As histórias que são postadas aqui são de ficção, porém apenas pra degustação para que os leitores possam conhecer os personagens e a trama envolvida. Caso o autor tenha interesse em compartilhar um conteúdo na íntegra, o site lhe informará automaticamente, portanto não deixe de ativar nossas notificações pra ficar por dentro de cada novidade.
Em relação aos posts, qualquer semelhança com nomes, pessoas ou acontecimentos reais terá sido mera coincidência.
E importante: As compras nos links externos de vendas da Amazon e Clube de Autores são seguras e nenhuma informação é divulgada pelo site, como nome de cliente, data de pagamento, valor pago, forma de pagamento usada, enfim... Basta clicar no link que direciona para o site de vendas e fazer a compra, sem se preocupar com nada!
Feliciano não demonstra muita
simpatia pelo policial que surge em sua casa para fazer interrogatórios sobre a
morte de Regina.
- Regina? Mas o que você quer
saber sobre a minha ex-mulher?
- Apenas farei perguntas
simples que possam esclarecer alguns fatos que levaram a ocorrer o falecimento
da sua ex-esposa.
- Tudo bem! Entre! - Convida
Feliciano. - Espero que seja rápido, pois tenho um compromisso mais tarde.
- Claro. - Diz o policial entrando
e se sentando no sofá.
- Pois bem! Pode fazer as
perguntas. - Diz Feliciano, se prontificando a responder.
Matt se organiza e inicia o
questionário.
- Antes de tudo, apenas me
confirme essa informação: vocês foram casados por dezessete anos certo?
- Sim...
- Hum. E qual foi a última vez
que viu Regina antes de sua morte?
- Faz muito tempo, desde que
nos separamos. Estávamos diante do juiz acertando o nosso divórcio. Regina
parecia bem e convicta de sua atitude. Eu só queria mesmo era ter paz.
- Paz? Pode ser mais claro?
- Regina me fez sofrer demais, Matthew. O nosso
casamento foi um verdadeiro fiasco. Não era pra ter acontecido, porque o
verdadeiro amor de Regina era o melhor amigo dela: Olivier, que provavelmente
você já deve estar ciente. Talvez foi por causa dele que a gente não demos certo.
Mas isso agora não é mais problema! Nos separamos e cada um seguiu sua vida. -
Diz o escritor, lamentando-se.
- E quanto às amizades dela,
Sr. Feliciano? Soube que você não gostava das amizades de Regina e que a
mantinha afastada até mesmo de sua família.
- Eu jamais afastei Regina
dos amigos e da família. Eu sempre a preservei. Regina saía muito de casa e eu
não gostava disso. Sabia que ela tinha um caso com Olivier, portanto, sempre fiquei
contra a ideia de ela sair sozinha. Mas quanto á tia dela, eu jamais a impedi
de vê-la. Regina visitava Juliet e vice-versa.
- Você sempre acreditou que
Dinorah era confiável? Por quê?
- Simples. Dinorah era uma
boa mulher e Regina estava muito ligada a ela. Eram como se fossem irmãs. Regina
nunca mediu esforços pra ajudá-la. Sempre a apoiou!
- Então, Dinorah era a única
amiga que realmente ficou do lado de sua ex-mulher?
- Bom, quando ela teve o caso
com Olivier e pensou em se separar de mim pra ficar com ele, Dinorah, por mais
que conhecesse a amiga e que a tratava bem, se opôs. Ela ficou do meu lado, mas
Regina não dispensou sua amizade. Dinorah deixou bem claro a sua opinião sobre
as atitudes da amiga com relação ao nosso casamento. Resumindo, a amizade das
duas continuou normalmente.
- E não houve nenhum tipo de
atrito entre as duas neste período?
- Não, porque Regina e
Dinorah se respeitavam. Embora tivesse opiniões diferentes, as duas nunca
deixaram os problemas se misturar com a amizade que tinham. Até Justine tinha
ciúmes da Dinorah e Regina, porque as duas estavam sempre juntas.
- Entendi! E o que você acha
deste acidente com Regina? Será que foi proposital mesmo?
- Foi até bom ter mencionado
esse assunto. Pelo que eu conheço a Regina, ela não tinha inimigos. Mas eu
acredito que deva haver algum motivo pra ela vir a falecer desse jeito.
- Motivo? Alguma coisa em
mente?
- Eu não sei explicar, senhor
policial, mas talvez a resposta que você procura, o próprio Olivier vai lhe
dizer.
