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Oitavo Capítulo de Atração Fatal

No dia seguinte, Christine organiza a cozinha quando se lembra da discussão com Matt sobre a sua infidelidade e a cena do recente desentendimento ainda martela em sua mente.

“(...) você sempre foi superior e indiferente em tudo. Quando estou ao seu lado, eu não consigo respirar direito. São tantas cobranças. É tanto isso e aquilo. Eu estou ficando louco! – As palavras de Matt ecoavam em sua cabeça. – Eu traí você sim, mas não foi intencional!”

Christine se sente confusa e acaba cortando a mão com uma faca, causando um ferimento pequeno.

– Droga! – Ela se aflige por dentro. – Se Matt pensa que eu vou ficar parada sem tomar uma atitude, ele está muito enganado.

Ela decide telefonar pra Sr. Smith, que a atende gentilmente.

– Eu preciso falar com o senhor. É importante! Podemos nos encontrar?

– Claro, Christine! Eu vou estar na delegacia daqui a uma hora. Podemos nos falar por lá. – diz Sr. Smith.

– Ótima ideia! Me espere que eu te encontro. – Ela desliga, com lágrimas no rosto e cheia de raiva.


Pensativa

Ao chegar na delegacia, Sr. Smith recebe a visita de Christine que o cumprimenta.

– É um prazer vê-la, Christine! Posso ajudá-la?

– Sr. Smith, o senhor já deve imaginar os motivos que me trouxeram até o seu escritório né?

– Bom, eu imagino sim. É sobre o Matt né?

– Sim. O senhor está informado que eu descobri a traição dele?

Sr. Smith muda sua expressão de repente e Christine percebe.

– Quem é ela, Sr. Smith? Provavelmente, o senhor a conhece!

– Christine, eu juro a você que eu não a conheço.

– Mas então você sabe que ele tem outra?

– Sim. Perfeitamente. Matt havia me contado que conheceu uma mulher e que ela está deixando-lhe completamente confuso.

– Eu quero saber de tudo, Sr. Smith! Eu quero conhecer essa mulher.

– Christine, o Matt nunca me apresentou a ela. Eu só a conheço por nome.

– E qual seria o nome dela? – Ela o questiona, curiosa.

De repente, entra um funcionário da delegacia e o chama.

– Senhor, acabou de chegar os documentos que o senhor pediu!

– Ótimo! Obrigado por trazê-los! – diz Smith agradecendo.

– Então, Sr. Smith! Diga-me o nome dessa safada.

– Christine, vamos fazer uma coisa! Por que você não tenta descobrir sozinha?

– Sr. Smith, o que está dizendo? Eu achava que você era meu amigo.

– Eu sou o seu amigo Christine, mas Matt trabalha pra mim. Eu não posso me envolver em assuntos familiares.

– Eu já entendi tudo. Mas tudo bem! É como o senhor mesmo disse: eu mesma vou descobrir sozinha sem a ajuda de ninguém. Com licença! – diz Christine, saindo porta afora irritada e deixando o delegado péssimo. – Ah e muito obrigado pela sua ajuda! O senhor é um verdadeiro anjo de candura!

Sr. Smith fica sob a mira dos funcionários.

 

Suzi volta a mexer no tal pacote que havia chegado semanas atrás e com um marcador, ela risca alguns nomes listados.

– Vejamos quem será o próximo da lista! – Ela se serve de café quente e toma alguns goles antes de continuar.

– Eu acho que eu já sei quem é a próxima vítima. Está na hora de fazer uma visita!

 

Neste         momento, Matt decide pensar nos fatos ocorridos quando Justine o telefona.

– Oi, Matt! Você queria falar comigo?

– Sim. Justine, o Sr. Smith lhe fez uma proposta?

– Sim. Ele fez, Matt! Mas eu não entendi direito o que devo fazer.

– É fácil, Justine! Você fará uma festa em sua casa e convidará a todos. Não hesite em chamar Feliciano para o evento.

– Matt, o que pretende fazer?

– Você não quer ajudar a polícia a pegar o criminoso que anda fazendo vítimas a cada segundo?

– Eu quero muito Matt, mas tenho medo de que algo possa acontecer.

