pai, o que o senhor vai fazer? A Simone
não pode nos tratar desse jeito.
- Não se preocupe. Eu vou tomar minhas
providências.
- Teófilo, o que você vai fazer? -Interfere
Nair, preocupada.
Teófilo sai irritado porta afora e não
responde a mulher.
Rubi vibra com a atitude do pai e Arthur
a encara.
- O que está olhando? Nunca viu? -Ela
questiona.
- Rubi, o que você aprontou hein? -Pergunta
Nair, determinada.
- Não é da sua conta, Nair. -Ela se
retira.
Simone fecha a janela quando a campainha
toca. Ela atende.
- Você por aqui? -Ela se surpreende.
- Simone, que história é essa de você
ameaçar a minha filha?
- Ah, eu vejo que já ficou sabendo.
- Como você pode ser tão vil?
- Vil? Você não sabe o que a sua filha
fez né? Sua filha humilhou a Débora mais uma vez e eu não fiquei calada não. Eu
defendo a minha filha com unhas e dentes. Eu sou mãe da Débora e não vou deixar
sua filha maltratar ela não.
- Simone, eu quero que você deixe a minha
família em paz.
- Se for com a Rubi, pode ficar sabendo
que não vai ter paz. Enquanto ela estiver aprontando, eu vou interferir sim.
- O que você pretende fazer com a minha
filha, hein?
- Se necessário, eu a mando prendê-la. Eu
ligo pro ajuizado de menores ou pra polícia, seja o que for, mas eu a denuncio.
Eu tenho coragem, Teófilo!
- Você não vai fazer isso! Você não vai
prender a minha filha! Entendeu?
- Ela que não ande na linha senão eu tomo
as minhas providências.
- Como você não tem coração!
- Quem não tem coração é você, que não
consegue enxergar os erros da Rubi. Pra você, ela é um anjo de candura, mas
para os outros que a conhece, ela não passa de uma adolescente rebelde que anda
sentindo falta da escola e de uma boa surra. -Ela fala determinada com fúria.
Uma semana depois, Kathleen percebe um
pouco de febre em Vinícius que não consegue dormir. Ela acorda cedo, chama o
pai e os dois decidem analisar a situação do menino. Keyla acorda com o barulho
na cozinha e encontram-nos se preparando pra sair.
- O que está acontecendo? Vocês vão
aonde?
- Keyla, cuide da casa que eu vou levar a
sua irmã e o Vinícius ao médico. Ele não amanheceu bem esta manhã. -Diz o pai,
colocando uma jaqueta por cima do ombro.
- Pai, o que ele tem? -Ela pergunta
curiosa.
- Eu não sei, filha. Pode ser uma virose,
talvez. -Ele responde, preocupado. - Kathleen, está pronta?
- Sim, pai. - A jovem responde do quarto,
trazendo a criança. - Tchau, maninha!
- Tchau! -Keyla despede-se dos dois.
Chegando ao posto de saúde público, Kathleen
observa a quantidade de pessoas na fila e se preocupa com o estado de saúde do
filho. Ezequiel a conforta.
- Ele está mesmo ruím, não é?
- Sim, pai. Eu não sei o que eu faço.
- Vamos ter que aguardar.
- Esse é o problema, meu pai. Aguardar.
De repente, uma senhora passa mal e é
socorrida por algumas pessoas e procura atendimento médico rapidamente pra ela.
A recepcionista diz que ela precisa aguardar pois não tem como ajudá-la naquele
momento. Kathleen olha pra Ezequiel indignada com o menino ao lado.
Enquanto muitos reclamavam pela falta de
atendimento do posto, a senhora não conseguia ficar bem. Ezequiel deixa
Kathleen um pouco e decide ajudar a senhora também a ser atendida depressa. Percebendo a gravidade, os enfermeiros enfim a socorrem e a
levam pra emergência, priorizando tal ocorrido.
- Foi uma atitude muito nobre da sua
parte. -Diz Kathleen ao pai.
- Eu tinha que fazer algo né? Você me
conhece perfeitamente! -Diz ele sorrindo um pouco.
Depois de meia hora na fila da
emergência, Kathleen é atendida e Vinícius é examinado pelo doutor Ricardo, um
especialista que cuida de várias crianças do bairro.
- E então, doutor? O que ele tem? -Pergunta
ela aflita.
Ele vira-se à jovem e diz:
- Seu filho está com Dengue. Ele vai
ficar em observação por algumas horas, mas não se preocupe, ele vai ficar bem.
Eu vou passar uma receita e você pode pegar aqui mesmo na farmácia os
medicamentos necessários pra dar à ele na hora certa, ouviu? Mas antes quero
que ele fique por algumas horas no soro fisiológico ok!
- Obrigada, doutor! Eu fiquei muito preocupada.
