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Primeiro Capítulo de Estréia de Com Quem Eu Fico?


O helicóptero sobrevoa a região da Ilha Grande. 
Era Humberto Fontana, dono de um dos maiores resorts do estado carioca. Homem sério, intelectual, decidido e comprometido com o trabalho. Apesar de estar sempre viajando a negócios, ele era o tipo de pessoa que não deixava ninguém na mão. Sempre estava disposto a ajudar as pessoas a crescer. A única pessoa que não sabia reconhecer isso era Verônica, uma jovem mimada e que só pensa em festas e diversão. Tinha cabelos loiros, era branca, sensual, extrovertida e de lábios carnudos. Arrogante, metida e gostava de se vestir bem e se sentir popular entre as amigas. Ela tem um rolo com Yuri, "um filhinho de papai" que gosta de se sentir o melhor da turma. 
Assim que o helicóptero é avistado em Lopes Mendes, os empregados já se organizam pra recebê-lo. Humberto ao descer no heliporto, agradece o piloto Tenório e caminha devagar até a entrada da mansão.
- Bom dia patrão! Como foi a viagem? - Pergunta a governanta.
- Bom dia! Foi ótima! Eu estou me sentindo cansado.
- Deixe-me que eu ajudo o senhor. - Diz ela, se prontificando.
- Minha filha, cadê? - Ele pergunta, entregando a mala.
- Verônica está deitada, senhor!
- Certo! Tem alguma novidade pra mim?
- Telefonaram do escritório, pedindo que o senhor revisasse alguns documentos ainda hoje e que mandasse pra eles até o fim da tarde.
- Acho que eu já sei do que se trata. Algo mais?
- Não senhor. - Diz ela, gentil.
- Muito obrigado!


Viagem

Nesse instante, Verônica desce as escadas e o vê na sala.
- Pai! - Ela corre e ao abraça.
- Oh minha filha! Saudade!
- Também! - Diz ela, feliz.
- O que tem aprontado?
- O senhor me conhece, né? Sabe que sou um anjo de candura.
- Sei. Espero que não esteja pensando em continuar com aquele garoto.
- Já vai começar? Eu gosto do Yuri de verdade!
- E eu não gosto de moleques do perfil dele.
- Pai, ele é legal! A família dele tem dinheiro assim como o senhor.
- Não importa. Ele tem um jeito playboy e isso não me agrada.
- Deixa de ser um velho implicante. - Diz Verônica.
- Eu só me preocupo com você. 
- Eu sei e entendo mas fica tranquilo. Yuri vai te surpreender!
- Acho bom mesmo! - Diz Humberto.
- Eu vou pra Vila do Abraão sábado.
- Aposto que o Yuri vai estar lá.
- Com certeza! Vai ter um lual e não tenho hora pra voltar.
- Tá bom, minha filha! Divirta-se e cuidado! Se precisar do Tenório pra te levar, fique a vontade! - Diz ele, se afastando.
- Pode deixar meu pai! - Diz ela toda animada.
A governanta se aproxima e pergunta:
- Deseja alguma coisa, senhorita Verônica?
- Hoje me deu uma vontade doida de comer aquele pudim de leite condensado.
- Eu vou providenciar. - Diz a simpática mulher.


A trama continua em Vila Velha, na Praia do Bomfim. Lá se encontra Daniela, uma carismática jovem de boa índole que sonha em encontrar o seu pai. Divertida, alegre, simpática e romântica, a adolescente adora jet-ski e pega altas ondas com a sua prancha. Sua mãe Wanda tem um bar, onde faz sucesso nos finais de semana.
A jovem acaba de voltar da praia.
- Filha, você já está de volta? Surfou muito? - Pergunta ela, ao ver a filha entrando em casa com a sua prancha.
- Sim. O mar estava bom demais hoje.
- Que bom filha!
- Eu pensei muito naquela conversa que tive com a senhora.
- Dani, você e esse assunto de novo? Eu pensei que tudo estivesse esclarecido.
- Mãe, a senhora tem que ter alguma prova de que meu pai existe. A senhora tem que ter uma foto, pelo menos, ora.