– Não se preocupe! Você será vigiada pela polícia e qualquer ato suspeito, entraremos em cena.

– Bom, se é assim que façamos o plano, então!

– Obrigado, Justine por colaborar conosco!

Justine desliga e Matt recebe outra chamada. Desta vez é Sr. Smith!

– Localizamos um suspeito endereço onde podemos encontrar a Brendha.

– Que endereço? Como achou?

– Recebemos uma denúncia anônima. Estamos indo pra lá!

– Calma! E se for uma armadilha?

– A gente só vai descobrir isso se formos.

– Espere que eu vou com vocês! – diz Matt, agitado. – Me passa o endereço que estou indo agora!

Sr. Smith indica a localização e Matt agradece.

 

Já Christine desorganiza as roupas de Matt no guarda-roupa e de um dos bolsos da calça comprida, cai um cartão do condomínio.

– Mas este é o mesmo condomínio em que uma amiga minha mora. – De repente, ela observa o verso e percebe o número de telefone anotado por caneta.

Sem hesitar, ela pega o celular rapidamente e liga para o número e o telefone toca no apartamento de Suzi, que a atende depois de alguns segundos.

– Alô! – diz a sensual mulher.

– Oi! – Christine tenta se manter calma e inventa uma outra voz.– Com quem eu falo?

– Suzi Vielmont. Quem deseja? – Ela se identifica.

Christine fica sem palavras ao ouvir o tal nome e desliga o telefone no ato.

– Não é possível! Não pode ser! – Ela fica surpresa consigo mesma, tentando se manter calma e reorganizar suas ideias.


Não Pode Ser

“Eu não acredito que pode ser ela. Será que o Matt teve coragem de me trair com a Suzi? Eu acreditei na amizade dela.”

Suzi fica pensativa também com a ligação.

“Parece que eu vou receber visitas.”

 

Matt e o delegado Smith chegam no local informado pela denúncia anônima e cercam toda a área. Matt saca seu revólver e empurra a porta com o pé rapidamente e não encontra ninguém na casa.

– Não tem ninguém, Sr. Smith!

– Que coisa estranha, Matt! E agora o que faremos?

– Vamos continuar alerta. Foi apenas um alarme falso ou alguém tentando nos intimidar. – diz Matt, irritado.

O delegado decide comunicar a todos os policiais que aguardavam do lado de fora.

Matt observa a casa inteira e de repente, ele encontra uma blusa no meio de várias coisas caídas ao chão. Ele supõe que a blusa seja de Brendha e fica pensativo por alguns instantes. O delegado o encontra novamente.

– Está tudo bem, Matt?

– Sim. Sr. Smith, encontrei isso! – Ele mostra a blusa no chão. - Brendha estava aqui, mas ela foi levada embora antes que chegássemos.

De repente, o telefone toca e Matt atende num só toque.

– Policial Matthew? – pergunta a voz.

– Sim. Sou eu mesmo! Quem está falando?

– Primeiramente peço desculpas por ter chamado a polícia em vão, mas quero que saiba que Brendha está segura.

– O que você quer em troca da Brendha, seu miserável? – questiona Matt, deixando Sr. Smith preocupado.

– Eu quero que você me encontre, Matthew! Vou lhe dar o seguinte endereço e mais: não quero a polícia envolvida nesse encontro, porque se eu desconfiar que os tiras estão por perto, eu mato a Brendha em imediato. Estamos entendidos?

– Tudo bem! Eu não vou envolver a polícia nisso. Pode confiar em mim! – diz Matt, fazendo silêncio ao delegado, que se mantém sério.

– Também tenho uma exigência a fazer! Quero quinhentos mil reais e que você traga a grana na hora marcada do nosso encontro. E nada de gracinhas, Matthew senão a menina morre e todas as pessoas envolvidas no seu grupo de amizades. Saiba que eu tenho meus contatos e eu estou de olho em cada passo que você der.

O policial fica com uma expressão séria e consente.

– Ok! Eu vou tentar arranjar a grana. E não se preocupe, eu vou estar no endereço marcado. Quero ouvir a Brendha agora!

Há um momento de silêncio no telefone e de repente, Brendha diz algumas palavras rapidamente.

– Por favor, me ajuda! Eu quero sair daqui. Por favor!

