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Sétimo Capítulo de Amores Comprometidos

 

Daniel fica curioso com a proximidade de seu filho com a jovem e ao invés de responder a sua pergunta, o questiona:

- Antes, você vai me explicar direitinho porque está com ela?

Gabi e Pedro se entreolham enquanto Daniel aguarda por uma resposta.

- E então, filho? Como vocês se aproximaram?

- Pai, eu e Gabi ficamos amigos. – Responde Pedro.

Daniel fica sério nesse momento quando Gabi decide interferir.

- Olha, eu não quero criar nenhum tipo de problema. O seu filho tem sido uma pessoa muito legal comigo.

- O meu filho é um menino de ouro. – Diz Daniel.

- Obrigado, meu pai! Mas ela realmente precisa de um trabalho. Eu sei que o senhor pode ajudar ela. Deve haver alguma vaga na empresa, que possa servir à ela. Gabi tem formação.

- Eu não cheguei a concluir, mas sou formada em contabilidade. – Avisa a jovem.

- Pai, viu só? – Diz o rapaz, sorrindo.

- Filho, vem cá! – Diz Daniel, pegando no ombro de Pedro e se afastando de Gabi um pouco. – O que está rolando entre você e ela?

- Pai, que isso! Somos apenas amigos. – Responde o rapaz, ficando sério.

- Eu fui promovido à pouco tempo na empresa. Não posso colocar qualquer pessoa lá dentro, entendeu?

Como vou confiar nessa garota que a gente nem conhece direito?

- Pai, eu entendo mas ela me contou um pouco da vida dela. Fica sossegado! É o seu filho que está indicando. Não é qualquer pessoa.

- Está bem, garoto! – Diz Daniel, se virando à Gabi que o aguardava e a chama.

Gabi se aproxima dos dois e Daniel diz:

- Você pode passar na empresa amanhã a tarde Eu vou falar com o meu chefe sobre você, mas leve um currículo atualizado.

- Obrigada, senhor Daniel! Pode deixar que vou levar sim. – Agradece Gabi, feliz.

- Umas 3 da tarde ok! – Diz Daniel, fazendo Pedro ficar feliz com a resposta dele.

- Obrigado, meu pai! Te amo!

E os dois se abraçam fortemente.

- Só espero que eu não me arrependa. – Diz Daniel sussurrando baixinho.

- Relaxa! – Diz Pedro, confiante.


Grace encontra um álbum de fotografias e decide folhear as páginas, relembrando momentos que vivera ao lado dos amigos e da família. Em um desses momentos, a presença do marido Murilo se destacava à cada página que ela passava.

“De vez em quando eu venho pra cá pra observar as estrelas com meu telescópio que meu pai me deu de presente no natal. -Ele tira da mochila seu telescópio.

- Você pensa em tudo hein?

 - Ué. Penso sim, oras.

Grace sorri e Murilo prepara o seu telescópio.

- Fica observando! -Diz ele, feliz ao lado da jovem.

Pelo telescópio, Grace observa uma estrela cadente passar no céu e fica feliz. Ela deixa o aparelho de lado.

- Murilo, isso é um máximo! Uma estrela cadente está passando agora.

- Cadê? – E ele observa no telescópio. – Faça um pedido!

- Já se realizou. – Diz ela, sorrindo pra ele...”

Um sorriso brota de seus lábios.

E repaginando o álbum ainda, ela encontra fotografias da galera reunida em fins de semana. Uma cena também surge em pensamento. O dia que ela, mesmo receosa contara a Daniel sobre a gravidez de Gisele.

“- Eu preciso saber Grace. Eu preciso saber da verdade.

- Mais cedo ou mais tarde, você ia descobrir mesmo. Gisele que me perdoe, mas... Eu não posso ocultar isso de você Daniel. -Diz ela, desabafando.

- Eu sabia. -Diz ele, se sentindo realizado. - Gisele esperando um filho meu! Eu não acredito!...”

A emoção de lembrar tantas cenas importantes lhe traz uma sensação de alegria e alívio. A amizade dela com os amigos é de uma autenticidade indescritível. Grace sabia o valor que isso representaria na vida dela e de repente, Murilo chega.

- Amor, está chorando? – Ele pergunta, indagado.

Grace seca as lágrimas rapidamente.

- Só estava folheando o álbum.

- A gente viveu tantas coisas boas né?

- Sim. Tantas coisas boas e ruíns também.

