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Sexto Capítulo de Com Quem Eu Fico?


Helen pede calma para o marido que fica indiferente, quando surge Renata toda arrumada.
- Helen, eu estou indo tá bom? Se precisar de mim, me liga!
- Pode deixar. - Diz Helen, sempre caridosa.
Walter não resiste e decide soltar uma pergunta no momento.
- Renata, você encontrou um lugar pra ficar?
Ela o encara hesitante e responde:
- Eu estou pesquisando um lugar, senhor Walter. Mas não se preocupe: eu vou sair da sua casa assim que arranjar um canto para eu e meu filho.
Helen decide interferir.
- Renata, você pode pesquisar com calma e sem pressa ok!
Walter encara a esposa e sai em silêncio.
Renata percebe e comenta com Helen:
- Acho que ele não está satisfeito com a minha presença nesta casa?
- Deixa Walter pra lá, Renata! Se você quiser continuar aqui, pode ficar até conseguir um lugar pra você e o seu filho. Não se preocupe!
- Obrigada amiga! Eu não seria nada sem você!  - Diz Renata a abraçando e saindo porta afora.
Entrando no quarto da filha Nanda, Helen sente a menina febril e decide dar um medicamento pra abaixar a febre.
- Mãe, é amargo! - Reclama a menina na cama ao tomar um pouquinho.
- Sim mas cura. - Diz Helen. - Imagina que só neste líquido dentro da colher tem um monte de seres do bem dispostos a exterminar o mal que está aí dentro do seu corpo, te fazendo esquentar bastante.
A menina sorri com o jeito da mãe.
- Sério! Uma colher de remédio que você toma pode fazer com que estes seres do bem consigam vencer uma guerra, limpando todo o seu organismo de seres que só fazem mal. Você vai deixar estes seres do mal ganharem? Acho que não!
- Não vou deixar não! - Diz ela, sorrindo e tomando a colherada de remédio.
- Agora, tenta descansar ta bom pra amanhã você acordar super bem.
 Nanda consente e Helen dá um beijo em sua testa. Depois desliga as luzes e sai. Em seguida, ela entra no quarto de visitas e vê o filho de Renata, o pequeno Davi que dorme tranquilo e fica pensando se está fazendo a coisa certa.

Edileusa sai de casa toda arrumada e decide verificar o interior de sua bolsa á procura das chaves pra trancar o portão principal. Marcelo surge na esquina com o seu carro e pára em frente á um sobrado que fica ao lado da rua principal do bairro. A jovem observa o rapaz alto e estiloso e se surpreende ao reconhecê-lo.
- Marcelo, é você? - Ela pergunta ao se aproximar dele.
O rapaz vira-se e a encontra em sua frente.
- Sim. E você? - Ele não a reconhece.
- Sou eu, Marcelo! Edileusa. Se lembra de mim?
Marcelo não consegue acreditar no que vê.
- Edileusa, mas você está diferente hein?
- Diferente como? - Ela se indaga, sorrindo.
- Está bonita como sempre esteve. - Ele responde.
Ela sorri e diz:
- E você está diferente também! Cada vez mais bonito como sempre esteve.
Marcelo sorri agora e pergunta:
- Desculpe a pergunta, mas pra onde vai toda arrumada assim?
- Eu vou á um pagode que está rolando aqui no bairro. Está a fim de ir?
- Ah sei. Ainda curte um pagode? Mas obrigado pelo convite! É muita gentileza sua, mas não posso ir. - Ele recusa.
- Que pena! - Diz ela, desapontada.
- Mas haverá outras oportunidades, Edileusa. Como vai a sua vida?
- Muito trabalho e você?
- Também a rotina está puxada. Mas foi bom te reencontrar de novo!
- Eu também gostei muito de te encontrar. Desde que nós dois nos afastamos, eu nunca deixei de pensar em você por nenhum momento.
- Edileusa, que tal não falarmos sobre o passado?
- Ah claro! Desculpe tocar neste assunto!
- Sem problemas. É que o passado é algo que eu gosto de manter guardado, trancado á sete Chaves entende?
- Sim. Entendo! Você sempre deixou os assuntos do passado bem longe não é mesmo?
- Exatamente. - Ele responde, sincero. - Agora eu preciso ir. Tenha uma boa noite e divirta-se!
- Obrigada! - Ela responde e o deixa seguir seu caminho.
"Edileusa, você faz tudo errado."