- Olivier? Por que ele teria
essa resposta?
- Simples. Porque conforme eu
disse, Regina se separou de mim por causa dele e talvez ele saiba o que
realmente houve de fato pra este acidente acontecer. - Diz Feliciano, parecendo
ser sincero em sua resposta.
Matt fica sério, mas não
exclui a hipótese do escritor estar correto em sua convicção. Olivier pode sim,
saber de fato o que estava acontecendo com Regina Winston.
O tempo passa e Matt não
consegue disfarçar que ainda sente algo por Suzi. Os dois se encontram quase
todos os dias e o seu pensamento não está mais voltado ao seu trabalho e a sua família.
A maioria dos encontros acontece no hotel sempre no final da tarde. Suzi, com
um olhar provocante e um sorriso encantador e Matt, com aquela expressão de
bobo e ansiedade. São horas de abraços, beijos e momentos de prazer dia e
noite. Drinques, coquetéis, rosas sobre a cama, um verdadeiro oásis. Havia um
jogo de envolvimento entre os dois que não tinha restrições. Suzi se entregava
de corpo e alma á Matthew e gemidos se ecoavam por todo o quarto. Depois do ato
sexual, o casal decide conversar um pouco.
- Eu adorei a nossa noite! -
Diz Suzi, beijando seu pescoço.
- Eu também gostei, mas agora
eu quero saber uma coisa de você!- Ele se vira e a encara.- Qual é o seu jogo,
Suzi?
- Jogo? - Ela pergunta séria.
- Sim. Seu jogo? - Ele a
questiona. - Até hoje a sua atitude naquele supermercado não me convence.
- Matt, deixa de ser bobo! Eu
apenas livrei a sua mulher de um assalto. Não houve jogo!
- Eu quero muito acreditar
nisso, mas não consigo! Existe algo em você que eu não sei explicar. Talvez eu
não consiga enxergar, perceber. Suzi, a sua beleza é tão misteriosa demais!
Suzi dá de ombros e tenta
disfarçar.
- Matt, eu sou apenas sua.
Você pode fazer o que quiser de mim, meu
amor! Vem, me beije! Me chame de tesão como me chamou a noite toda!
- Eu estou falando sério,
Suzi! Quero saber a verdade.
- Essa conversa está ficando
chata já.
Matt não reconhece a
expressão de Suzi e percebe que existe algo diferente em seu jeito de se
expressar.
- Eu vou embora! - Ele se
prepara pra se arrumar.
- Eu fiz algo errado? Por
favor, fique mais um pouco!
- Não, Suzi! Eu realmente
preciso ir. Obrigado por mais uma noite agradável! - E sai porta afora, a
deixando desolada.
Suzi se veste com uma
camisola transparente e vai direto ao guarda-roupa, onde retira da gaveta, um
revólver calibre38.
- Espero que eu esteja
fazendo a coisa certa! - Ela pensa sobre a cama com o revólver nas mãos.
Sr. Smith conversa pelo
bate-papo virtual quando o telefone toca. Ele decide atender, quando do outro
lado da linha, D. Juliet lhe revela algo assustador.
- Preciso dizer algo de suma
importância: proteja a Brendha, filha de Dinorah. Regina amava muito aquela
menina e ela não se perdoaria se acontecesse algo a ela. - Diz a senhora, aflita.
- A filha de Dinorah? Posso
saber o motivo, D. Juliet?
- Não posso falar mais nada.
Desculpe! - Ela desliga de súbito e ele se preocupa.
- Preciso falar com o Matt
agora! - Ele decide ligar em imediato.
Matt atende num só toque e o
delegado transmite a informação.
- Não se preocupe, eu vou à
casa dela agora! - Diz o policial.
Matt desliga o telefone e
entra no carro. Ele decide rumar até a casa de Juliet. Ao chegar na esquina da
casa da tia de Regina, ele estaciona o carro e sai. De repente, a casa da velha
senhora explode, lançando pedaços de telha em pleno ar. O fogo se espalha
rapidamente e Matt se desespera. Ele ainda tenta apagar as chamas com um extintor
de incêndio que estava no porta-malas do carro, mas não consegue encontrar vestígios
da senhora.
- D. Juliet! Nãoooooo! - Ele
grita inconformado e se agonia de raiva. - Oh meu Deus! Por quê?
Alguém observa a cena do
outro carro e acende um cigarro enquanto os bombeiros já surgem na esquina.
Matt se sente arrasado e
desabafa em uma ligação com o delegado.