- Ah amor esqueça as coisas ruíns. Foque somente nas boas que a gente passou juntos.

- Eu sei. Sinto saudades do Zeca. Por muitos erros que ele cometeu, a gente era muito próximo.

- Na verdade, o Zeca colheu o que plantou né?

- Verdade. – Diz ela, se sentindo triste quando ele resolve abraçá-la.

- Não fique assim, Grace! Zeca nos deixou saudades, mas onde quer que ele esteja, deve estar feliz pela gente e por todos.

 

Daniel chega em casa acompanhado pelo filho que se sente animado e Gisele questiona:

- Posso saber por que essa animação toda, filho?

- Nada não, mãe. Só estou feliz pelo meu pai. – Diz Pedro, subindo as escadas rapidamente em direção ao quarto.

- Não entendi. – Comenta ela.

- Ele me pediu um favor e eu aceitei. Foi isso!

- Estou curiosa. Posso saber o que se trata?

- Sabe aquela jovem que esteve na nossa porta, me procurando?

- Meu amor, aquela moça de novo!

- Calma, Gisele! O Pedro se aproximou dela. Não sei como mas os dois ficaram amigos.

- Ai meu Deus, não acredito! Meu amor, ele nem a conhece direito.

- Gisele, deixa eu terminar de falar.

- Fala! – Diz Gisele, já um pouco tensa.

- Eu resolvi dar uma oportunidade de trabalho pra ela na empresa, a pedido do nosso filho.

Gisele já coloca a mão na cabeça pensativa.

- E eu achando que essa história já tinha sido resolvida.

- Eu fui pego de surpresa. Meu próprio filho me pediu essa chance pra ela. Não tive como negar um pedido do nosso filho.

- Deveria ter pensado, amor. A gente nem conhece essa garota direito.

- Gisele, eu também passei por isso antes. Eu sei o que é procurar emprego e receber muitas respostas negativas. Quando aceitei o pedido, também refleti nessa situação.

- Amor, eu fico preocupada porque se você indica alguém pra trabalhar em algum lugar e essa pessoa não levar o emprego a sério, o pepino sempre vai ficar por sua conta.

- O que você quer eu faça agora? A menina vai amanhã à tarde na empresa.

- Agora só nos resta torcer para que ela leve esse trabalho a sério, senão o Otávio te frita em pedacinhos. Conheço o nosso chefe muito bem!

Daniel fica preocupado um pouco com as palavras de Gisele.

- E tem outra coisa que preciso te lembrar.

- Diga, Gisele! – Pergunta ele, já coçando a cabeça.

- Meus pais vão vir nesse fim de semana.

Daniel fica sério nesse momento.

Preocupado

Gabi se debruça na cama toda feliz da vida e resolve ligar para a vizinha Berenice. A jovem conta sobre a oportunidade de emprego, fazendo a vizinha ficar animada.

- Agora, você vai ficar mais perto do seu pai minha menina. – Diz a vizinha.

- Sim, Berenice! Ficar perto de meu pai. – Diz a jovem, com os olhos brilhando.

 

Gisele bate a porta do quarto de Pedro, que a atende.

- Desculpa incomodar, meu filho.

- A senhora não me incomoda, mãe.

- Precisamos conversar, meu filho. É importante!

Pedro fica sério diante de Gisele.

 

Distante dali, Valentim busca a filha Cissa na casa de Mirtes e agradece à vizinha por cuidar da menina. Em seguida, os dois saem juntos em direção à sua casa. Uma mulher observa-os de longe e decide fazer uma ligação.

- Lavínia, eu os encontrei.

Do outro lado da linha, fica um silêncio e depois a resposta.

- Como eles estão, Penélope?

- Parecem bem. A menina é esperta demais, interativa e fica sob os cuidados de uma vizinha enquanto o pai trabalha.

- Que bom que eles estão bem.

- Amiga, eu imagino que deve ser bem difícil pra você, mas tem certeza mesmo que quer fazer isso?

- Eu preciso fazer isso, Penélope!

- Entendo. Tem previsão de quando voltas para o Brasil?

- Brevemente. Meu marido está envolvido com projetos aqui em Jacarta. A indonésia é linda. Deveria conhecer um dia.

- Quem me dera se eu tivesse essa oportunidade. Mas enfim, se eu souber de algo mais te aviso. - Diz Penélope sorrindo.

- Agradeço de coração. – Ela desliga em seguida.

“Por mais que eu tente evitar, tem coisas do passado que me assombram bastante.”

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