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Segundo Capítulo de Distante Amor

Victoria encara séria o namorado Danilo, que tenta disfarçar.
- Não vai falar não?
- Poxa, você é chata hein? Eu já disse que não tenho nada pra falar.
- Eu sou uma pessoa bem verdadeira e não tolero mentiras. Você está diferente comigo e eu como sua namorada tenho obrigação de exigir que você me conte tudo.
- Quer saber? Eu vou te contar sim. Eu conheci uma outra garota. -Diz ele, já tenso com a situação e despejando logo a verdade.
- Eu sabia! Como eu sou idiota achando que você não me trairia?
- Eu não te traí ok! Eu só apenas disse que conheci uma garota.
- Não me traiu ainda mas aposto que ia me trair.
- Não fale absurdos. Eu ia te contar antes disso acontecer.
- Será mesmo? Escuta aqui Danilo: eu não sou mulher de perder não. Quem é a vagabunda dessa vez?
- Pra início de conversa, ela tem nome ok e não mora aqui.
- Sorte a dela porque se morasse, estaria lascada comigo.
- Eu não sou o seu dono Victoria. Você sabe perfeitamente que nossa relação não anda bem.
- Ah e por nossa relação não andar bem, você já foi buscar por outra pessoa né? Vocês homens são impressionantes!
- Victoria, a gente não ia dar certo nunca!
- Agora você afirma isso com sinceridade? Porque antes era tudo perfeito né? Era querida de lá, amor pra cá. Sinceramente, você é um otário.
- Pode dizer o que quiser tá! A nossa história acabou.
- É uma pena que você pense assim. A nossa história acabou!! Nossa! Estou me sentindo uma completa tola por acreditar que você sentia algo de verdade por mim. Quer saber? Fica com ela então! Eu não preciso do seu amor.
E ela sai porta afora deixando o rapaz tenso.
- Victoria? -Ele a segue pelo corredor até a garagem onde se encontra o carro dela. - Espera! Vamos conversar!
- Acabou!! -E ela liga as chaves do carro e sai apressadamente.
Danilo fica desnorteado.

Acabou

Jéssica folheia algumas revistas quando pensa em Danilo. Ingrid interfere seus pensamentos, trazendo uma bandeja de café.
- Que carinha é essa filha? Viu passarinho verde?
- Ah mãe! Que nada! Acho que é azul mesmo.
Ingrid sorri alegremente.
- Trouxe café pra gente. Quer conversar a respeito?
- Humm. Não sei.
- Bom, você que sabe.
- Tá bom. Vou contar pra senhora quem é ele.
- Já estou curiosa. Só por tirar um sorriso seu, já me alegra de verdade.
- Ele é um carinha legal, simpático, parece ser inteligente.
- Conheceu aonde?
- A senhora não vai acreditar, mas pela internet.
Ingrid muda de expressão.
- O que foi mãe? Não gostou?
- Filha, tenho medo que você se envolva com pessoas pela internet.
- Não mãe! Fica tranquila! Danilo é gente boa.
- Quer dizer que este é o nome dele né? Vocês já se viram?
- Não, mãe! -Diz ela, sincera.
- Eu fico mais preocupada ainda. Filha, toma cuidado com quem você conversa por chat.
- Bom, por cam ainda não nos vimos mas ele mandou uma foto dele pra mim ver e eu retribui.
- Filha, não acredito que você mandou sua foto pra ele.
- Mãe, eu confio no Danilo! Ele se demonstrou ser uma pessoa confiável. Mandei.
- Tá bom! Espero que você esteja tomando a atitude certa ok! Eu ainda fico muito desconfiada com encontros virtuais.
- Eu também mãe, mas eu confio no Danilo. Sei que ele não é fake.
- Que isso?
- Fake é quando uma pessoa coloca uma foto de outra pra fingir ser ela entende? É como se você colocasse uma máscara falsa.
- E você acha que o Danilo da foto não é fake?
- Mãe, a senhora vai me achar uma boba agora, mas quando converso com o Danilo, eu sinto algo por ele tão especial que me faz acreditar que ele está sendo sincero de verdade.


- Nossa! Mas já estão assim é?
- Por incrível que pareça, eu sinto vontade de conhecer ele pessoalmente. Eu não sei como vai ser o nosso encontro, mas eu sinto que ele precisa de mim assim como eu preciso dele.
- Filha, você está gostando dele?
- Eu não sei mãe. É complicado te responder isso agora. Eu ainda não o conheço pessoalmente, mas sei lá quando ele não está no chat, sinto falta dele.
- Jéssica, vamos supor que você esteja gostando dele de verdade. Já parou pra pensar na distância?
- Sim. Eu penso nisso o tempo todo.
- E então como seria?
- Ah mãe distância sempre tem um jeito né? Como a Suzane me falou, acho que não atrapalha se rolar algo sério entre a gente.
- Algo sério? Bem, então filha desculpa te falar isso, mas essa relação de vocês dois vai muito além da amizade. Pode se tornar amor.
Jéssica fica com uma expressão séria.