Praia do Bonfim
Praia do Bomfim

- Será possível que você vai me atormentar com essa conversa de novo. Dani, seu pai não te ama. Não adianta procurá-lo, porque ele não quer saber de você.
- Como tem tanta certeza, mãe? Ele não me conhece. Ele não sabe que eu nasci. Não foi isso que me disse ontem à noite? Que meu pai não sabe que você teve uma filha?
- Sim, foi o que eu te disse. Mas e daí? O que você quer agora?
- Eu quero a verdade, mãe. Pelo menos, saber onde ele mora atualmente. Se tem algum parente próximo daqui. A senhora tem que me dizer.
- Bem, eu não vou mentir dessa vez. Quer a verdade? Então, me escute.
Wanda põe a filha em sua frente e começa a contar os fatos que sabe a respeito do assunto familiar envolvido.
- Seu pai é um empresário, Dani. Ele é um homem muito sério e possui negócios no país. Ele tem uma vida diferente da nossa. Tem uma família e por mais que eu soubesse onde ele está agora, seria muito complicado nos aproximarmos dele e contar da sua existência. Eu e ele tivemos uma aventura e o único presente que ele me deu foi você na minha vida. Seu pai nos abandonou.
- Mãe, a senhora não tem contato nenhum com ele mesmo.
- Não. Eu sinto muito, mas tudo que eu sei do seu pai, é apenas isso.
- Eu só queria entender porque ele não quis saber de mim.
- Não vai se sentir péssima agora com isso, filha.
- Mas não cola, mãe. Tudo bem que ele tinha uma família, mas isso não era motivo dele largar a senhora comigo e esquecer que a gente existia.
- Ele cometeu um erro, sim. Mas o que está feito, não vai mudar. Dani, você pode procurar o seu pai, sim. Eu não vou impedir. Eu só quero que você saiba que o seu pai está longe de ser um santo que você pensa encontrá-lo depois de muito tempo. - Ela diz a filha, que ouve atenta cada palavra. - Se você acha que será feliz se realmente encontrá-lo, perca as esperanças, minha filha. Seu pai não é um bom homem. Ele não merece ser chamado de pai.


Nesse ínterim, no centro da cidade de Angra, Odilon, um senhor de sessenta anos e de uma sabedoria imensa, pinta seus quadros na praça. Todos olham o talentoso artista plástico se dedicar em seu trabalho com tanto amor e serenidade. O quadro que ele usa de inspiração é a famosa igreja do Carmo. Ele pega o pincel e molha na tinta branca, colorindo a lateral e a frente da tela. Odilon faz seus trabalhos manuais há trinta e cinco anos, logo após ter perdido contato com uma de suas filhas. Ele leva essa lembrança em seu peito e a sua inspiração se torna guia nesse período da vida. Ao chegar em casa, a mulher pergunta.
- Como foi o seu trabalho? - Pergunta Catarina, uma mulher destemida, independente e bem humorada.
- Foi divertido. Deveria ter visto como as crianças estavam perplexas em ver a tela pronta.
- Espero que elas não te atrapalharam, né?
- Não! Elas estavam acompanhadas pelos pais. Eu estou cansado.
- Eu imagino. Vem que eu vou preparar a sua janta.
- Nossa filha, tem notícias? - Ele senta um pouco no sofá e larga o material de trabalho em cima da mesa do centro.


Igreja do Carmo
Igreja do Carmo


- Ela telefonou hoje de manhã. Disse que tem uma surpresa pra nos contarmos.
- O que será agora, meu Deus?
- Eu não sei, Odilon. Ela me parecia feliz, sabe. Não senti nada estranho em sua voz.
- O que acha? Da última vez que ela nos visitou, ela arranjou um namorado e estava super contente.
- Eu não sei de nada. Eu só me preocupo se ela tiver grávida.
- Não diga besteira, mulher. Nossa filha é ajuizada. Ela sabe o tamanho do problema que nos traria.
- É verdade, Odilon! Eu sinto muito a falta dela aqui conosco. Por isso, eu falo essas besteiras.
- Ela foi fazer a tão sonhada faculdade. Diferente da outra, que nem estudo quis. Sumiu no mundo e nos deixou sem contato algum do nosso neto.
- Odilon, não fale assim. Você sabe o quanto esse assunto me corta a alma.
- Mas é verdade, mulher. Tente entender: ela não vai voltar. O que adianta ficarmos sofrendo aqui, se ela não liga a mínima pra gente. Você precisa esquecer esse assunto.
- Eu não quero mais falar sobre isso, ta bom. - Ela sai, indo em direção á cozinha para pegar os pratos.
- Me desculpa se lhe chateei com isso. - Diz ele, a seguindo.
- Tudo bem. Tem coisas que aconteceram nesta casa e que são difíceis de esquecer.
- Eu penso nela. Acredite! Não queria que ela tivesse saído daqui daquele jeito. Entende?
- Entendo. Um dia ela vai voltar. Eu acredito nisso!
- Também acredito que um dia a gente encontra nosso neto. - Diz Odilon.


