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Décimo Capítulo de Atração Fatal

Suzi acende um cigarro de dentro do carro e depois, retoca a maquiagem. Em alguns minutos, ela sai e vai até o galpão antigo e encontra alguns seguranças na portaria. Um deles a reconhece de longe

– É a Suzi! Deixa entrar! – Ele ordena aos companheiros que fazem a segurança do local pra abrir o portão.

Suzi agradece com um olhar sedutor e um deles comenta ao próximo:

– Como essa mulher é gostosa! Tenho vontade de transar com ela um dia.

A jovem ouve o comentário e virando-se pra ele, responde:

– Algum dia quem sabe seu desejo não se realiza.

Ao chegar perto da entrada do escritório, Suzi abre a porta e o desconhecido a cumprimenta.

– Ora, ora! Quem está aqui! É a minha princesa Suzi. A razão da minha vida! – Ele beija sua mão.

– Vamos parar de brincar um pouco e falar sério agora.

– Hum. E o que você quer conversar, gata?

– Eu quero saber o que você fez com o Matthew.

– Caramba! Você só veio aqui por causa do policial? Eu não estou acreditando nisso, Suzi!

– Me diga a verdade! Diga que Matthew está bem!

– Quer saber mesmo a verdade? Ele está bem, sim! Não fizemos nada com o seu amado. O nosso plano está saindo muito bem, Suzi! Agora tenho um trabalho pra você!

– Olha, eu não vou mais fazer trabalho nenhum pra você. Você já tem o Matt, conforme combinamos. Não faço mais parte do seu grupo.

– Você está me dispensando, Suzi? Olha que posso fazer com que Matt descubra a verdade sobre você.

– Isso é uma ameaça? Porque se for, saiba que eu já contei á Matt que sou prostituta. Não tenho mais nada a esconder.

– É mesmo, Suzi? E aquele outro segredo que tínhamos? Matt não vai gostar nadinha de saber que a amante tem ficha criminal na polícia e que ela sabe mentir tão bem, a ponto de manipular quem cerca. É o caso do roubo no supermercado, ou pelo menos, a tentativa de roubo, no qual a heroína salva a mulher do príncipe.

– Você não deve estar falando sério. Nós tínhamos um acordo. Matt jamais iria saber disso. Você prometeu!

– Eu sinto muito, mas eu mudei minhas táticas. Se você pensa em cair fora do jogo agora, saiba que não é uma boa hora. Bom, você decide, Suzi?

– Eu te odeio, viu? – diz Suzi, irritada.

– Aceite o trabalho que vou te propor e não me decepcione ou o seu segredo será escancarado pra cidade inteira. A polícia vai gostar de saber que você matou um cara, Suzi!

Suzi fica sem palavras e senta-se na cadeira. O desconhecido toca seu rosto e ela o encara fixamente.

– Você é tão bonita com essa expressão irritada!

De repente, ela cospe em seu rosto, que fica surpreso com tal ato. Ele se enche de fúria por dentro e lhe dá um soco no rosto.

– Nunca mais faça isso ou eu acabo com você, vagaba! – diz ele, deixando-a com marca no rosto.



Não me Provoque

 

Enquanto isso, Matthew fica pensativo com tudo que o tal homem disse a respeito de Smith e de Regina. Ele chega à conclusão de que deve sair dali o mais rápido possível e tentar descobrir a verdade sozinho pra ter certeza de que tudo que soube é verdadeiramente um fato lógico ou uma simples mentira, um engodo pra que ele não consiga resolver o caso em imediato.

De repente, ele ouve vozes vindo do escritório e escuta a voz de Suzi com o desconhecido.

– Não pode ser! Eu estou reconhecendo essa voz feminina. É a Suzi!

 

Já Smith fica preocupado em não receber a ligação de Matt e decide entrar em ação. Ao cercar todo o velho depósito, ele não o encontra e fica confuso.

– O que aconteceu com o Matt? Ele não está aqui!

Um dos policiais comenta:

– Senhor, o Matt não está em lugar nenhum. Algo deve ter acontecido a ele.

– Isso não pode acontecer. Vasculhe tudo! Matt tem que ser encontrado.

– Sim, senhor! – diz um dos policiais.

Smith decide fazer uma ligação e avisa:

– O Matt desapareceu com o dinheiro. Fiquem alerta! – E desliga.

 

O desconhecido se aproxima de Suzi e a provoca.

