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Quinto Capítulo de Atração Fatal

Dias depois, Matt decide assistir o vídeo de uma festa de lançamento do livro de Feliciano, que conseguira através de um site do próprio escritor, na companhia de Sr. Smith.

– O que você vai encontrar, Matt? Eu vi esse vídeo mais de duas vezes e não achei nada interessante.

– Talvez, porque você não reparou em algum detalhe.

– O que está insinuando, Matt?

– Deixa pra lá, Sr. Smith! Bom, vejamos aqui! – Ele aperta o play e aguarda o filme começar.

Smith observa cauteloso e Matt não desgruda o olhar fixo na televisão.

Tudo parecia normal. Feliciano faz um discurso de apresentação e agradece aos convidados presentes na festa. Regina estava entre os convidados, mas nenhum de seus amigos estavam presentes ali. De repente, Matt paralisa o vídeo e comenta com o delegado:

– Olha aqui! Regina não me parece satisfeita por estar presente. E se você perceber bem, nenhum amigo dela está na festa.

– É como a Justine lhe disse, meu amigo. Feliciano afastou as amizades de Regina e, portanto, ninguém foi a ocasião.

– Sim! – Ele continua o vídeo.

A festa continua normal. De repente, Feliciano abraça a esposa e apresenta a alguns amigos dele, mas ela finge se importar. Em alguns instantes, ele se afasta e ela sai do local. Atento em pequenos detalhes, Matt observa que Regina se encontrara com alguém próximo de um corredor que segue para o banheiro. Ele paralisa o vídeo.

– Você viu essa cena?

Sr. Smith deixa o café de lado e observa.

– Matt, isso não é novidade. Regina deve estar conversando com um convidado apenas.

– É muita coincidência os dois estarem num mesmo corredor próximo ao banheiro e sem que haja pessoas por perto. Deixa-me ver essa cena no zoom! – Ele controla o vídeo.

Sr. Smith fica encabulado e Matt exclama:

– Consegui! Olha quem está conversando com Regina no corredor?

O delegado fica perplexo ao ver que a ex-mulher de Feliciano estava falando com Olivier, justamente no dia da festa do ex-marido.

– Caramba, Matt! E eu não reparei nisso!

– Pois é! Assim como essa cena passou despercebido pra você, também deve ter passado para todos que a viram, inclusive Feliciano.

– E agora, o que você pretende fazer?

– Está mais que na hora de eu fazer uma visita ao ex-marido de Regina. Desde que ele chegara de viagem, eu ainda não tive tempo de pegar seu depoimento. – diz Matt, consciente.

 

Suzi encontra o supermercado onde Christine trabalha e decide iniciar seu plano pra se aproximar da jovem. Ela entra normalmente, verifica os produtos cuidadosamente e vai colocando no carrinho.

Hora de Comprar

De repente, entra um assaltante e invade o local, pedindo que todos fiquem em silêncio e causando pânico geral. Ciente do plano, Suzi decide agir.

O assaltante exige que Christine lhe entregue todo o dinheiro do caixa e a ameaça com um revólver. Suzi provoca uma distração, jogando o carrinho fortemente contra uma pilha de enlatados.

O assaltante se descuida e Suzi avança pra cima e tira a arma das mãos, jogando contra o chão. Christine corre em direção para os fundos da loja e Suzi finge dominar o assaltante.

Antes que a polícia chegasse, ela dá um sinal.

– Agora foge! – diz ela, em tom baixinho pro assaltante.

– Se cuida hein! – Ele responde.

O assaltante se livra da jovem empurrando-a, fugindo em seguida.

– Você está bem, moça? – O segurança pergunta ao ajudá-la.

– Sim. – Responde Suzi, calma.

– Ficamos surpresos com sua reação.

– Alguém tinha que dar um basta na situação.

– Obrigado pela ajuda! – diz o gerente do supermercado ao se aproximar dela. – Mas sua reação foi um risco à sua vida.

