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Sétimo Capítulo de Perdidos de Saudade


Indignada ao ser colocada contra a parede, Vera decide enrolá-lo:
- Adalberto, o que está acontecendo com você?
- Comigo não está acontecendo nada.
- Acho bom porque você está fazendo perguntas sem sentido. Parece que desconfia de mim.
- Desculpe, Vera. Eu acordei meio indisposto hoje.
- Como sempre, né? E a minha filha, como está?
- Ela está bem, mas ainda pensa em Luís e nossa relação não está muito boa atualmente.
- Martha e o filho desaparecido. O meu neto que se encontra perdido por aí e eu creio que ele nem volta mais. Quanto ao seu casamento, acho que vocês precisam conversar, chegar ao entendimento. Já basta ver minha filha chorando por algo que nunca vai ter e agora, separada. Faça-me o favor! É de morrer!
- Está complicado, Vera! Sua filha anda sonhando demais com a presença do filho e eu não sei mais o que fazer pra ajudá-la.
- Adalberto, vamos trabalhar! Depois, a gente tenta resolver isso, ok! -Diz Vera, sentando em sua mesa. - Quanto mais trabalho, dinheiro pro nosso bolso.
- E quanto a pergunta que te fiz sobre Rubens? – Questiona Adalberto.
- Eu preciso responder ainda? Adalberto, Rubens é apenas uma pedra no meu sapato e que eu quero quebrar aos poucos até que reste somente pó. – Diz a empresária decidida.

Enquanto isso, Mateus assiste televisão quando sua tia o chama.
- Mateus, é a sua mãe no telefone. Ela quer falar contigo.
- Diz à ela que eu não tenho nenhum assunto a tratar com ela.
- Você escutou? - Pergunta Beatriz, ao telefone pra irmã.
- Diz a ele que eu vou até aí para buscá-lo.-Responde Betina irada.
- Mateus, ela vai vim aqui. -Diz Beatriz.
- Eu fujo se ela aparecer. Eu tô falando sério.
- Não tem jeito. Ele não quer te ver. -Diz Beatriz ao telefone.
- Você tem que mandá-lo de volta. Eu estou muito preocupada com ele. -Diz Betina irritada.
- Eu não posso fazer nada. Seu filho não é mais uma criança.
- Pode sim. Manda ele voltar pra casa agora. Eu vou contar até as seis horas da noite. Se ele não aparecer, eu vou pra aí. - Ela desliga brava.

Brava

Beatriz desliga o telefone calmamente e diz a Mateus:
- Sinto muito, mas ela te espera até às seis da noite.
- Eu já disse que eu não volto pra lá.
- Então, onde você vai ficar, garoto?
- Aqui! - Responde ele.
- Não, Mateus! Você não pode ficar aqui.
- A senhora não quer que eu fique?
- Mateus, ela é a sua mãe. Você deve obedecê-la.
- Tia, eu admiro muito a senhora, mas eu não acredito que não deva existir um pingo de sentimento. Minha mãe me maltrata, me faz roubar pra me sobreviver e a senhora parece que não se importa.
- Mateus, não é isso. Eu não concordo com o que a sua mãe faz contigo.
- Então, não deixa ela vir pra cá. Eu não quero voltar, entendido?
- O que eu vou dizer a ela, quando chegar?
- Diz que eu fugi. -Diz ele.
- Tudo bem! Eu tenho uma solução melhor pra você. Sei que vou me arrepender disso, mas vai ser necessário. Mateus, eu não vou deixar você voltar com ela. Pode contar comigo!
- O que irá fazer, tia?
- Chegou a hora de eu e a sua mãe termos uma conversa definitiva. Não se preocupe!-Diz Beatriz, solidária.