– Eu te avisei pra ficar fora do assunto, mas você ignorou a minha proposta. Podia estar relaxando agora numa banheira de águas quentes, tomando um vinho, ou até mesmo gastando a porra do meu dinheiro em joias, roupas e qualquer coisa que quisesse, até mesmo bancando alguns caras, pra te comer bem gostoso.

E quando ele se aproximou um pouco mais dela, acaba levando um chute entre as pernas, que o faz cair no chão, se contorcendo de dor.

– Eu não sou mais seu objeto! – Diz ela, aproveitando e tirando a arma da cintura dele rapidamente.

O tal homem se surpreende ao ver o seu próprio revólver apontado em sua direção.

– Suzi, o que pensa que está fazendo?

– Estou fazendo o que deveria ter feito há muito tempo.

– Você não pode me matar. Você sabe disso tanto quanto eu! Eu ainda sou útil pra você.

– É claro que eu não posso te matar. Não ainda, mas vai chegar o dia em que não haverá mais nenhum motivo de deixá-lo vivo. Você sabe disso tanto quanto eu! Agora, me leve até o Matt! Levante-se, filho da puta!

– Você é uma safada, uma ordinária! – diz ele, obedecendo.

– Eu aprendi com você, meu amor! Agora, vá antes que eu perca a paciência e exploda seus miolos. – diz ela, com a mão sob o gatilho.

O desconhecido leva Suzi até a sala onde Matt se encontra e os dois ficam frente a frente.

– Suzi? O que está fazendo aqui? – Se intriga Matt.

– Oi, Matt! É um prazer revê-lo, mas estou ocupada agora. Se puder fazer tudo que digo, vai me ajudar muito!

Matt consente e Suzi ordena que o desamarre.

O desconhecido desamarra Matt aos poucos, com uma expressão irada e Suzi olha para os lados, tentando ver se vinha alguém.  Depois de desamarrado, Matt se liberta de algumas cordas que ainda o envolvia e Suzi pede para o policial ficar próximo dela. Ele obedece.

– Suzi, eu preciso que ele me responda uma coisa importante. – diz Matt, sensato.

– Tudo bem! – diz ela. - Só não demore muito.

– Eu quero saber da Brendha. Onde ela está? – Ele interroga o tal homem.

– Eu não vou responder pergunta alguma. – diz ele, irado.

– Você vai responder, sim antes que eu acabe com a sua vida nesta sala. – diz ela, cheia de raiva com a arma na mão.

– Eu não vou falar porcaria nenhuma. Se quiser, pode me matar!– diz ele.

Matt vira-se a Suzi e a encara. Depois, vira-se a ele e lhe dá um murro em seu tórax, que o faz cair no chão, se contorcendo de dor.

– Ui! Essa doeu até em mim! – diz ela.

– Suzi, o que pretende fazer com ele? – pergunta Matt, se afastando. – Ele pode ser útil. Ele sabe onde está Christine e o meu filho e a Brendha também. E sabe de umas paradas que ainda me confundem as ideias.

– Matt, você é um tolo em achar que a Suzi é de confiança. Ela também esconde algo de você. – diz o homem, atrapalhando a conversa.

Nessa hora, Matt e Suzi se entreolham.

– Então, vai falar ou não desgraçado? – diz ela, irritada, mudando um pouco o assunto.

– Vocês venceram! – Ele grita bravo.

Quando ele ia falar, ouvem-se rajadas de tiros e os dois são obrigados a cair fora dali o mais rápido possível.

– Vamos mantê-lo bem seguro aqui dentro. E não se preocupe, meu amor! Apenas confie em mim. – diz ela, correndo pra porta e trancando-o por dentro.

– Sua vagabunda! Me tira daqui! – Ele começa a gritar furioso de raiva. - Saibam que não vão escapar de mim, seus otários!

Suzi e Matt fogem correndo do escritório e os capangas decidem segui-lo por todo o galpão abandonado. Com a arma apontada em sua direção, o segurança libera acesso pra Suzi e Matt passarem. Depois, eles entram no carro e fogem apressadamente.

– Você é louca, Suzi! Agora percebi o quanto você é louca. – diz Matt, aliviado por ter se livrado da prisão.

– Você ainda não me viu louca, Matt! – diz Suzi, acelerando o carro.

– Posso saber por que está envolvida nisso e porque devo confiar em você?

– Claro, meu amor! Eu vou te contar tudo. Prometo! Agora, se você não confiar em mim, em quem você confiaria?

