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Sexto Capítulo de Fascínio

 

No dia seguinte, Lisiane chega em seu primeiro dia de trabalho e começa a exercer o seu cargo na empresa. Fabiano cumprimenta a jovem:
- Seja bem-vinda! Se precisar de algo, pode falar comigo.
- Mais uma vez obrigada! – Responde a jovem.
Assim que Lisiane se afasta, Fabiano fica sério a observando de longe e Guilhermina flagra a cena. Ao ver o estado do irmão, ela interfere seu encanto.
- Então, aquela é a Lisiane?
- Sim. Ela é linda né?
- Irmão, eu gosto muito da Suany, mas acho que você precisa refletir bastante sobre suas decisões.
Nesse momento, Fabiano a encara surpreso e volta à realidade repentinamente.
- Você tem toda a razão. Vamos trabalhar que temos muita coisa pra resolver.
Guilhermina fica séria com a atitude do irmão e estranha aquilo.
“O que está acontecendo com ele?”
 
Na mansão, Suany entra no seu carro e decide sair. O mordomo a vê sair pela janela do quarto, mas não dá muita importância. Assim que Verena acorda da cama, ela desce as escadas e estranha a ausência da jovem. O mordomo desce as escadas em seguida e Verena o vê.
- Bom dia! A Suany já acordou?
- Bom dia, madame! A senhorita Suany acabou de sair.
- Sabe pra onde ela foi?
- Não, madame! – Responde o mordomo a deixando séria.
 
Distante dali, Suany visita Tony e os dois se abraçam fortemente, aos beijos intensos e cheios de tesão e desejo. O rapaz tira-lhe toda a sua roupa e a coloca na cama, deixando somente de roupas íntimas.
- O que vai fazer comigo, hein seu puto?
- Você vai ver! – Diz ele, a beijando intensamente por cima dela e retirando seu sutiã.

Ficada
 
Na empresa, Fabiano liga para Suany, mas o celular só toca. Ele decide deixar pra lá, quando Lisiane bate em sua porta. Fabiano consente e a jovem entra.
- Oi, desculpe se atrapalho. Eu vim pegar umas planilhas de venda contigo.
- Só um momento! – Ele pega alguns arquivos e a entrega.
De repente, uma funcionária também chega e pergunta:
- Fabiano, sua mãe está na ligação!
- Eu vou atender. Obrigado!
Lisiane agradece pelas planilhas e se retira da sala, junto com a funcionária deixando Fabiano sozinho.
- Oi mãe! Está tudo bem?
- Oi, meu filho! Está sim. Eu só te liguei pra dizer que você deixou os documentos da empresa aqui.
- Caramba, me esqueci completamente! Tenho que pegar isso com urgência. Vou mandar um moto boy buscar isso hoje mesmo aí na mansão.
- Não precisa. Eu vou dar uma passada aí na empresa e aproveito, levo pra você!
- Muito obrigado, minha mãe! E sabe da Suany? – Ele pergunta.
- Não, meu filho! Ela deu uma saída mas não avisou nada.
- Estranho isso. Estou tentando ligar pra ela, mas não consigo. – Diz Fabiano agoniado enquanto Lisiane disfarçadamente da porta pra fora, escuta a conversa organizando os papéis.
 
Deitados na cama, Suany se sente nas nuvens ao lado de Tony, que decide pegar um cigarro e fumar um pouco, ambos totalmente despidos envoltos por um lençol.
- Você pode até se casar com o Fabiano, mas ele jamais vai te pegar da forma que eu te pego.
- Não seja convencido, Tony! – Diz ela, sorrindo. – Você sabe perfeitamente porque vou me casar com ele.
- É isso que me anima, sabia! Você casar com aquele pato por causa da grana dele. Por conta dessa grana que até eu esqueço meus ciúmes contigo.
- Relaxa, bebê! Vou te dar muita grana, muitas condições boas e esse barraco aqui vai virar uma casa confortável. Vai guardando tudo que eu for te dando para o nosso conforto.
- Está tudo na conta, delícia! Agora não vamos falar de Fabiano não!
- Então venha e me beija! – Pede Suany.
 