Os passos de uma jovem caminham devagar pela calçada.
- Oi, gatinha! Você está linda á cada dia que passa hein? - Flerta um rapaz, levando consigo nas mãos uns livros e uma mochila sobre os ombros, ao passar próximo de Pâmela, uma estudante que cursa biologia. Elogios como este é normal sempre que a jovem vai pra faculdade. Independente e conservadora, Pâmela é dedicada, exemplar e que não mede esforços pra conseguir chegar ao seu tão sonhado objetivo. Como qualquer jovem madura, ela adora acessar a internet e entrar em salas de bate-papo a fim de fazer amizades e contatos profissionais. Olhos azuis, cabelos castanhos e uma altura de um metro e sessenta, ela trabalha numa loja de roupas.


O alerta de mensagens do Whatsapp toca no celular e ela abre a conversa. Era um tal de Robson, querendo conhecê-la.


Interagindo


A partir daquele dia, Pâmela começou a se interessar por Robson e os dois decidiram marcar algo pra sábado, que pode ser uma noite surpreendente.

Ao entardecer na capital do Rio de Janeiro, Ronaldo mergulha ao lado da namorada Rafaela na Praia de Copacabana. Depois de um bom mergulho, um drinque a dois no restaurante primordial. Eles conversam sobre o ambiente e a velha rotina de sempre. Também falam dos planos para o futuro e das expectativas em relação ao trabalho. Os olhos de ambos se cruzam o tempo todo.
- Por que me olha desse jeito? - Ela pergunta, meio tímida.
- Eu gosto de ficar te admirando um pouco. Acho lindo seus olhos. - Ele revela, sorrindo.
- Obrigada! Você é lindo amor! Eu te amo!
- Eu também te amo muito. Sabe, eu ia curtir muito se você viesse a morar comigo. A gente se dá tão bem que poderíamos construir algo juntos. Que tal?
- Olha Ronaldo, eu tenho planos semelhantes também mas no momento é complicado. Você sabe disso!
- Eu sei. Você tem o seu trabalho e ás vezes precisa viajar e tal. Rafaela, eu quero você na minha vida!
- Eu também te quero muito Ronaldo, mas vamos deixar rolar. Vamos nos organizar primeiro antes de tomar qualquer atitude.
- Você tem medo de se relacionar novamente?
- Não é isso meu amor! É que eu acho que não estamos preparados ainda.
- Rafaela, o meu assunto com você é serio. Eu quero me casar contigo, formar uma família. Tudo bem que eu preciso organizar minha vida, mas é um sonho que eu pretendo realizar ao seu lado. Me entende?
- Claro, meu amor. Eu te entendo. Mas não vamos pôr as carroças em frente aos bois, ta! Sabe que eu tô curtindo ficar com você! Sei lá você surgiu na minha vida de uma forma inesperada e eu só tenho a agradecer á Deus por tudo.
- Eu também agradeço muito á Deus por você existir e fazer parte da minha vida.
- Bom, e quanto ao assunto do seu avô desaparecido? Alguma novidade?
- Ainda não tenho nenhuma novidade. E por falar nisso, eu preciso ligar ainda hoje para o Jeff.
- Você realmente está decidido a encontrá-lo né?
- Eu não vou desistir disso meu amor. O meu passado é muito importante pra mim.
- Eu imagino. Mas não se preocupe, você vai conseguir resolver esse assunto. Eu estou torcendo muito por você e sempre estarei do seu lado. - Diz ela, sempre carinhosa e gentil e pegando em sua mão ali.