- Ela não merecia isso, Sr.
Smith! - Diz Matt, se lamentando. - Precisamos parar essa onda de homicídios.
- Eu entendo a sua aflição,
Matt! Mas vamos tentar raciocinar: a pessoa que cometeu este crime bárbaro com
Juliet vai agir novamente e a próxima vítima seria a Brendha, filha de Dinorah.
Antes de morrer, D. Juliet deixou bem claro que algo poderia acontecer a menina
e que precisamos protegê-la.
- Você está certo, Sr. Smith,
mas a Brendha não está protegida?
- Bem, alguns homens de minha
confiança estão a mantendo segura. Ela e a família. Porquê? Acha que algo vai
acontecer a ela?
- Sr. Smith, algo me diz que tem alguma coisa errada.
Telefone para os seus contatos e procure saber como está a Brendha e a família
dela agora. Não podemos deixar mais nada de ruim acontecer com amigos próximos
de Regina. -Diz Matt, sensibilizado.
- Claro. -Diz o delegado,
consentindo e discando o número rapidamente.
Alguns dias depois, Matt
resolve se encontrar com Suzi novamente, que o recebe gentilmente como de
costume.
- Sabia que viria, Matt! -Diz
ela, desabotoando a blusa.
- Eu não vim pra isso, Suzi! -Diz
Matt. - Preciso que se afaste da minha família.
- Eu não estou entendendo. -
Diz a jovem.
- Eu não quero te ver com a
Christine. Por isso, eu vim dar um basta na situação antes que seja tarde
demais.
Suzi abotoa a blusa novamente
e diz:
- Tudo bem! Se você quer
tanto que eu me afaste de sua mulher, eu me
afasto, sim!
- Nossa! Muito obrigado! Você
me deixa aliviado, Suzi.
- Eu estou fazendo isso por
você, meu amor! - Diz ela, servindo um drinque. - Mais alguma coisa que eu deva
fazer por você?
- Isso é tudo. - Diz Matt,
bebendo alguns goles e dando de ombros.
De repente, ele se vira e
observa a jovem quase despida em sua frente e diz:
- Pensando melhor, acho que
eu tenho mais um pedido a lhe fazer. Embora eu possa me arrepender depois, mas você, Suzi me tira totalmente do sério. -Diz ele, tirando da sua mão o copo
de uísque e a beijando ardentemente. Suzi se rende, agarrando-o ao seu corpo
forte e atlético e deslizando suas mãos até a região da cintura.
- Você é louca, sabia? - Ele
murmura em seu ouvido, a colocando contra a parede.
- Eu? Você não me conhece nem um pouquinho. - Ela
responde, com um ar irônico.
Enquanto isso, Christine lê um livro enquanto espera o marido chegar
do trabalho e observa Renan num sono tranquilo.
- Onde você se meteu, Matt! -
Ela fica pensativa ao olhar o relógio.
No condomínio, Suzi acorda
Matt depois de horas de sono.
- Que horas são? - Ele
pergunta, despertando.
- São sete da manhã, querido!
- Ela responde.
- Oh, não! Eu não acredito. -
Ele se levanta ás pressas.- Por que não me acordou
mais cedo?
- Ora essa, querido, você
estava num sono bom que eu preferi não acordá-lo. Ultimamente, você anda
precisando de um bom descanso. - Ela diz.
- Droga! O que vou dizer á
Christine? Que loucura que eu fui fazer na minha vida! - Ele põe as mãos sobre
a cabeça.
- Você se preocupa tanto,
Matt! Christine vai entender os seus motivos de não ter chegado em casa mais
cedo.
- Você não conhece a minha
mulher, Suzi! Eu nunca dormi fora de casa. -Diz ele, se arrumando ás pressas. -
Não tenho mais vida de solteiro como antes.
- hum. Que fofo! - Ela zomba.
- A culpa é sua, Suzi! - Ele
diz, irritado.
- A culpa é minha agora?
Matt, não sou eu que vou na sua casa te procurar. Você é que sente a minha
falta. Por que não reconhece de uma vez que não pode ficar sem o meu cheiro,
meu corpo, meus lábios? Você me
adora, Matt! Admita pra sim mesmo!
- Eu devo estar mesmo doido, Suzi!
- Matt, sabe de uma coisa? Eu
estou cansada dos seus medos e do seu papinho furado. Por que não toma uma iniciativa
de homem de verdade e deixa de ser tão infantil?
- Como é que é? Suzi, eu
tenho uma família. Tenho uma esposa maravilhosa e um filho lindo.