Na empresa, Lisiane decide sondar entre os funcionários sobre Suany e consegue obter algumas informações.
- Ela já esteve aqui na empresa? – Pergunta Lisiane, curiosa.
- Suany? Ah, difícil! – Declara uma funcionária. – Bem raro ela chegar aqui.
- Mas ela não é a futura noiva do Fabiano?
- Sim, mas acho que ela não se importa muito com a empresa não.
Lisiane fica séria.
 
Algumas horas depois, Verena chega na empresa e Lisiane finalmente tem a chance de conhecer a mãe de Fabiano. Verena cumprimenta os funcionários e se dirige à sala do filho, quando Lisiane tem uma ideia e decide atravessar teu caminho.
- Boa tarde, dona Verena! A senhora aceita um café?
Alguns funcionários observam aquela cena e se entreolham um com o outro.
Verena observa aquela jovem em sua frente e se surpreende com aquela atitude.
- Mas é claro que eu aceito!
- Que bom, dona Verena! Eu vou trazer em instantes.
- Como é o seu nome?
- Me chamo Lisiane.
- Você é nova aqui na empresa?
- Eu fui contratada por seu filho e hoje é o meu primeiro dia de trabalho.
- Ah sim! Que legal. Meus parabéns! Leve para a sala do meu filho, ok!
- Tudo bem. – Diz Lisiane, gentil e se retirando.
Verena continua seu percurso até a sala, onde encontra o filho à sua espera.
- Oi, minha mãe! – Diz ele, a abraçando.
- Onde estava com a cabeça hein?
- Pois é! Ainda bem que me salvou.
Verena tira da bolsa os documentos e o entrega, sorridente.
 
Lisiane prepara o café para entregar à Verena, quando uma das funcionárias chega e a interrompe. Seu nome era Rosilene.
- O que está fazendo aqui na cozinha?
- Estou preparando o café para servir pra Dona Verena.
- Esquece isso! Deixa que eu mesmo levo para ela.
- Mas...
- Pode deixar comigo, Lisiane! Temos muito trabalho hoje e isso não é função sua.
Lisiane decide se retirar da cozinha insatisfeita enquanto a funcionária decide servir o café.

Assim que o café chega na sala, Verena agradece a funcionária e Fabiano comenta das vendas da empresa. A bondosa senhora interfere um pouco o assunto.
- Agradece à Lisiane por mim pelo café. Está ótimo!
Fabiano estranha aquilo e decide perguntar:
- Lisiane? Como assim?
- Eu a conheci agora há pouco. Me ofereceu um cafezinho. Muito gentil da parte dela.
- Eu a contratei recentemente.
- Se ela continuar assim, eu vou te parabenizar por ter feito a escolha certa de tê-la contratado aqui. – Diz Verena, deixando a funcionária  Rosilene séria.

Suany desperta ao lado de Tony que estava dormindo e ela vê o horário no celular e as ligações perdidas.
- Que merda! Passei da hora. – Diz ela, já logo se levantando da cama e colocando as roupas.
Em seguida assim que a vê se vestindo, Tony se espreguiça.
- Fica mais um pouco, gata!
- Não posso. Está doido? Tenho que voltar.
- Espero que não se esqueça de mim, quando estiver casada.
- Relaxa, bebê! Você é importante pra mim e eu jamais vou deixar de te ver.
- Acho bom, Suany! Eu estou aqui te esperando sempre em nossa cama.
- Gostosão! – Diz ela, se aproximando dele e lhe tascando um beijo de sua boca.
Tony a abraça e a agarra fortemente, fazendo ela se deitar novamente.
- Eu preciso ir pra mansão. Não posso mais ficar.
- Eu sei disso, mas eu sou doido por você.
- Vá tomar uma ducha. Prometo que voltarei assim que possível.
- Claro que você vai voltar, porque senão Suany, eu vou na mansão te buscar. – Diz ele, decidido lhe beijando o pescoço.

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