Casal conversando

Ronaldo era um rapaz alto, moreno e magro. Instrutor de Windsurfe e em busca de um parente familiar, tinha um espírito de aventuras e curtia viajar muito. Desafio em seu dicionário era uma palavra normal. Ele gostava muito de extravasar às vezes e a sua rotina era pegar onda e sair pra baladas. Já Rafaela era uma jovem tímida, mas séria. Ela curtia praia e trabalhava com mergulho á procura de espécies marinhas em extinção. Fazia pesquisas e não saía de uma boa balada por nada também. Com o seu jeito meigo e certinho, ela possuía olhos azuis e cabelos negros até o pescoço, num corpo físico e atraente com um jeitinho de jovem modelo que parece estar pronta pra brilhar nas passarelas. Segundo Ronaldo, o seu sentimento por Rafaela jamais iria ter fim. Ela nasceu pra ser a mulher da sua vida. Era uma paixão que começou na primeira aula de windsurfe e cresceu forte o bastante pra ser pensado como um enlace.

Sábado.
Na Vila do Abraão, encontraremos um luau que acontece quase sempre, promovido por Verônica. Ao redor dos amigos, ela foi aplaudida no final de sua dança, deixando o namorado orgulhoso.
- Obrigada! - Ela agradece a turminha de amigos, que vibram por sua atuação no palco.
Yuri, um rapaz sedutor e de boa aparência, totalmente apaixonado, se levanta e pega uma cerveja pra Verônica, que retribui com um beijo.
No fim do show, os dois decidem conversar um pouco.
- Você disse que estaria disposta a viajar comigo pra Fortaleza? - Ele pergunta.
- Eu ainda estou disposta a largar tudo pra viajar com você, meu amor. Eu não mudei de ideia.
- Eu falei com o seu pai a respeito, e ele me disse que você não iria. Ele vai precisar muito de você aqui.
Verônica se irrita com Yuri.
- Mas que droga! Porque você foi falar com ele?
- Não tinha outro jeito, meu amor. Seu pai é um empresário famoso. Você não pode fazer uma viagem dessas sem a autorização dele.
- Yuri, você fez a maior besteira em ter lhe procurado.


Enseada do Abraão
Enseada do Abraão

- Você me perdoa, né? - Ele pergunta com os seus olhos temidos em ouvir a resposta.
- Não tem outro jeito. É claro que eu te perdoo. Agora, eu preciso convencer o meu pai que essa viagem será importante pra mim. Eu só não sei como vou fazer isso.

Era difícil que seu pai consentiria que a filha viajasse sozinha com o namorado pra outro estado. Ele jamais permitiu o namoro de Verônica com Yuri. Humberto tinha um pressentimento ruím em relação ao rapaz. Acreditava que a filha não seria feliz ao lado dele e que sofreria uma grande decepção se pensasse em se casar. Ele tinha planos para a filha, que sonhava viajar pro estados unidos e passar uma boa temporada por lá. Verônica era o tipo de filha rebelde, que nunca aceitou um não. Quando ela nasceu, sua mãe tinha um forte problema de saúde, que não resistiu e faleceu ainda jovem.
"Ilha Grande - Vila do Abraão. Constituído da Praia Preta, Cachoeira dos Escravos conhecido como Poção, o Aqueduto e Ruínas do Lazareto."
Pâmela vai à boate no Balneário, conforme o combinado e uma multidão de pessoas se divertem ao som dos DJs. Robson também se faz presente no local e Weslley decide acompanhar o irmão a fim de curtir uma balada.
- Como você vai achar uma menina que conhecera pelo app no meio de tanta gente? - Pergunta Weslley.
- Eu e ela combinamos tudo e cada um tem seu número. Vai ser fácil!
- Qual é o nome dela?
- Ela se chama Mariana.
Enquanto isso, Pâmela procura por Robson e não o encontra. De repente, ela se lembra do celular e decide discar o número dele. Mas a bateria descarrega na hora exata!
- Mas que droga! Eu me esqueci de carregar meu celular. Que cabeça a minha!
Ela decide se sentar próximo ao bar, onde algumas pessoas bebem e conversam descontraidamente. Weslley se aproxima do bar e pede uma cerveja bem gelada. Pâmela e o rapaz trocam olhares um com o outro.
- Oi! Tudo bem? - Cumprimenta ele.
- Tudo e você. - Diz ela.
- Tudo certo. Sozinha por aqui?
- Eu espero uma pessoa.
- Ah sim. - Ele diz, descontente.
Enquanto isso, Robson decide ligar pra Pâmela e não consegue falar com ela.
- O quê? Telefone desligado! Não acredito! - Ele se chateia.
De repente, ele encontra uma jovem e a chama de Mariana.
Ela vira-se e responde:
- Desculpa mas está falando com a pessoa errada.
Já Weslley encara Pâmela de cima á baixo e volta á puxar assunto, percebendo que ela estava cansada de esperar.
- Acho que quem você espera, não vem!
A jovem se intriga ao ouvir tais palavras e questiona:
- Posso saber o porquê?
- É apenas uma suposição. Se ele realmente viesse, você não estaria aqui agora sozinha.
- Você tem razão. Não sei nem porque eu ainda marco com esses caras.
- Ainda bem que não sou vacilão.
Pâmela sorri com as palavras dele.
- Qual é o seu nome hein?
- Pâmela e o seu?
- Eu me chamo Weslley. É um prazer conhecê-la, Pâmela!
- Igualmente. - Ela diz, sorrindo. - Você sempre vem aqui?
- Ás vezes. É raro eu frequentar. Na correria do dia-a-dia, eu quase não saio muito pra me divertir.
- Entendo. Também vivo desse jeito, na correria. É um tédio né?
- É sim. Bom, mas você gostaria de dançar? - Ele lhe convida ao ouvir uma música eletrônica ser tocada pelo Dj na hora exata.
Pâmela fixa seus olhos nos dele e aceita gentilmente o convite. Os dois começam a dançar enquanto Robson sai do clube atormentado com a ideia de que levara um tremendo bolo da jovem.
No final da noite, os dois trocam números de telefones e se despedem com um beijo nos lábios.