- Não precisa se preocupar, Kathleen. A
sorte dele é que essa Dengue não é das graves. Mas é muito importante que você
e a sua família se previna dela.- Recomenda o médico.
- Claro, doutor! Eu vou tomar as melhores
precauções possíveis.
- Bem, o seu filho vai precisar tomar
bastante líquido, como suco, água e um repouso também seria ideal.
- Eu não sei como vou lhe agradecer. -Ela
responde, gentil.
O médico sorri com o jeito de Kathleen e
responde:
- Que tal começando a analisar melhor o
lugar onde vocês moram.
Enquanto isso, Estela decide procurar
informações de Kathleen e descobre que ela já estudara com seu namorado. Já
Daisy decide investir no namoro com Ariosvaldo e Cecília decide iniciar um
curso de informática com a amiga Mel. O seu primeiro dia é super legal.
Kathleen cuida do Vinícius quando Hiroshi
a encontra.
- Oi, amor! Como está o nosso menino?
- Está bem agora. Ele está em observação.
- Você precisa de alguma coisa?
- Sim. Eu preciso da sua companhia.
- Claro. Eu vou ficar com vocês.
- Hiroshi, eu falei brincando. Às vezes,
você pode ter algum compromisso.
- Não se preocupe! Eu não tenho nada pra
fazer hoje mesmo. -Ele sorri, alegremente.
Mais tarde, os alunos da escola
participam de um movimento na luta contra a Dengue. Os professores organizam
grupos de patrulha pra fiscalizarem as casas da população do bairro. Daisy e
Ariosvaldo visitam a casa de Simone que os recebem gentilmente e Cecília e Mel,
a casa de Nair. Os adolescentes vasculham tudo, principalmente vasos de
plantas, tonéis, caixas d’águas e outros recipientes. Daisy enche de areia o
prato do vasinho de planta de Simone e recomenda:
- Lave com esponja, água e sabão todos os
pratos de vasos de plantas que você tiver em sua casa, pelo menos uma vez por
semana. Se você tiver plantas aquáticas, troque a água também uma vez por
semana, sempre os lavando bem.
- Obrigada pela dica, Daisy. Eu vou saber
direitinho o que fazer. A Dengue não vai entrar em minha casa, não! Não mesmo!
Ariosvaldo interrompe um pouco o diálogo:
- É sempre bom evitar água da chuva
acumulada sobre a laje de sua casa. As calhas, as garrafas destampadas também
precisam ser cuidadas. É muito importante deixar a tampa da caixa d’água bem
fechada pra evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegyphti.
- Então, é necessário tratar a piscina
também, né? -Pergunta curiosa Simone.
- Sim. O tratamento é feito com cloro. -Ele
responde.
SBP lança movimento contra o Aedes
Ao saírem da casa de Simone, Ariosvaldo é
surpreendido com um beijo da namorada.
- O que foi? -Ele se espanta.
- Nada. Você mereceu, sabe tudo!
Ariosvaldo sorri alegre.
Enquanto isso, Cecília também está com a
mão na massa. Ela verifica as vasilhas, os ralos de banheiros e os recipientes
que armazenam água facilmente. Nair fica despreocupada quando a vistoria
termina.
- E então, está tudo ok? -Ela pergunta
preocupada.
- Sim, Nair. A sua casa está cuidada.
- Nossa! Que boa notícia! Com essa
epidemia por aí, eu já estou preocupada.
- É só você tomar as melhores medidas que
a Dengue jamais vai entrar na sua casa. -Ela responde. - Não é isso, amiga?
- É isso, sim, Cecília. Se todos
ajudarem, o nosso país estará livre dessa doença. - Finaliza Mel.
- Vocês têm razão, meninas! Vamos lutar
que um dia, venceremos!
- É assim mesmo que se fala, Nair! -Diz
Mel.
No escritório, Estela aguarda um
telefonema ansiosa quando o celular toca.
- Alô, senhorita Estela! Posso ajudá-la?
- Sim. Eu preciso saber daquelas
informações que eu lhe dei sobre Kathleen.
- Claro! Eu verifiquei-as pra senhorita.
- Ótimo! E quais são as boas notícias?
- A tal Kathleen que a senhora pediu pra
me checar é uma moradora mineira, residente de São Lourenço. Mora com o pai e a
irmã e possui um filho chamado Vinícius.
- Esse filho não é do Wellington, não é? -Ela
fica preocupada.
- Não, senhorita! Ele é filho de um rapaz
chamado Fábio, morador do estado de Alagoas. Ele está separado da jovem.
- Interessante! O que mais tem pra mim?
- Apenas isso, senhorita. Qualquer coisa,
eu ligo pra lhe trazer mais informações sobre a jovem.
- Obrigada por tudo! Continue investigando
que o seu dinheiro está garantido. -Ela se despede e desliga.