- Ah, por favor, Matt! Não
vem com esta mesma história de novo. Eu estou cansada, ouviu bem, de te ouvir
dizer que possui uma família, que possui isso e aquilo. Por que você me procura afinal? Matt, eu não sirvo só
pra sexo. Eu tenho sentimentos também. Eu não sou um poço pra você vir jorrar
teu sêmen, não!
- Suzi, me desculpa tá! Pode ficar tranquila que
eu vou desaparecer da sua vida e que jamais vamos nos esbarrar de novo.
- Pára Matt! Você diz que vai
desaparecer, mas no fundo, vai me procurar. Vai continuar traindo Christine
comigo, sabe por quê? Porque eu deixo você aceso a noite toda. O dia todo. Eu
te deixo maluco.
- Pior que você tem razão. Eu
fico louco por você.
- Vá embora, Matt! Você pode
estar confuso, perdido, mas eu não estou aqui pra ser simplesmente um objeto
sexual seu. Eu ainda te recebo nesta casa porque eu te amo de verdade e quero
muito construir uma relação ao seu lado. Mas como você possui uma família
invejável, eu não quero ser o pivô de sua separação. Só me procure quando
realmente perceber os seus sentimentos pela minha pessoa. - Ela se levanta e abre
a porta pra ele sair. - Agora eu preciso ficar sozinha! Por favor, saia!
- Isso é verdade? Você me
ama?
- Vá embora Matt! Me deixa em
paz por favor!
Matt abaixa a cabeça e sai
porta afora consentindo. Suzi fecha com força.
Horas depois ao chegar em
casa, Matt joga as chaves sobre a mesa do centro e segue para o corredor. Ele
abre a porta do quarto de Renan e o encontra dormindo tranquilamente. Depois,
vai direto para o seu quarto onde encontra Christine sentada sobre a cama.
- Bom dia! - Ele a
cumprimenta.
Christine o encara friamente
e responde:
- Bom dia, Matt! Posso saber
por que chega a esta hora?
- Christine... - Ia dizer
ele, quando ela a detém.
- Matt, você nunca dormiu
fora de casa. O que está havendo?
- Amor, eu posso explicar. -Diz
ele, tentando tranquilizar a situação. - Eu tive que trabalhar até tarde nas
investigações.
Christine o encara mais uma
vez.
- Deixa de mentiras, Matt! Eu
liguei para o Sr. Smith e ele me disse
que você tinha saído mais cedo.
- Então, eu fui visitar
alguns amigos próximos de Regina. Você não soube do ocorrido com D. Juliet? Eu
tenho que pegar este assassino que anda rondando a cidade fazendo vítimas e
causando terror. - Justifica-se Matt.
Christine consente e fica em
silêncio por alguns instantes.
- Desculpa não ter dormido em
casa. Eu sei que você deve ter ficado preocupada comigo, mas está tudo bem
agora. Tudo o que eu preciso é de uma ducha quente e algumas horas de sono. - Diz
Matt, tirando a roupa e indo para o banheiro.
- Está desculpado, Matt! Vá
tomar seu banho!
Christine dá de ombros e
resolve ir pra cozinha preparar um café.
Suzi recebe a ligação
misteriosa outra vez e a conversa promete não ser das melhores.
- Por que está diferente com
o seu homem hein? - A voz pergunta brava do outro lado da linha.
- Você não é o meu homem e eu
estou cansada! Cansada de tudo, ouviu bem?
- Vagabunda! Você está
traindo toda a confiança que depositei em sua pessoa.
- Olha aqui, você devia me agradecer por Matt estar em minhas
mãos, porque se não fosse por mim, meu amor, ele jamais estaria tão envolvido
pela minha pessoa. Eu estou te quebrando um galho e você devia me agradecer muito.
- Como você é tão generosa,
né? Eu te conheço muito bem e sei de onde você veio, Suzi. Você não joga pra
perder. Alguma eu sei que você está aprontando e eu vou te parar o mais
depressa possível. Esse jogo é meu e não teu!
- Se você acha que eu estou
jogando com você, então porque não assume logo as suas responsabilidades e
deixa de lado um pouco o seu ar misterioso? Quero ver se você tem coragem de
enfrentar os riscos a esta altura do campeonato.
- Como você é maliciosa,
Suzi! Ás vezes, eu tenho vontade de matá-la, mas sei que não posso fazer isso.
Tenho dívidas com você e te matar agora, prejudicaria todos os meus planos.
