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Quinto Capítulo de Perdidos de Saudade


Augusta põe o almoço na mesa e observa os olhares dos filhos.
- Por que estão olhando assim desse jeito?
- Mãe, só tem isso. Diz Natan.
- Sim, por que? Vão! Comam!
- Mãe, eu não aguento mais comer essa comida! Eu queria alguma coisa diferente. -Reclama Rayane a mãe Augusta que passa a mão na testa cansada.
- Filha, pára de reclamar e dá graças à Deus que ainda tem algo pra se comer nessa casa.
E de repente, ela senta na mesa e começa a chorar de cabeça baixa.
Rayane se aproxima da mãe e diz:
-Desculpa!
Augusta a abraça fortemente e depois se aproxima do outro filho e beija em sua testa,dizendo:
- Desde que aquele cachorro do seu pai nos deixou, a nossa vida não foi mais a mesma. Vocês dois são meus orgulhos agora e deixo de até me alimentar pra saciar a fome de vocês. Oh vida difícil meu Deus!
Os três se abraçam na cozinha diante da mesa.

Mãe e os Filhos


Mariana passeia pela rua olhando as roupas que estavam nas vitrines do lado de fora da loja e admira as peças femininas, principalmente as florais. Nesse momento, Mateus passa perto dela caminhando devagar e indo em direção a casa de Beatriz, sua tia que morava por ali próximo. Ele chega na casa da tia e a encontra, lavando as roupas.
- Tia Bia! -Ele a chama.
- Mateus, o que faz aqui?
- Eu posso ficar aqui por uns tempos?
A mulher percebe o seu rosto triste e a mochila em seus braços.
- Por favor, tia!
- Eu não sei, Mateus. -Se preocupa ela.
- Por favor! -Ele implora.

Na delegacia, o delegado conversa com alguns policiais, quando uma mulher chega desesperada.
- Aconteceu algo, senhora?
- Eu quero o meu filho, delegado.
- Seu filho? -Indaga ele.
- Ele desapareceu de casa. Estou muito preocupada.
- Cuide dela, que eu vou pegar um copo de água. -Diz o delegado, saindo.
Um dos oficiais o conforta, quando Martha chega.
O delegado a encontra.
- Martha, que prazer vê-la aqui!
- Oi, delegado! Eu posso trocar algumas palavras contigo?
- Claro. Mas você deve me esperar, por que eu tenho um caso a cuidar agora.
- Tudo bem. Eu aguardo.
- Já volto! -Ele sai, indo para o escritório pra saber o ocorrido com a mulher.
Nesse momento, ela se lembra de seu filho e da situação que vivera no dia que Luís fora desaparecido ao ver a pobre mulher chorando pelo sumiço do filho.

Beatriz fica preocupada com a atitude do sobrinho.
- Mas você saiu de casa, sem falar com a sua mãe? -Pergunta Bia, preocupada.
- Como, tia? Ela só vive bêbada. Aquela casa tem cheiro de bebida pra todo lado.
- Sua mãe não tem jeito mesmo. Eu vou puxar forte aquelas orelhas dela pra aprender a tomar jeito.
- Tia, me deixa ficar aqui! Eu te prometo que não vou te dar trabalho.
- Mateus, se a sua mãe descobre que você está aqui, ela vai vir te buscar.
- Eu não volto mais pra lá!
- Eu não posso deixar você ficar aqui.
- Por que?
- Mateus, tenta entender.
- Eu tenho dezessete anos. Sou maior de idade.
- Mas ela é a sua mãe, Mateus.
- Eu não volto, tia. Não adianta!
- E o que você vai fazer? Vai morar nas ruas? Vai se tornar um mendigo?
- Se for pra jamais voltar á aquela casa, eu moro nas ruas, sim.
- Você está louco, Mateus!
- Eu não estou brincando, tia. Não tenho rumo certo mesmo. -Diz o rapaz, cheio de raiva por dentro.