– Eu não tenho medo de nada. – diz Suzi, que se mantém calma e tenta disfarçar o riso por dentro. – Acho que ele não vai aparecer tão cedo por aqui.

Christine fica surpresa com a coragem da jovem e decide agradecê-la pessoalmente.

– Eu tinha que fazer algo pra ajudá-la! – Ela responde.

– Você foi muito corajosa em enfrentar aquele bandido. – diz Christine.

- Pelo menos, minhas aulas de artes marciais são favoráveis nestas situações. – diz ela.

– Meu nome é Christine. – Se apresenta ela.

– Suzi Vielmont. – Responde a jovem.

 

Horas mais tarde, Matt chega no supermercado e encontra a esposa conversando com alguns policiais.

– Matt, que bom te ver por aqui, meu amor! – diz ela, o abraçando.

– Querida, eu soube o que houve. Vim ver como você está? Fiquei preocupado.

– Matt, você não imagina o quanto eu fiquei temida com esse assalto.

– Eu sei, meu amor! Eu estou aqui, viu? Vou ficar com você!

– Mas o incrível foi o que fizeram por mim, meu amor! Uma simpática moça me ajudou. Ela me livrou de um perigo e tanto.

– Como assim? Quem te ajudou, Christine?

– Eu não sei como ela fez isso, mas ela conseguiu tirar a arma do assaltante, Matt! O nome dela é Suzi. – Ela revela.

– Suzi? – Ele fica surpreso ao ouvir tal nome.

– Sim. Nossa! Estou trêmula com o que aconteceu hoje. – diz ela, nervosa e Matt diz:

– Vai ficar tudo bem agora! Tenta relaxar!


Preciso de Você

– Eu me lembrei da primeira vez que nos conhecemos.

Matt fica em silêncio e afaga seus cabelos negros.

– Parece que vivi essa cena novamente, Matt! Você me deixa tão segura em seus braços. Eu te amo muito! – Ela diz, carinhosamente olhando seu rosto.

– Eu também amor! Amo mais que tudo.

 

Ao chegar em seu apartamento, Suzi decide tomar um banho morno e fica pensativa embaixo do chuveiro sobre a sua relação com Matt e a cena proposital do assalto no supermercado, onde Christine trabalha.

Enquanto isso, um carro Ford Ka surge de repente e o vidro escuro se abre. Um rapaz desconhecido fuma um cigarro e usa óculos escuros. Ele pega o telefone e disca o número. Dentro de poucos minutos, Suzi ouve a chamada e atende, já envolvida numa toalha de algodão felpuda:

– O que foi dessa vez? – Ela pergunta.

– Eu estou ligando pra avisar que já cheguei na cidade.

Suzi fica surpresa.

– Como assim, já chegou? Você não me avisou de que vinha?

– O papo é o seguinte, Suzi: eu cheguei e vou fazer as coisas do meu jeito agora. Você já teve o seu tempo. Não vou precisar mais dos seus serviços.

– Você não pode fazer isso comigo! E o nosso acordo, onde fica? Eu preciso continuar na missão.

– Suzi, você não me ouviu? Eu coloco as regras e você está fora!

– Ótimo! Se você acha que conseguirá resolver as coisas sozinho, então está certo. Vou arrumar minhas malas e vou ir embora amanhã bem cedo.

– É isso aí, Suzi! Eu vou pedir para os meus contatos reservarem uma passagem de avião e o hotel pra você ficar.

– Mas esteja certo de que sem a mim, você não vai conseguir chegar aonde quer tanto. – diz Suzi, corajosa de si.


Continuarei Firme

– O que você está falando, Suzi? – Se intriga o desconhecido.

– Enquanto estiver aqui, eu posso lhe ajudar muito. Tenha certeza disso! Conheço o ponto fraco de Matt e sei que ele está se envolvendo cada vez mais no caso de Regina Winston. Sei os lugares que frequenta, o local que a esposa dele trabalha, ou seja, eu tenho a vida dele em minhas mãos.