De repente, a voz interfere novamente e deixa Matt preocupado e convencido de que não se trata de um blefe.

– Você já tem a prova suficiente de que não estou brincando?

– Sim. Eu percebi sim! – responde Matt, confiante.

– Ótimo! – A voz finaliza a conversa e desliga o telefone.

Matt encara Sr. Smith e diz:

– Agora é tudo ou nada! Devemos ser ágeis, Sr. Smith! Temos um pepino pra fatiar.

– Bom, e como vai conseguir essa grana, Matt?

– Vamos dar um jeito. Só espero que nada dê errado! – diz Matt, preocupado.

 

Já Suzi desliga o chuveiro assim que termina o banho. Após sair do banheiro, ela ouve a campainha tocar e pensa com seus botões.

– Só pode ser o Matt! Ele sempre chega nesse horário.

Ela abre a porta animada quando encontra Christine em sua frente.

– Christine? Você por aqui, amiga? Mas por que está tão arrumada assim?

– Oi, Suzi! Gostou do meu novo visual?

– Nossa, Christine! Você está muito bonita! O que aconteceu pra ficar tão arrumada desse jeito? Vai pra algum lugar especial?

– Sim, Suzi! Eu vou para um evento.

– Que legal, Christine! E quanto ao Matt?

– Matt é passado, Suzi! Desde que eu soube que ele anda me traindo, eu resolvi abrir mão dele. Eu não quero mais saber do Matthew em minha vida.

– Nossa, Christine! Eu não sei o que dizer. – diz Suzi, alegre por dentro.

– Bom, eu só passei aqui pra vê-la como está e te agradecer por ter me ouvido naquele dia.

– Que isso, Christine! Espero que você esteja tomando a atitude certa em relação ao seu casamento.

– Obrigada, querida! – agradece Christine, parecendo ser amiga da rival. – É uma sorte ter uma amiga como você.

– A sorte é minha, Christine por ter conhecido você e a sua família. Sempre tive uma pontinha de inveja de você por ter uma família realizada. Eu só sinto muito com essa situação que anda acontecendo ultimamente.

– Não se preocupe, Suzi! Quando Matt perceber que ele fez tudo errado e que agiu conforme o seu pensamento, ele vai se tocar de que não é feliz e vai se arrepender muito de ter me traído com a primeira ordinária que apareceu em nossas vidas.

– Entendo, mas ele vai perceber sim. Sem sombra de dúvidas.

– Bom, eu já vou indo! Até mais, amiga!

Ela se despede de Suzi e sai, deixando a jovem pensativa.  Ao fechar a porta, Suzi fica feliz da vida e Christine fica com suspeita da jovem.

“Se ela sabe fingir, eu também sei.”

 

Algumas horas depois, Christine se senta no banco da praça e aguarda Matt chegar no condomínio.  A sua intenção é pegar os dois amantes no flagra e dar o pontapé inicial da separação. De repente, a sua intuição não falha. Matt chega no condomínio, conforme ela previra. Estava chegando a hora de pôr o seu plano em ação, só lhe faltara coragem. Pelo menos, de uma coisa ela tinha certeza: Matthew não era mais aquele homem apaixonado que se dedicava totalmente a ela e ao filho. Ele estava confuso, diferente e Suzi seria a culpada por ter atravessado o seu caminho. Talvez a culpa também seria dele, por se deixar levar por uma atração mútua do sexo e por um simples prazer da vida.

Ao ver que Matt realmente entrara no condomínio, ela decide ir atrás. Na recepção, ela insiste com Serapião pra pegar uma chave mestra do apartamento de Suzi e o porteiro se recusa a ajudá-la. Ela resolve ameaçar fazendo um escândalo e pressionado pela situação, ele decide entregar a chave.

Diante da porta está Christine com a chave na mão disposta a abrir o apartamento de sua Rival. Cenas de Matt e Suzi viram retrospectivas em sua mente. Mas nada a impede de continuar firme em sua decisão e desmascarar os dois amantes de uma vez por todas.


    
Obs: Devido a problemas técnicos, o capítulo foi postado atrasado. Lamentamos o inconveniente.
Próximo Capítulo: 13/04 (20hs)

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