- Claro, porque sem a mim,
meu bem você não chega onde quer. Lembre-se de algo: se o Matt se sentir
ameaçado, fique certo que o jogo vira e eu mudo minhas táticas.
- O que significa que você
fica contra mim?
- Sim, mas com certeza você
não viverá pra contar a história. -Diz ela firme e grossa.
Neste ínterim, Christine
volta da cozinha e segue para o quarto. Ela encontra as roupas do marido sob a
cama e decide organizá-las no camiseiro, quando de súbito vê uma marca de batom
na gola da camisa branca. Ela fica revoltada com a situação e entra no banheiro
imediatamente, o flagrando dentro do Box nú.
“No momento que Matt estava
deitado, roncando sobre a cama, Suzi passou um batom nos lábios e pegando a
roupa dele, decidiu deixar sua marca de propósito. Ela sabia que Christine
poderia perceber a marca de batom na camisa do marido.”
- Amor, o que houve? - Ele
pergunta intrigado e todo despido, ainda molhado pela água morna que caía do
chuveiro.
- Você estava com outra, né?
- Ela o interroga com a camisa na mão.
- Christine, eu posso
explicar tudo. -Diz Matt, sem palavras em mente.
- Quem é a ordinária, a
safada com quem anda me traindo? Me
conte a verdade, sem mentiras porque estou farta de ser enganada.
- Querida, eu vou confessar,
sim! Eu fiquei com uma pessoa, mas eu juro que foi só esta noite. Eu te amo,
Christine e o que houve só foi uma simples aventura, nada importante.
Christine fica cheia de ódio
e dá um tapa no rosto de Matt.
Obs: Devido a uns problemas técnicos, o capítulo foi postado hoje. Lamentamos o incovenente.
Enquanto Danilo está tomando banho, Jordan entra em
seu quarto e acessa o álbum de fotos de Jéssica no notebook. Ele pega o pen
drive e as salva. Depois sai devagar do quarto sem fazer barulho e rapidamente
corre para o telefone e liga para Melissa outra vez, que atende em alguns
segundos.
- Eu consegui as fotos da garota!
- Ok! Tem como mandar pelo Whatsapp pra mim?
- Tem sim! Eu vou acessar pelo meu celular.
- Ok! Eu vou abrir aqui também. -Diz ela,
desligando a chamada.
Jordan manda as fotos pra ela pelo aplicativo.
- Ela é bonita, Jordan! Seu irmão teve sorte. -Ela
comenta.
- Ela é sim, mas eu ainda acho que é fake.
- Fake? Bom, eu não sei, mas posso descobrir.
- Hummm. -Diz Jordan, parecendo satisfeito.
Depois de algumas horas, Melissa diz à Jordan:
- Olha, eu não encontrei nada nos sites de
pesquisa.
- Então ela não é Fake! - Vibra ele.
- Possivelmente. Você sabe me dizer se ele já a
viu por cam?
- Ainda não. Mas diz ela que em breve ele vai ter
essa chance.
- Então vamos ter que esperar pra ver!
- É isso aí! E eu vou ficar de olho em tudo. -Diz
Jordan, bancando o detetive.
Danilo sai do banheiro e se enxuga com uma toalha
que estava sobre a cama. Coloca a roupa e liga o notebook. Acessa o chat e
encontra Jéssica esperando.
- Oi amor! -Cumprimenta o rapaz.
Jéssica recebe a mensagem do outro lado e
responde:
- Oi Danilo! Tudo bem?
- Melhor agora meu amor.
Ela sorri.
- Que bom!
- Senti sua falta hoje!
- Também. Acho que a cada dia estamos ficando bem
próximos né?
- Verdade. Eu não consigo mais ficar um dia sem
conversar com você.
- Sério? Eu também estou assim.
Ele sorri desta vez.
- Você é uma garota incrível e está mudando minha
vida.
- Que isso!
- É verdade! Desde que te conheci, você não me sai
da cabeça.
- Posso te falar uma coisa?
- Claro. Diga!
- Eu acho que vou gostar de te conhecer.
- Eu também. -Diz ele. - Você é linda!
- Você também é. -Diz ela sorrindo.
- Já faz mais de duas semanas que nos conhecemos.
Queria te perguntar uma coisa e gostaria que fosse sincera.
- Claro. Pode falar!
- Mesmo pela distância porque isso não me incomoda
nem um pouco você sabe disso, aceitaria namorar comigo?
Jéssica fica sem palavras quando ele faz a
proposta e diz sim.