– Muito interessante, mas será que eu posso te envolver mais nisso? É perigoso demais para uma prostituta!

– Parece que você não me conhece bem! Eu gosto do perigo e posso levar o Matt para você em questão de segundos. Basta que você me confie este serviço e que não faça absolutamente nada pra interceder esse plano.

– Gostei de ver, Suzi! Uma mulher de atitudes e de coragem. Você adocicou meu coração. Te dou uma semana e nada mais! – diz ele, desligando.

Suzi vibra com a notícia e sorri por dentro.

 

Alguns dias se passam... Christine e Suzi tornam-se grandes amigas e a operadora de caixa a convida a ir a sua casa. Suzi aceita o convite gentil e no mesmo dia, conhece Renan, o filho amado de Matthew. Ela observa fotografias espalhadas pela casa, os móveis e a decoração.

– Este quem é? – Ela pergunta de propósito ao ver Matt na foto.

– Este é meu marido, Suzi! – Responde Christine, inocente.

– Ah, sim! – Ela dá de ombros e muda o assunto ao ver a foto da criança. – Você tem um filho lindo!

– Obrigada Suzi! É a razão da minha vida, sabia?

– E uma casa linda também. – Ela completa. - Por que pretende se mudar?

- Bom, eu e Matt arranjamos uma casa na região serrana e assim que ele terminar de resolver o caso em que está trabalhando, vamos nos mudar pra lá. – Ela a informa.

– Entendi! Ele é policial, né?

– Sim. É um trabalho perigoso, mas ele adora. Suzi, já discutimos por diversas vezes sobre a profissão dele, que eu estou até cansada. Portanto, hoje eu decidi aceitar, porque não vale a pena a gente ficar brigando.

– É verdade, Christine! Se ele gosta dessa profissão, o que você pode fazer, né? Você vai ter que aceitar!

– Eu te convidei pra vir em minha casa e já estou desabando meus problemas a você. Desculpe!

– Que isso, Christine! Imagine! Somos amigas. – diz Suzi, com ar de falsidade.

Christine sorri meio sem jeito.

– Posso usar seu banheiro? – Suzi pede.

– Claro! Segunda porta à direita! – Ela indica.

Suzi sai por alguns instantes da sala, quando Matt chega.

– Amor, nós temos visitas! – diz Christine.

– Nossa! Estou super cansado. Este caso está me deixando alucinado.

– Não é de menos, né? Você vive na correria e nem tem tempo de descansar direito. Vou ter que conversar com o Sr. Smith sobre isso!

– Ah, amor! Deixa pra lá! O importante é que eu estou chegando cada vez mais perto da verdade. Falta pouco!

– Amor, eu estou com visitas! – Ela novamente diz.

Matt a encara.

– Sério? Quem está aqui?

– É aquela amiga que eu te falei. A moça que me livrou do assalto.

Matt muda de expressão e Christine continua.

– Ela é muito legal, gente fina mesmo! – diz a operadora de caixa.

– Que bom! Só assim eu a conheço e agradeço pessoalmente.

De repente, Suzi sai do banheiro e os encontram na sala juntos.

Matt fica perplexo ao vê-la ali em sua casa na companhia de sua esposa!

– Oi, Matthew! Tudo bem? - Cumprimenta Suzi, com um olhar tentador.

Matt a cumprimenta sério e Christine decide preparar a mesa.

 

Neste ínterim, Feliciano vai à casa de Juliet e a encontra sozinha.

– Pensei que nesta casa, você nunca colocaria seus pés. – diz a senhora.

– Eu também pensei, D. Juliet, mas eu vim em paz. Desde que sua sobrinha falecera, eu me senti na obrigação de vim visitá-la.

– Posso saber o motivo?

– Eu queria saber se precisava de algo.