Ao deixá-la partir num táxi, ele vibra por dentro ao saber que conhecera uma linda garota e não acredita que aquela noite fora maravilhosa pra ele. Robson o encontra na porta da saída do clube todo feliz e pergunta:
- Você estava onde, cara?
- Brother, eu conheci uma garota que você não tem noção.
- Legal, mano! Enquanto você teve sorte, eu perdi foi o meu tempo aqui.
- Por que, irmão? O que houve?
- A garota não veio, cara! Tive uma péssima noite que você nem acredita. - Diz Robson, irritado. - Vou embora desta porcaria aqui!
- Espera que eu vou com você! Se acalma! - Diz ele, decidindo acompanhá-lo.

Voltando ao Rio, Ronaldo entra no quarto e fecha a porta. Ele encontra a fotografia de Rafaela na prateleira e decide pensar num jeito de acabar com os problemas que o transtorna. Ele liga para um amigo a fim de obter resultados sobre um caso que investiga.

- Oi Jeff, como vão as pesquisas por aí?
- Caro amigo, eu tentei te ligar várias vezes, mas só dava na caixa postal. O que houve?
- Eu tive um contratempo por aqui. E aí, o que manda?
- Eu pesquisei aquela história do seu avô desaparecido. Olha, eu não consegui obter nada importante por aqui, a não ser um pequeno detalhe que eu consegui encontrar na internet.
- Que detalhe seria esse?  - Ele questiona.
- Eu encontrei uma nota no website que dizia que existia um ateliê em Angra dos Reis, cujo dono era um artista plástico aposentado que tem o mesmo sobrenome de sua mãe.
- Como assim tem o mesmo sobrenome? Jeff, me explica direito essa história. Pode estar havendo mais um equívoco.
- Caro amigo, acredito que não seja! Pode ser que a gente se engane, pois existem tantos sobrenomes iguais neste mundo, mas isso é apenas suposição.
- Então, eu preciso verificar isso em imediato. Mas eu preciso também ter a certeza de que é ele.
- Ronaldo, eu ainda vou continuar pesquisando por aqui mas se você quiser fazer uma visita á Angra, está em suas mãos! - Ele finaliza.
- Obrigado por tudo! Eu vou pra Angra sim. Eu vou conhecer esse artista plástico. - Ele desliga todo animado.



*Continua...
Amante da Poesia e Escritor aspirante à Autor de Telenovelas, focado em Marketing, Web Designer, ouvinte de boas músicas e Fã da saga Marvel.

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