- Com certeza!
- É sério? Olha que não sou um galã de novelas. -Diz
ele sorrindo.
- Eu gosto do seu jeito. Gosto de você assim
mesmo.
- Obrigado. -Ele agradece feliz.
- Bom, acho que acabei de ganhar um namorado. -Diz
ela, entusiasmada.
- E eu ganhei uma namorada. -Diz ele contente,
rindo sozinho em frente ao notebook como um bobo apaixonado.
Jéssica pega o CD dos Backstreets boys e coloca no
notebook pra poder reproduzir.
- Fazendo o que aí de bom? -Ele pergunta curioso.
- Ouvindo All Of Your Life dos Backstreet Boys e
você?
- Humm. Meu estilo é mais reggae. Ouvindo S.O.J.A.
Conhece?
- Sim. Eu curto algumas músicas deles. Como eu
disse, sou bem eclética. -Diz ela, teclando e ouvindo o som.
- Eu sei disso. -Diz o rapaz, feliz. - Bom,
Jéssica queria te contar uma coisa.
- Sim. Fale!
- Estou tendo dificuldades em Física e com isso
tirando nota baixa. Será que você pode me ajudar?
- Com certeza! – Diz ela.
Da cozinha, Ingrid ouve a música vindo do quarto
da filha e sorri sozinha. Amaury chega do trabalho e a encontra feliz.
- O que aconteceu? Por que está sorrindo?
- Ah nada não.
- Você e a nossa filha andam muito estranhas
ultimamente. Posso saber o que está havendo?
- Tudo bem. Eu vou contar.
Amaury senta sobre a mesa e Ingrid coloca o
jantar.
- Jéssica conheceu um rapaz pela internet.
- Bom e daí?
- Ela está feliz porque ele parece ser uma pessoa
legal e os dois têm conversado muito recentemente.
- Quer dizer que eu sou o último a saber das
coisas?
- Amor, nossa filha é ajuizada. Sabe o que está
fazendo. E ele quer conhecer ela pessoalmente.
- Eu não estou gostando disso. A gente não sabe
nada a respeito desse rapaz.
- Eu sei disso e já alertei a ela sobre isso
também, mas você sabe como é nossa filha né? Ela está apegada a ele e acho que
isso pode virar um namoro mais tarde.
Amaury fica sério com as palavras da esposa.
Neste ínterim, Victoria diz à Katiele que vai
tentar deixar Danilo bem enciumado e que Júnior vai ser importante para os seus
planos. Ela pretende usá-lo contra o rapaz. Já Suzane recebe a visita de Victor
Hugo e a jovem se surpreende ao ver o rapaz ali em sua casa.
- Oi Suzane! Será que eu podia entrar pra gente
conversar?
Suzane fica insegura.
Gracindo confere o caixa enquanto Bárbara decide
fazer uma ligação para uma amiga chamada Gláucia.
- Oi! -Diz Gláucia atendendo.
- Oi amiga! Tudo bem? -Pergunta Bárbara.
- Oi! Tudo e você?
- Eu estou ótima. Me sentindo maravilhosamente
bem.
- Que bom! E posso saber porque está assim?
- Mas é claro que pode. Tem a ver com o meu filho
Edmilson.
- Humm. E o que aconteceu com ele?
- Eu vou arranjar uma mulher para o meu filho.
- Mas e quanto à Eleonora? Está correndo boatos de
que ele não vai largar dela tão cedo.
- Ah minha amiga, mas ele vai largar sim. O poder
da macumba dela não vai estragar meus planos não. Eu vou apresentar uma outra
mulher pro meu filho e Eleonora vai ciscar em outro terreiro.
- Bárbara, você é destemida hein?
- Pelo meu filho eu faço tudo. Eleonora não vai
tirar meu filho de mim. Isso ela não vai!
Jordan e Rodolfo estudam juntos. Danielle pede
para Jordan ajuda-la na cozinha e ele decide ver o que sua mãe quer e deixa o
amigo Rodolfo em seu quarto estudando sozinho. Ele esquece o pen drive aberto
no notebook e como Rodolfo é um menino curioso, decide ver o que tem no
arquivo. Ele se surpreende com as fotos de Jéssica e decide pegar algumas e
salvar em seu celular.
- Safadão esse Jordan! Só conhecendo meninas
lindas pela internet. Acho que ele não vai se importar se eu ficar com umas
fotos. -Pensa ele.
Após copiar para o celular, ele se surpreende
quando Jordan entra no quarto e o vê mexendo no notebook.