– Acho bom mesmo, Suzi, porque já estou farto de ser enganado.– diz Matt, revoltado e observando as fotos em que estava Smith nos dias dos crimes. – Agora, o que me preocupa é a Brendha.

– Fica tranquilo, Matt! – diz Suzi. – Você vai achá-la!




 

Nesse ínterim, Smith folheia alguns documentos quando o telefone toca.

– Oi, é o Sr. Smith falando! O que descobriu?

– Senhor, até agora nem sinal do Matthew. – diz um dos policiais.

– Tudo bem. Continue na posição e me avise se o virem.

De repente, o telefone celular toca e ele vê no visor. É uma chamada de Matthew.

– Espera um instante! – Ele deixa o telefone fora do gancho e atende o celular. – Matthew, onde está, meu rapaz?

– Sr. Smith, o plano não deu certo. Tive problemas na operação, mas está tudo bem agora. – Ele revela.

– Mas onde você estava? – pergunta Smith, preocupado.

– Eu fui deixado num terreno baldio e me levaram toda a grana. Consegui encontrar o celular por sorte e por isso, estou te ligando.– Ele resolve mentir, sob o olhar fixo de Suzi no volante.

Suzi que estava ao seu lado fica atenta na conversa do rapaz com o delegado, mas não desvia a atenção do volante.

– Quer que eu mande alguém pra te buscar?

– Não será necessário. Eu consegui uma carona e estou indo pra delegacia agora. Alguma informação nova por aí?

– Bom, por enquanto nada. Mas é bom saber que você está vivo e que está bem. E agora, quais são as chances de pegar esse bandido?

– Senhor Smith, vamos continuar com o plano da festa de Justine. Se estivermos certos desde o início, o criminoso vai atacar outra vez e desta vez, será quem imaginamos. – diz Matt.



Sei o que Fazer

– Ok! – diz o delegado, consentindo.

Ao desligar o telefone, Matt diz á Suzi:

– Vamos ver até aonde vai esse jogo?

– Mas você tem certeza de que o seu chefe está envolvido?

– Eu não sei de mais nada, Suzi! Eu não sei nem se devo confiar em alguém.

– Matt, não diga isso! Você sabe que estou do seu lado. Até te salvei.

– Mas um mistério pra mim, Suzi! Por que está nesse jogo e porque me salvou? Eu só queria pelo menos entender isso.

– Não se preocupe, Matt! Você vai entender tudo. – diz Suzi, confiante. – Agora, vamos até a Brendha!

Ao chegarem no local, os dois ficam desolados ao perceber que a menina sumira novamente e que mais uma vez, não conseguiram encontrá-la.

– Nada por aqui! – diz ele, se lamentando.

– Tenha calma meu amor! Vamos fazer o jogo deles. – diz Suzi, determinada.

– Tem algum plano em mente?

– Acho que sim! – diz ela, séria.

 

Dias se passam e Suzi resolve fazer uma ligação anônima. Em seguida, alguém atende do outro lado da linha.

– Então, você quer mesmo fazer isso?

– Sim. Eu quero! – Ela responde, determinada.

– Está entrando numa área arriscada moça.

– Eu já estou envolvida. Não tenho escapatória.

– Ótimo! Aguarde meu contato que brevemente estarei te ligando novamente.

– Obrigada! Você não sabe o favor que me presta. Peço que não demore. Tenho urgência!

– Preciso te fazer uma pergunta antes que desligue.

– Diga! – diz ela, já ciente do que deveria ser.

– Tem algum motivo pessoal pra me pedir isso? Suzi, você sabe que a conheço bem.

– Se eu dissesse que não, estaria mentindo.

– Entendi. Enfim, se cuida ok! Tenho muito carinho por você.

– Obrigada! Aguardo contato! – diz Suzi, desligando.

“Agora, Matt vai perceber o quanto eu sou de confiança pra ele”.

 

Na delegacia, Sr. Smith pensa em tudo que Matt lhe disse sobre o fato de ter sido abandonado e ter perdido toda a grana que havia arrecadado para a liberdade da menina.

– Alguma coisa não está certa. – diz ele, pensativo sobre a mesa.

De repente, Matt surge no escritório e o encontra.

– Como anda os preparativos pra festa de Justine?

– Até agora, tudo está indo bem. Matt, me responda algo?

– Sim. – Ele diz, pegando um café.

– Você chegou a reconhecer algum dos bandidos que o deixaram neste tal terreno baldio?

– Não senhor, porque eu praticamente caí numa cilada organizada por eles.

