Ao
deixar a empresa, Lisiane fica pensativa no beijo que rolou com Fabiano.
O
mesmo acontece com o rapaz, que fica imóvel em sua sala de escritório, sonhando
acordado com aquele momento que se sucedeu há poucos instantes. De repente o celular
toca e a realidade volta.
- Oi! – Diz ele, com uma voz desanimada.
- Amor, você ainda está no trabalho? – Pergunta a futura noiva.
- Sim, mas estou de saída! Só preciso pegar umas coisas.
- Estou te achando tão estranho.
- Não se preocupa! Coisas do trabalho.
- Oi! – Diz ele, com uma voz desanimada.
- Amor, você ainda está no trabalho? – Pergunta a futura noiva.
- Sim, mas estou de saída! Só preciso pegar umas coisas.
- Estou te achando tão estranho.
- Não se preocupa! Coisas do trabalho.
- Vem que eu te faço carinho. – Diz Suany, se debruçando na cama.
- Eu vou amar estar com você. – Diz Fabiano. – Preciso desligar. Logo estarei em casa.
Assim que desliga a ligação, Suany estranha o jeito do futuro noivo.
Dias vão se passando... Fabiano e Lisiane trabalham na mesma empresa, mas seguem a vida discretamente, como se o beijo nunca tivesse acontecido. Claro, que em certos momentos, a troca de olhares entre os dois acontece e isso só deixa evidente que o beijo marcou muito. E devido a esse fato, que Lisiane fica insegura se quer continuar seguindo o plano de acabar com o casamento do rapaz com a Suany.
“O que está acontecendo comigo?”
Ela abre o celular e observa que falta menos de vinte e quatro horas para a data.
De frente ao espelho, a jovem encara a si mesma e se questiona:
- Tem certeza de que quer fazer isso? Você pode se arrepender depois, Lisiane!
Na mansão, a decoração no jardim já está evidente. Funcionários correm de um lado e de outro pra preparar o evento e o mordomo fica atento à cada passo. A socialite Verena fica deslumbrada com o trabalho organizado e se vê grata pela realização do ato. Se aproximando do mordomo, ela comenta:
- Está ficando incrivelmente lindo. Do jeitinho que eu estava imaginando.
- Realmente, eu tenho que admitir: a senhora acertou cada detalhe.
- Agora só falta o casamento pra que as coisas realmente aconteçam do jeito certo.
- Madame, vai ser um casamento lindo.
- Assim, espero! Como estão as coisas na cozinha?
- O bolo está quase pronto.
- A Suany contratou uma jovem recentemente.
- Ela já entrou em contato. Vai estar amanhã sem falta.
- Certo. – Diz Verena, se afastando um pouco.
Na empresa, Lisiane recebe a ligação de Richelle.
- Não estou podendo atender agora. O que você quer?
- Só liguei pra avisar que é amanhã, o dia de você estar na mansão.
- Eu já estou ciente disso.
- Espero que esteja ciente do que vai fazer também né?
- Richelle. – Diz ela, em voz baixinho. – Eu sei muito bem o que devo fazer, ta bom! Preciso desligar.
- Espero.
Assim que desliga a ligação, Lisiane é surpreendida por Rosilene.
- Parece que tem gente que não se importa com as regras que são dadas aqui né?
- Desculpa pelo uso do celular. Era importante.
- Espero que não se repita. Volte ao trabalho!
Lisiane se afasta da funcionária Rosilene, que a fica observando.
Fabiano almoça no restaurante quando o irmão Paulo se aproxima.
- Posso me sentar aqui?
- Claro, irmão!
- E aí, animado pra amanhã?
- Pois é, o grande dia né?
- Sim. Seu grande dia! Queria fazer uma despedida de solteiro, mas você não quer.
- Não mesmo, irmão!
- Guilhermina veio com um papo estranho esses dias.
- Já até imagino.
- Irmão, eu sei que não é da minha conta, mas esse casamento vai acontecer né?
- Mas que pergunta idiota!
Paulo sorri.
- Irmão, eu gosto da Suany!
- Gosta? – Ele pergunta, curioso.
- Sim, gosto. Gosto muito.
- Então, não se engane meu irmão. Você confirma que gosta, mas não a ama.
- Não. Eu a amo!
- Irmão, o que está acontecendo de verdade? Se abre pra mim!
Fabiano fica em silêncio por alguns instantes.
- Se você não a ama de verdade, não siga em frente com isso! – Diz Paulo sério.
- Eu não posso desistir disso. Não agora!
Suany bate a porta da casa de Tony e ele atende.
- Sabia que viria.
- Sentindo saudades?
- Sempre né?
- Eu não vou te abandonar, meu tesão!
- Acho bom mesmo porque senão eu vou lá na mansão. – Diz o rapaz, a abraçando fortemente e lhe beijando o pescoço.
- Você não seria louco.
- Ah é? Então experimenta pra tu ver.
- Safado! – Diz ela, batendo de leve em suas costas. – Até parece que vai conseguir entrar com os seguranças que tem lá.
- Está me desafiando, Suany?
- Estou. – Diz ela, se afastando.
- Não me provoca, hein? Eu dou um jeito de entrar lá e invadir seu quarto.
Suany sorri debochadamente e Tony a segura fortemente, a colocando no colo.
- Esteja preparada porque vou te levar pro paraíso, na cama em que você se deitar com o teu noivo.
- Gosto disso! Mas segura sua onda antes porque preciso oficializar a união com ele.
- Claro!
- Você vai ser sempre o meu homem. Não esqueça disso! – Diz Suany, o beijando com desejo e se rendendo ao prazer do sexo e do clima de tesão.
Na
empresa, Lisiane se sente com dificuldades de pegar uma pasta arquivo em cima
da estante e Fabiano decide ajuda-la.
-
Muito obrigada! – Ela agradece gentilmente.
-
Eu queria que soubesse que não me arrependo de ter te contratado.
- Eu fico feliz em saber disso de coração.
-
Amanhã, estarei me casando com a Suany.
-
Eu sei e lhe desejo muitas felicidades.
-
Obrigado, Lisiane! Eu também desejo que você seja muito feliz.
-
Fica tranquilo que tudo vai dar certo.
-
Posso lhe dar um abraço?
-
Claro!
Fabiano
a abraça devagar e os dois se sentem muito próximos um do outro. A funcionária
Rosilene acaba se deparando com a cena, flagrando os dois ali abraçados.
“Mas
que menina esperta!”
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