- Pow! Eu não quero que mexa nas minhas coisas ok!
- Desculpa! Eu estava dando uma olhada. -Diz ele,
fechando a janela do arquivo em imediato e se afastando.
Jordan pega o notebook e fecha, colocando mais
próximo dele.
- Já terminou de estudar a matéria para a prova de
amanhã?
- Eu já estou terminando e você não vai estudar
também? -Pergunta Rodolfo.
- Vou sim. -Diz Jordan, pegando a mochila e
tirando o caderno de dentro.
- Que bom! Só assim não preciso te dar cola
amanhã. -Diz Rodolfo, ironizando.
Victor toma um café na sala acompanhado de Suzane
que não se sente agradável com a presença dele ali.
- Bem, estamos aqui! Poderia me adiantar logo o
assunto que veio tratar? -Pergunta ela, sendo um pouco impaciente.
- Claro! Eu quero reconquistar Jéssica e preciso
da sua ajuda.
Suzane quase derrama café com as palavras dele.
- Você quer o quê? Por acaso não tem vergonha?
- Eu sei que cometi um erro com ela mas eu estou
disposto a consertar tudo. Preciso de sua ajuda.
- Não conte comigo! -Diz Suzane, se levantando do
sofá e deixando a xícara de café sobre a mesa do centro.
- Eu mudei Suzane. Eu ainda sinto algo por Jéssica
e estou aqui na sua casa lhe pedindo ajuda para me aproximar dela outra vez.
- Victor Hugo, você teve sua chance com Jéssica e deixou
passar.
- Eu sei disso. Por isso que quero que você me
ajude. Eu preciso da Jéssica do meu lado. Sinto que ainda há alguma coisa que
nos atrai de um jeito especial.
- Você tem a minha resposta. Eu não vou te ajudar.
Jéssica está feliz com o novo namorado e torço para que os dois sejam felizes.
- Você não pode estar falando sério. Um cara que
ela mal conhece. Que nunca a pegou de jeito. Que nem mesmo a tocou como eu a
toquei.
- Pra você começar a entender, eu não estou
falando de sexo aqui. Eu estou falando de amor verdadeiro.
- E você acha que eu só penso em sexo? Eu penso em
algo mais além disso.
- Deu pra perceber esse algo mais. Victor Hugo, na
boa eu não posso te ajudar mesmo. Você perdeu essa parada!
- O que esse cara tem que eu não tenho hein?
- E você pergunta logo pra mim?
- Que absurdo isso! Ser trocado por um carinha que
ela mal conhece. Jéssica é louca e você está a favor de um relacionamento que
não vai dar certo.
- Olha aqui rapaz: Jéssica é minha amiga e eu
torço muito para que ela seja feliz viu. O erro dela foi ter conhecido você e
ter se apaixonado. Mas como ela está feliz com outra pessoa, eu fico feliz
também por ela. Agora por favor, saia da minha casa!
- Ok! Eu saio sim com o maior prazer. Agora vou te
dizer uma última coisa: você e ela vão se arrepender muito por essa escolha.
Mais ela do que você porque ela vai perceber que eu sou o cara certo pra ela. E
depois não vem se lamentar se algo de errado aconteceu ok! Pelo menos a minha
parte eu fiz.
- Você já deu o seu recado e eu estou cansada. Por
favor, se retire! -Diz ela, abrindo a porta pra ele que sai devagar sem falar
palavra alguma.
Ao fechar a porta, Suzane fica chocada com a
atitude dele.
Amaury bate à porta do quarto de Jéssica e ela
pede pra entrar.
- Oi minha princesinha! Atrapalho?
- Não pai! Pode entrar. -Diz ela, deitada com o
notebook ligado ouvindo música.
- Eu vim conversar com você.
- Tudo bem. Deixa eu desligar o som aqui. -Diz
ela, mexendo no notebook. - Pronto!
Amaury se aproxima da filha e senta em sua cama.
- Aconteceu alguma coisa? -Pergunta ela.
- Não filha. Eu e sua mãe conversamos um pouco na
cozinha e estamos preocupados com você.
- Olha pai, se for sobre o Danilo ele é uma boa
pessoa.
Amaury faz um gesto de calma e ela se aquieta.
- Sua mãe me disse que ele parece ser legal, uma
boa pessoa. Inclusive me disse também que ele quer marcar um encontro pra te
conhecer.