– Feliciano, como as coisas mudam, né? Certa vez, não queria que eu fosse à sua casa pra ver a minha sobrinha. Hoje, como ela está morta, você tem a audácia de vir aqui pra perguntar se eu preciso de alguma coisa.

– Eu sinto muito, D. Juliet, mas a senhora sabe que a sua sobrinha me deu motivos pra eu agir com indiferença.

– Ela só aceitou viver esse caso com Olivier por causa da sua intolerância.

– Minha intolerância? Regina e Olivier se amavam desde quando eram mais jovens, bem antes de me conhecerem. O meu casamento foi um fiasco ao lado dela.

– Vá embora, Feliciano! – Ela pede.

– Não aguenta ouvir a verdade, né? D. Juliet, Regina não me amava de verdade, porque se ela me amasse, não teria se envolvido com o melhor amigo dela. Se Olivier não existisse na vida da sua sobrinha, nosso casamento seria bem melhor.

– Eu não acredito nessa hipótese, Feliciano! O fato é que você não soube dar valor a minha sobrinha. Agora, vêm bancando o santinho! Faça-me o favor!

–Bom, eu não vou discutir com a senhora. Só vim mesmo pra saber como está, mas acho que perdi meu tempo. Passe bem! – diz Feliciano, saindo porta afora e deixando a senhora nervosa.

 

Afastado de Christine, Matthew pressiona Suzi.

– O que pensa que está fazendo? – Ele a questiona. - Vai embora agora!

– Eu não posso! Sua esposa me convidou e eu não posso fazer uma desfeita dessas. O que ela vai pensar de mim?

– Suzi, a Christine nem sonha que ficamos juntos. Por favor, vai embora!

– Espera aí, Matt! Você acha que eu conheci a sua esposa de propósito?

– É o que parece, Suzi! Eu sei que você está a fim de mim, mas por favor, deixe a minha família fora disso.

– Eu confesso que estou mesmo a fim de você, Matt, mas eu sei me controlar, ouviu bem? Eu sei a hora em que o jogo vira, meu amor!

- Primeiro, você me conhece e me deixa numa situação péssima, onde eu preciso mentir pra minha esposa e agora, vocês duas são grandes amigas.

– E olha que foi uma grande coincidência!

– Muita coincidência mesmo! Eu não quero vê-la aqui!

Suzi se aproxima mais perto de Matt e segura o volume da calça dele e diz:

– Mas deve gostar muito bem quando faço isso né?

Matt fica passivo de raiva e Suzi logo se afasta dele ao ver Christine surgir.

– O jantar está pronto! Vamos, Suzi! – Ela a chama.

Suzi obedece e Matt fica preocupado.

– Algum problema, meu amor? – pergunta Christine.

– Não. É coisa do trabalho! Nada importante! – Ele responde.

Ainda no jantar, Suzi não desgruda os olhos em Matt, que fica tentando disfarçar pra Christine, que se mantém calma e sorridente com a presença da amiga em sua casa.

– Obrigado por ter salvado a minha esposa! Eu sou muito grato. – diz Matt.

– Que nada! – diz Suzi, se demonstrando gentil.

Enquanto isso, Renan devora o prato de macarronada e queijo, fazendo todos se sentirem à vontade. No término da noite, Christine e Matt se despedem da jovem moça. Ao fecharem a porta, Christine pergunta:

– O que achou da Suzi, meu amor?

– Ela é uma pessoa bacana, Christine! – diz o marido.

– Hum. É verdade, Matt! Ela é um amor de pessoa. Até hoje fico me perguntando: quanta coragem ela teve de enfrentar aquele bandido ontem? Matt, é porque você não estava lá, mas eu vi tudo. Suzi provou a todos que ela não tem medo da violência. Ela agiu sozinha e conseguiu me livrar de um grande perigo. - Conta Christine, surpresa.

Matt fica pensativo por alguns instantes, se lembrando de Suzi o beijando e tirando as roupas dele.

– Bom, eu vou ver o nosso filho! – diz a esposa, se afastando ao perceber que ele estava disperso.

