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Oitavo Capítulo de Corações Desimpedidos


Zeca parecia não querer se afastar de Gisele e ele viu ali a oportunidade que ele tanto queria que era de se aproximar e recuperar todos os momentos bons que eles viveram numa época não muito distante.
Daniel olhando para aquela cena parecia que o mundo desabara sobre sua cabeça. Aí estava a razão então porque ela o evitava. Era porque ela estava com aquele cara – pensava ele – e ela não queria lhe dar satisfações sobre aquilo tudo. Entendeu que não tinha nada a fazer ali e nem como amigo simplesmente ele não tinha condições de intervir na crise que Gisele estava passando, pois ele reconhecia aí o seu interesse de conquistá-la e de agradá-la e que queria entrar naquela história de querer saber do paradeiro de sua amiga Grace por ela. Afastou-se da porta e suas pernas tremulavam juntamente com suas mãos que tremiam segurando o corrimão das escadarias ao descer.
Gisele num impulso viu que bastava e que aquilo não tinha nada a haver.
- Por favor, Zeca é melhor você ir embora!
- Me perdoe, Gisele, mas eu fiz o que estava em meu coração. Eu ainda adoro você e quero que você me perdoe não por este momento por tudo o que eu te causei de ruim no passado.
- Eu não quero falar sobre isso agora. Não é momento de rever o passado algum eu estou preocupado com Grace e tenho de qualquer maneira avisar os pais dela o que você me passou ainda pouco.
Cabisbaixa e trêmula ela se sentou no sofá tentando digitar no telefone para casa de Alda, mas Zeca a deteve segurando suas mãos de completar a ligação.  Ele a segurou pelo ombro fazendo que ela o olhasse nos olhos novamente, sentados os dois ali.


Juntos

- Será que eu posso esperar uma nova chance?
Gisele estava abalada com aquilo tudo e muito confusa e não esperava aquilo tudo diante dos devaneios que ela estava tendo antes por Daniel.
Se desvencilhou de Zeca mais uma vez e:
- Zeca obrigado por tudo, continue me mantendo informada de qualquer novidade, mas eu preciso que você vá embora agora. Obrigada pela companhia e pelo teu empenho. Eu preciso ficar sozinha agora.
Zeca saiu sem dizer mais uma palavra, olhando para Gisele mas percebeu que ela ficara impactada e que aquela reação dela poderia ser um sinal de esperança para ele.
Quando ele saiu, Gisele foi depressa trancar a porta e ficou encostada sobre ela olhando para o vazio com o rosto pálido e não sabia o que pensar mais.
Tudo o que ela precisava naquele momento era... Ver Daniel, estar perto dele, poder desafiá-lo novamente diante da ousadia dele. Talvez desta vez – Pensava ela, consigo mesma – Ela já não seria tão dura e cedesse um pouco mais.
Daí a pouco Gisele pega o telefone e fala com Doroth.
- Como estão às coisas por ai?
- Tudo sob controle amiga. – Disse Doroth um tanto curiosa pois não sabia qual atitude Daniel iria tomar depois da conversa dos dois naquela tarde. – E você? Está bem?
- Sim, sim, eu... To bem. Um tanto cansada.
- Amiga, eu to estranhando a sua voz e te conheço muito bem. Tem certeza do que ta me dizendo? Você está bem mesmo?
- Olha, Doroth... - Gisele já sabia que não conseguia esconder nada da amiga - Quando terminar o expediente aí preciso que venha até aqui.


Telefonema

Doroth estranhou a aflição da amiga e pensou logo que Daniel dera alguma bandeira e que poderia comprometer a amizade das duas. E ficou um pouco pensativa.
- Você ta me ouvindo, Doroth?
- Sim, eu vou já pra aí quando terminar tudo aqui.
- E o Daniel? Está ai?
- O Daniel?! - Doroth não estava entendendo nada.
- Sim, o Daniel. Como está ele aí no serviço?
- Eh, ele deu uma saída, pois não estava se sentindo bem, mas está tudo sob controle.
- Mas aconteceu alguma coisa?
- Não amiga, ta tudo bem. Olha deixa eu chegar aí prá nós conversarmos melhor, pode ser ?
- Te aguardo então. – Desliga Gisele.
Quando Doroth desligou ela ficou ainda parada com o telefone na mão e não conseguia entender o que poderia ter acontecido. Ela lembrava que Daniel saíra dalí resoluto a tomar atitudes a mais em relação a Gisele e não podia entender o que poderia acontecer e que o que poderia dar errado. Estava mais curiosa ainda por saber o que poderia ter acontecido diante do nervosismo de Gisele e aquele telefonema intrigante. Começou a apressar as coisas para sair logo para ir prá casa da amiga.
Sua distração foi interrompida com a entrada do Sr. Otávio que entrara com sua valise na mão como que de saída.
- Olá, Doroth! Eu to de saída, vou me encontrar com um cliente novo e não volto. Peço que cuide de tudo aí e feche o escritório.
- Sim, Sr. Otávio!
Ele se vira para ela um pouco antes de tomar a porta e pergunta:
- E Gisele, como está? Já conseguiu resolver lá o caso da amiga desaparecida.
- Ainda não Senhor Otávio, mas ta todo mundo mobilizado. Mas amanhã ela estará de volta.
- Não seja por isso, o importante é ela resolver esse caso e ficar bem. E o Daniel? Onde está?
- Ele deu uma saída mais cedo, Sr. Otávio. Mas algum problema?
- Não, não de maneira alguma... só uma observação: Daniel e Gisele... Ta acontecendo alguma coisa entre esses dois?
Doroth ficou um tanto assustada com a pergunta do Sr. Otávio.
- Não!... Não de maneira alguma, Sr. Otávio, quer dizer... pelo menos que eu saiba.
Sr. Otávio deu um sorriso cúmplice se dirigindo para a porta:
- Esses dois não sei não! Sinto que ta rolando, como vocês falam, alguma coisa no ar.
E saiu.
Doroth viu aí então que o clima entre Daniel e Gisele estava já indisfarçável.


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