- Sim pai. Eu sinto um carinho enorme por ele. O
senhor já passou por isso com a minha mãe. Sabe o que é sentir carinho por
alguém que realmente espera ser especial.
- Isso significa que você está gostando desse
rapaz de verdade?
- Se eu dissesse o contrário, estaria mentindo pra
mim mesma. Pai, ele me provou ser diferente de muitos caras que conheci. Quando
converso com ele, sinto que ele é tudo que eu sonhei encontrar em minha vida.
- Nossa filha! Eu nunca imaginei ouvir você falar
desse jeito desde que terminou com Victor Hugo. Este sim parecia ser um bom
partido pra você! Poderia ter dado certo a relação de vocês. Mas com esse rapaz
da internet, eu me preocupo um pouco e você sabe quais são os meus motivos.
- Eu sei e te garanto que ele é uma pessoa de
confiança. Parece que nos conhecemos há muito tempo.
- Bom, você sabe que pode contar comigo e com a
sua mãe sempre né? Nós estamos aqui pra qualquer coisa que você precisar.
- Eu sei pai. Obrigada de coração! É bom saber que
posso contar com o apoio de vocês dois sempre.
- Filha, a gente lutou muito pra oferecer o que há
de melhor pra você. Não nos decepcione!
Jéssica o abraça fortemente e promete não o
decepcionar.
Gracindo ia fechando a padaria quando Danilo surge
de repente e deixa Bárbara feliz com sua presença.
- Oi Gracindo! Já está fechando?
- Pois é meu caro rapaz! Está na hora né?
- Antes que o senhor feche a padaria, eu vim
buscar aqueles pães doces que havia te pedido mais cedo pra separar. Minha mãe
adora esses pães. -Diz Danilo.
- Claro meu bom rapaz! Eu vou pegar. Aguenta aí!
Bárbara se aproxima e decide puxar assunto.
- Danilo, que honra ter sua visita por aqui!
- Tudo bem D. Bárbara?
- Melhor impossível Danilo. Como vai o namoro?
- Eu não estou mais namorando a Victoria.
- Oh! Não me diga. Separou foi?
- Não estava dando certo. Aí terminei.
- Mas que notícia boa. -Ela deixa escapar.
- Como? -Ele não entende direito.
- Não. Digo: mas que notícia nada boa. Vocês eram
um casal tão lindo.
- A Victoria e eu somos muito diferentes. A nossa
relação não tinha futuro não.
- Entendo. Mas você parece bem com esse término.
Totalmente tranquilo. Calmo. Feliz.
- Ah D. Bárbara feliz estou mesmo porque a vida
nos presenteia com coisas muito boas.
- Katiele. -Chama Bárbara.
Gracindo vira-se a esposa e a encara mas ela o
ignora.
Katiele desce a escada e chega na padaria.
- Me chamou mãe?
- Sim filha. O Danilo está aqui. Ele acabou de me
dizer que não está mais namorando a Victoria. Eu realmente não sabia.
- Pois é mãe aconteceu! Oi Danilo tudo bem? -Pergunta
Katiele.
- Sim. E com você? -Pergunta o rapaz, sorrindo.
- Tudo certo comigo também. -Diz a jovem.
- Bom, gente! Eu vou indo. Obrigado Gracindo pelos
pães! -Diz Danilo, recebendo a encomenda das mãos do padeiro. - Até mais e boa
noite para todos!
- Boa noite Danilo! Mande um abraço para os seus
pais por mim e avise a sua mãe que irei lhe fazer uma visita qualquer hora. -Diz
Bárbara acenando.
- Ela ia curtir muito, D. Bárbara! Até mais!
Danilo acena e entra no carro.
- Gente boa esse rapaz! -Comenta Gracindo.
- É um jovem muito bonito e cheio da grana. –
Solta Bárbara.
- Posso saber porque me chamou aqui? -Pergunta a
filha, interrompendo.
- Por nada não. -Diz Bárbara. - Agora sem a
Victoria, sobra lugar pra você filha!
- Mas que asneira é essa agora amore mio? -Se
surpreende Gracindo.
- Vai voltar para os seus pães amor e me deixa com
os meus pensamentos ok! -Diz Bárbara, saindo e deixando os dois encarados se
entreolhando.
- Posso saber o que deu nela? -Pergunta Katiele
intrigada.
- Se você não percebeu ainda é porque está cega.
- Pai!
- Sua mãe gosta de inventar e reinventar. Dou
minha cara a tapa se ela não quer jogar o Danilo pra você. -Diz ele, voltando a
fechar a padaria.