De repente, Matt reflete sozinho:

“Qual será o jogo dela hein?”

 

Ao entrar no quarto, Christine troca de roupa enquanto Matt, sentado na beira da cama, tira os seus sapatos.

Ela se aproxima e o beija carinhosamente.

Matt a joga na cama e começa a enchê-la de beijos por todos os lados. De repente, ela hesita um pouco e pára.

– O que foi?

– Faz um tempo que você não me pegava assim.

– Hum. Se você não quiser, tudo bem!

– Relaxa, Matt! Eu te amo muito e quero você comigo nesta cama. Quero ser amada de todas as formas.

– Eu vou te amar, de todas as formas. – diz Matt, continuando a beijá-la fortemente.

Christine se rende aos encantos do marido, mas de repente, um pensamento desvia a atenção dele, fazendo ele travar um pouco. Era a lembrança de Suzi, que atrapalhou o momento. Matt não consegue continuar e isso deixa Christine estranha.

– Aconteceu alguma coisa?

– Desculpa, mas acho que não consigo.

– Tudo bem! – diz ela, se afastando e virando de lado.

– Christine...

– Matt, vá descansar! Você deve estar trabalhando demais.


Perdi o Tesão

No dia seguinte, Matt decide se abrir pra Smith e contar-lhe toda a situação que anda acontecendo em sua vida pessoal.

– Então a Christine conhece a sua amante?

– Sim. E as duas se tornaram amigas.

– Nossa! E agora, o que você irá fazer, meu amigo?

– Sr. Smith, eu estou enrolado numa situação péssima. A Suzi ainda tem esperanças de ficar comigo, mas eu não posso continuar me envolvendo neste jogo de sedução. Eu amo a Christine!

– Matt, se você não quer mais se envolver com a Suzi, você precisa se afastar dessa mulher. Já imaginou se a sua esposa descobre que a melhor amiga é sua amante?

– E você acha que eu não pensei nisso? Eu penso nisso o tempo todo! E cá pra nós, eu não estou mais ficando com ela.

– O que a Suzi é de verdade pra você? O que ela representa em sua vida?

– Quando estou ao lado dela, eu me esqueço de tudo. Esqueço dos problemas familiares, do caso da Regina Winston, enfim, tudo. É como se eu estivesse zerando o game. É loucura, eu sei, mas é a pura verdade! Eu sou outra pessoa quando estou ao lado da Suzi.

– Ela parece que te enfeitiçou, Matt! Você está perdidamente alucinado por essa mulher e o sexo entre vocês não há limites. Estou certo ou errado?

– É assim mesmo que eu me sinto em relação à esta mulher. Ela é puro fogo. E cada vez que a toco, essa chama se acende cada vez mais.

– Matt, não minta pra mim, mas vocês ainda se encontram?

– Ultimamente não tinha ido à casa dela, mas confesso que o desejo é grande.

– E quanto a você e Christine? Como anda a vida sexual de vocês dois?

– Eu não consegui transar com ela ontem.

Sr. Smith fica sério e toma mais um pouco de café.

– Acho bom você tomar cuidado! Quando existe um desejo ardente no meio disso tudo, o amor não pode ser substituído pelo tesão. É preciso ter consciência do que realmente está fazendo. Não se esqueça que a sua família é importante, acima de tudo. – diz o delegado, convencido de que Matt está se sentindo perdido e confuso com os seus sentimentos.

 

Algumas horas depois, Feliciano toma seu café quente quando Matt bate à porta. Ele o atende gentilmente.

– Bom dia, Sr. Feliciano! – pergunta o policial.

– Bom dia! – responde o escritor.

– Meu nome é Matthew e sou policial investigativo. Eu gostaria de fazer algumas perguntas sobre Regina Winston.

– Já aguardava por sua visita!

Matt encara o escritor sério.


*Próximo Capítulo: 30/03 (20hs)

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