De Olho no Celular

Victoria estaciona o carro de frente para a praça e chora no volante quando Júnior a encontra.
- Oi Victoria! O que aconteceu?
Victoria limpa as lágrimas e responde:
- Danilo! Danilo é um falso.
- O que ele fez agora? Ele te machucou?
- Sim. Mas aqui dentro. -E ela pega a mão de Júnior e coloca sobre o seu peito.
O rapaz fica sem jeito com aquela situação.
- Ele feriu o meu coração. Bandido! Safado! Ordinário! Eu quero morrer! -Diz ela, desatando em choros novamente.
- Calma Victoria! -Diz ele, tirando a mão. - Eu estou aqui pro que você precisar ok!
- Você é um bom rapaz. Se importa comigo.
- Sempre. Dedico minha vida a você.
- Como? -Ela se intriga com as palavras dele.
- Tipo eu sou seu amigo e quero te ver bem sempre. -Ele desenrola as palavras e tenta contornar a situação.
- Ah sim! Entendi. Obrigada pela sua amizade!
- Esquece o Danilo! Ele não merece você.
- Vou tentar, mas acho difícil. Danilo é uma pessoa especial pra mim.
- Entendo, mas com certeza existem pessoas especiais e bem diferentes dele por aí. Basta procurar bem.
- Como pode o Danilo fazer isso comigo? A gente não estava bem admito, mas ele me traiu. Não esperava isso dele não.
- Ele te traiu foi?
- Eu nem quero tocar nesse assunto, mas você acredita que ele conheceu outra garota além de mim?
- Absurdo isso. Uma garota tão linda como você sendo trocada por outra. Ridículo!
- Eu estou pasma Júnior! Ainda não caiu a ficha entende?
- Não fica assim não! Danilo não presta e você não merece sofrer por ele não. Aceita fazer um lanche comigo?
- Eu adoraria, mas vou pra casa descansar um pouco. Preciso refletir sobre tudo o que aconteceu hoje.
- Tudo bem. Eu estou aqui sempre viu. Pode contar comigo!
- Você não existe Juninho! A pessoa que ficar com você vai ser bem sortuda. Deixa eu ir agora. Obrigada por tudo! Tchau! -E ela volta a ligar o carro e sai.
"Ah se ela soubesse o quanto a amo!"
Ele pensa consigo mesmo e acenando.

Absurdo

Edmílson chega em casa à noite e Bárbara está a sua espera.
- Mãe? Ainda acordada?
- Posso saber por onde andou?
- Eu estava na escola.
- Mentira. -Diz ela, brava.
De repente, surge Gracindo da cozinha.
- Melhor contar a verdade filho.
- Pai?
- Edmílson, me diz logo a verdade! Você foi se encontrar com aquela safada da Eleonora né?
Edmílson tenta respirar fundo e decide revelar a verdade.
- Sim...
- Cachorro! -Ela tira o chinelo do pé e ameaça bater nele quando Gracindo entra na confusão e a impede.
- Calma amore mio! – Diz o marido entre os dois.
- Nosso filho se encontrando com aquela vadia de novo! Você não vai dizer nada?
Gracindo controla a mulher e tenta amenizar a situação:
- Filho, por que está saindo com a Eleonora outra vez?
- Eu ainda gosto dela pai. -Diz o rapaz, tenso.
- Mas é hoje que você vai levar umas palmadas da boa. -Diz enfurecida Bárbara.
- Calma amore mio! -Diz Gracindo, tomando o chinelo dela. -Filho, o que está havendo com você hein? Pensei que tivesse desistido dessa mulher que só fez é arruinar sua vida.
- Pai, o que eu sinto por ela ainda é forte. Mamãe vai ter que entender isso.
- Ele tá merecendo Gracindo! Ele tá merecendo! -Diz a mulher, brava.
- Eu cansei de ser tratado como criança. Eu vou voltar com a Eleonora e dessa vez vamos ser felizes juntos. -Diz Edmilson.
- Não provoca filho! Eu e sua mãe temos motivos de não querer que você volte com essa mulherzinha que só te fez sofrer.
- Ela roubou o meu dinheiro e quase levou o seu pai à falência. -Grita Bárbara. - Só um louco como você pra querer ela de volta!
- É amor mãe! -Diz o filho, persistente.
- Amor não! Falta de vergonha nessa sua cara. -Diz Bárbara.
- Desta vez a gente está totalmente decepcionado com você filho. Por que nos trata desse jeito?
De repente, surge Katiele, irmã do rapaz e se intromete na confusão.
- O barraco começou cedo né?
- Não te mete. -Diz Bárbara tensa.
- Filha, você sabe alguma coisa sobre a Eleonora e o seu irmão? -Pergunta o pai transtornado.
- Saber eu não sei pai, mas como o maninho adora dar uns pegas né?
- Se essa mulher entrar dentro dessa casa de novo, eu não vou ficar quieta não! -Diz Bárbara nervosa.
- Olha a pressão mulher! Você não pode ficar nervosa desse jeito. Vou pegar um copo d'água com açúcar. -Diz Gracindo.
- Não quero! Fica aqui! -Diz Bárbara, encarando sério o filho. - Você vai ter que escolher entre ficar com aquela vadia ou com a gente.
- Mãe, eu não posso fazer isso! -Diz o rapaz, preocupado. – Eu gosto de vocês também.
- Mãe, a senhora não acha que está exagerando. -Diz a filha mais velha.
- Calada! – Diz Bárbara para Katiele e depois voltando para o filho. - Então, faça a sua escolha!
- Ok Mãe! Eu saio dessa casa. Vou pra casa dela. - Diz o rapaz, tomando a decisão seriamente e deixando Bárbara com lágrimas nos olhos e Gracindo com uma expressão tensa.
- Você vai ter coragem de nos deixar por causa daquela mulher? -Diz a mãe.
- Não tenho escolha. Eu já tomei a minha decisão. - Diz o rapaz, indo pro seu quarto e deixando sua mãe num ataque de choros e sendo acudida pelo marido e pela filha.

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