– Hum. Entendi! Mas você, Matt um cara super corajoso, equilibrado, cair numa cilada?

– O que está insinuando?

– Você vacilou legal, Matt! Onde estava com a cabeça? Só podia ser aquela mulher de novo né?



Preciso descobrir a Verdade

– Sr. Smith, eu caí naquela cilada totalmente de propósito. Não houve vacilo! Apenas deixei-me levar todo o dinheiro. Foi uma simples jogada de mestre.

– Sabe o que eu acho, Matt? Você está sabendo de algo e não quer contar-me. Alguma coisa aconteceu neste depósito.

– Sr. Smith, por acaso está desconfiando da minha pessoa? Você acha que eu iria mentir justamente para o senhor que cuidou de mim durante esse tempo todo, que me ensinou como se comportar como um policial honesto e corajoso? – questiona Matt – Não me conhece?

Smith fica pensativo com as palavras do policial e diz:

– Desculpa, Matt! Eu confio em você, meu amigo e sei que não mentiria pra mim.

Matt se sente aliviado por dentro e responde:

– Então, está preparado pra pegarmos de vez esse criminoso?

– Com certeza, meu amigo! – diz ele, apertando a sua mão.

 

Suzi consegue encontrar o paradeiro de Brendha e a jovem decide ligar para Matt. Sem hesitar, ele reúne alguns policiais e vão para o endereço marcado. Sr. Smith acredita que pode ser outro alarme falso. Chegando no local, Matt reconhece alguns comparsas do tal desconhecido que falou com ele naquele galpão abandonado e dá sinal pra avançarem. Ele entra escondido num antigo prédio, onde parecia ser um cárcere privado e luta com alguns homens à mão armada. As frotas policiais circundam a área e conseguem prender alguns homens que faziam a segurança do local. Matt finalmente encontra Brendha, que estava toda amarrada e amordaçada. Ele retira as cordas que a prendem e depois, a abraça fortemente, trazendo conforto e esperança.

– Obrigada! – diz ela, agradecendo aos prantos, tentando conter a emoção de que foi salva daquela prisão.

– Não precisa agradecer, Brendha! Eu estou aqui e nada vai lhe acontecer de mal agora. Fica calma! – diz ele, determinado a levá-la pra bem longe dali.

Horas depois, o delegado brinda por Brendha estar viva e Matt fica feliz que conseguiu salvá-la das mãos dos bandidos.

Já o desconhecido homem pra quem Suzi trabalha, fica irritado ao saber do acontecimento e promete fazer vingança. De repente, o telefone toca e ele atende num só toque.

– O que você quer, sua cadela, safada?

– Eu vim te dizer que o seu plano falhou, meu amor!

– Vagabunda! Por que você arruinou meus planos?

– Simples. Porque eu não sou mais a sua mulher, o seu objeto sexual, o seu ursinho de dormir. Eu me tornei uma pessoa de princípios e eu estou disposta a mudar pra melhor. Não quero mais ser sua escrava!

– Você acha que Matt vai viver ao seu lado pra sempre? Está enganada, Suzi! Quando ele descobrir quem é você de verdade, pode esperar! Seus dias estarão contados. Ah e não se esqueça querida: eu ainda tenho a família de Matt comigo!

– Eu não tenho medo de ameaças e nem do que pode acontecer comigo. Se Matt descobrir a verdade, tudo certo! Mas é bem provável que ele descubra uma coisa antes e você sabe perfeitamente o que é. Você arruinou o passado de Matt. Quanto a família dele, se prepare porque ele não vai deixar barato.

– Eu o quê? Está brincando comigo! Eu não tenho nada a ver com o passado do seu namoradinho. – diz ele, resmungando.

– Tem certeza? Porque conforme eu descobri pelos meus contatos, você causou a morte de pessoas inocentes no passado. Matt, por incrível que pareça, jamais perdoaria que os seus pais foram cruelmente assassinados e que o assassino está bem perto do que ele possa imaginar.

– Você andou se informando demais ao meu respeito e isso não é bom, minha cara! – diz ele, sendo ameaçador.

– Fazer o quê, meu amor? Eu aprendi com a vida e você me ensinou muita coisa. Mas chegou a hora de você saber que eu sei me cuidar sozinha e que aquela garota inexperiente, hoje se tornou uma mulher determinada e que vai fazer de tudo pra ser feliz e escrever a sua própria história, sem que ninguém impeça isso! – Ela termina o assunto e desliga o telefone, fazendo com que ele fique furioso de raiva.



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