Marcos chega de viagem e Beth se alegra ao vê-lo.
- Como foi a viagem, meu filho?
- Foi boa, mãe. Onde está meu irmão?
- Ele saiu com a namorada. Me conta tudo, que eu quero saber tintim por tintim.
- Ta certo! Eu vou te mostrar as fotos que tirei da estátua da liberdade. Show de bola!
Beth fica ansiosa pra ver as fotos e ele as mostra.

Na mansão, Laerte chega no escritório e encontra Vera que calma, analisa alguns documentos importantes da empresa.
- Mandou me chamar senhora?
- Mandei sim. Entra e fecha a porta!
O motorista obedece e ao sentar-se diante dela, fica um pouco tenso e ela percebe.
- Está nervoso?
- Não senhora. Eu estou bem.
- Não parece. Está tremendo.
- É impressão sua. Eu estou bem.
- Sei. Mas vamos ao que interessa.
- Senhora, antes de falar quero que saiba que amo demais esse trabalho e que é uma honra enorme trabalhar aqui. A minha vida é servi-la. -Diz ele, um pouco nervoso e se enrolando nas palavras.
Vera fica séria ao ouvir aquilo e diz:
- Você bebeu hoje?
Laerte então se controla um pouco e faz um gesto negativo com a cabeça.
- Ótimo! Então não fale besteira. Eu não vou te demitir.
- Ai que bom! Eu fico aliviado em saber disso.
- Te chamei aqui por uma outra razão.
- Diga minha patroa querida!
- Sem bajulações! Eu quero que você dê um susto em Rubens. Mas de uma forma discreta. Deu pra entender? -Diz ela, piscando o olho a ele que sorri.

Enquanto isso, Carlos namora Vivian nas ruas da cidade.
- Você já escolheu pra onde vamos?
- Amor, eu estou indecisa. Eu não sei se viajamos pra algum lugar aqui mesmo no Brasil ou se vamos para o Taiti.
- Você sabe que qualquer lugar que irmos, não me faz diferença.
- Eu sei, meu amor. -Ela o beija nos lábios.
- E o clube?
- O que tem o clube?
- Ainda não saiu de lá?
- Carlos, não vamos começar com essa história.
- Eu te pedi tanto pra deixar aquele clube.
- Carlos, se você teimar com isso novamente, eu vou me chatear. Foi lá que nos conhecemos. Eu não posso largar o clube agora.
- Eu sei. Você precisa encontrar outra jovem que ocupe o seu lugar.
- É isso mesmo. Por isso, eu não posso deixar o meu trabalho, Carlos.
- Desculpa! -Ele a abraça.
- Eu te amo muito. Quero que saiba disso.-Ela o encara séria. - Não vamos discutir esse assunto de novo, ta!
- Ta legal! - Ele responde. - Só que quando nos casarmos, eu não quero mais vê-la se exibindo nos palcos.
- Não se preocupe, amor! Assim que eu conseguir uma pessoa pra colocar no meu lugar, eu me afasto dos palcos. -Diz Vivian, decidida.

Juntos

Após terminar o seu interrogatório com a mulher, o delegado decide conversar com Martha.
- Algum caso novo de desaparecimento? -Ela questiona.
- Sim. Percebeu, né?
- Quando a vi, lembrei-me do meu desespero também.
- Entendo. É complicado, Martha. Bem, o que deseja?
- Delegado Jota, eu vim te pedir algo.
- Sim. O que se trata?
- Quero que reabra o caso do meu filho de novo.
- Martha, por quê?
- Por favor, faça o que eu estou te pedindo.
- Você não desistiu mesmo, né?
- Eu não vou desistir nunca. Enquanto eu não achar o meu filho, eu não sossego. O senhor vai fazer o que eu estou lhe pedindo? - Pergunta ela, sofrida ao delegado que a encara sério.


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