Nesse ínterim, Carlos chega no clube onde sua noiva trabalha. Ele a encontra no palco ensaiando.
- Amor, você por aqui! Que surpresa boa!
- Eu vim te ver.
- Que bom que veio! Algum problema?
- Não. Eu só vim assistir o seu ensaio. -Diz Carlos sorrindo.
- Fica à vontade, então! -Diz ela.
De repente, Marcos o encontra.
- E aí, maninho?
- Marcos, queria mesmo ter uma conversa contigo.
- O que quer comigo?
Ele se aproxima do irmão e pergunta:
- Marcos, eu sei que você acabou de chegar de viagem, mas eu preciso te perguntar uma coisa muito importante.
- Você com esse papo, eu já devo imaginar.
- Que bom que você está compreendendo o que eu vou falar!
- Você se preocupa demais. Eu vou contar pra minha mãe quando eu achar que é a hora certa.
- Tem certeza? Marcos, você não pode esconder o seu trabalho dela. Um dia, ela vai descobrir.
- Mano, eu sei o que eu estou fazendo. Não se preocupe!
- Tomara que você saiba mesmo. Olha aqui, se a minha mãe descobrir por outras fontes, ela vai se decepcionar muito e aí, irmão, eu não vou estender a minha mão pra lhe ajudar, não.
- Carlos, quem vai contar isso a ela? Eu não admito que me ponha contra a parede. Aqui só vem jovens á procura de uma diversão.
- Você é um louco, cara! E os namorados dessas mulheres? Eles aparecem também?
- É claro que não, né? Cada um tem o seu horário.
- É por isso que eu não vejo a hora de tirar a minha noiva daqui.
- Relaxa, cara! Ela apenas dança, não tira a roupa. É uma regra geral do nosso trabalho.
- Será que eu confio em você?
- Se você quiser, aparece a noite pra ver.
- Não, muito obrigado. Eu vou me sentir enciumado e posso até fazer uma bobagem.
- Ta certo! Mas não se grila com o assunto da nossa mãe, não.
- Marcos, eu me preocupo com ela. Você acabou virando um stripper e ela ainda não sabe. Pra ela, você trabalha como auxiliar de escritório.

Conselho

- Irmão, eu acabei de chegar de viagem recentemente e eu estou trabalhando, maninho. É aqui que eu ganho o meu dinheiro. Eu não vou largar esse emprego fácil quanto você pensa. É a única oportunidade que eu encontrei e sinto que vou ganhar muito, fazer sucesso, entende?
- Tudo bem! Eu não quero me meter no seu trabalho, só quero que conte a nossa mãe a verdade. E isso tem quer ser feito com cuidado. Eu não quero que nossa mãe pare no hospital próximo por sua causa.
- Nada vai acontecer a ela, Carlos. Agora, deixa eu ir. Eu preciso ensaiar.
- Eu também já vou. Se cuida!
- Valeu, irmão! - Ele sai.
- Amor, você já vai? Ta cedo! - Pergunta Vivian, que chega de repente.
- Já. Eu gostei do seu ensaio. Eu te amo!
- Eu também! - Ela responde.

Á noite chega e Betina fica irada com a demora do filho. Ela decide ir pra casa da irmã.
Já Sandra provoca Mariana no término da cirurgia.
- O que você pensa que está fazendo, Sandra? Eu não tenho medo de você.
- Devia ter, Mariana. Pois eu posso fazer a sua caveira aqui nessa clínica.
- Você me dá pena, Sandra. Mas vai á luta. Faça o que deve achar melhor.
- Pode apostar, que eu vou fazer, sim.
De repente, Orlando chega e encontra as duas numa situação desagradável.
- O que está acontecendo aqui?
Mariana fica séria ao ver o chefe e Sandra não se intimida.
- Bem, vocês vão me responder ou não?
- Desculpe, senhor. Eu estava conversando com a Sandra e esqueci que era horário de trabalho. - Ela mente.
- É isso mesmo, senhor. Peço desculpas! -Diz Sandra.
- Eu pensei ter ouvido vocês discutindo.
- Eu discutindo? Não. O senhor ouviu errado. -Diz Sandra. - Somos amigas. Não somos, Mariana?
Diante do chefe, Mariana consente.

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