Na manhã seguinte, Cínthia decide fazer umas compras pra casa num supermercado próximo e Mateus decide ficar em casa, ajudando Odilon nas telas. Ao passar as compras no caixa, Cínthia decide pegar o cartão de crédito. Giuliano, um rapaz que faz o atendimento naquele exato momento, observa cauteloso o jeito de Cínthia e passa as compras dela.
- Bom dia! cartão de crédito ou débito? - Ele pergunta.
- Crédito. - Ela responde, gentil.
- Ok. Eu nunca te vi por aqui. Você é alguma turista?
- Não. Meus pais moram aqui há doze anos. Sou da cidade mesmo.
- Ah, bem. - Ele diz, meio sem jeito.
- Desculpe perguntar, mas isso é uma interrogativa?
- Por quê? Ah, desculpe! Eu não queria incomodá-la.
- Não. Imagina! Eu só estou brincando contigo.
Ele sorri com o jeito da jovem.
- Posso saber ao menos o seu nome?
- Sim. Me chamo Cínthia. - Ela responde.
- Prazer em conhecer, meu nome é Giuliano.
- Eu já sabia. - Ela diz, num tom divertido.
- Como assim? - Se indaga o rapaz, confuso.
- Pelo seu crachá na camisa. - Ela responde e sai. - A gente se vê por aí, Giuliano e não precisa se sentir constrangido. Eu também gostei de tê-lo conhecido.
O atendente sorri com o jeito de Cínthia e não desgruda os olhos dela por nenhum segundo. Até que...
- Senhor, eu estou com pressa! - Interrompe uma cliente totalmente séria. - Tenho que trabalhar daqui há alguns minutos.
- Desculpe! - Diz Giuliano, voltando a si.

Excelente Atendimento

Ronaldo anda pela Rua do Comércio quando encontra uma loja de sapatos em sua frente. Ele pensa em entrar, mas decide observar os modelos na vitrine. Nessa mesma hora, Daniela também passa na rua com a sua bolsa a tiracolo. De repente, ela se lembra da foto em sua carteira e decide verificar a bolsa.
"Será que eu guardei a foto do meu pai aqui?"
Por um ímpeto, um rapaz surge apavorado na rua do comércio e encontra Dani com a bolsa a tiracolo. Ele a joga no chão e pega a bolsa de sua mão. Dani fica desesperada com o furto e o segue, pedindo que alguém a ajude ali naquele momento.
- Pega esse ladrão! - Ela sofre agoniada.
Ronaldo ouve uma algazarra em sua frente e encontra o bandido ser seguido por uma jovem. Ele decide tomar a frente da situação e tenta pegá-lo, a qualquer custo. Uma das pessoas que estavam no local decide ligar pra polícia. Dani corre, mas suas pernas não conseguem alcançá-lo. Ronaldo que estava a um passo à frente detém o bandido e consegue dominá-lo na força.
- Espera! Por favor! - Ele suplica ao ser pego pela garganta. - Não faça nada comigo!
- Isso não te pertence! - Se enfurece Ronaldo, tentando pegar a bolsa.
O bandido consegue empurrar Ronaldo e foge imediatamente. O rapaz o segue pela rua principal até que chega um exato instante em que consegue pegá-lo outra vez e detê-lo a força.
- Tu é da polícia, mano? Caramba! Só preciso de uma grana.
Ronaldo não responde.
A policia chega e os encontram. O bandido se rende e ao verificar que o mesmo não tinha arma nenhuma, Ronaldo avisa aos policiais que se aproximam imediatamente.
Dani se aproxima devagar, tensa.
- Obrigada! Muito obrigada mesmo! - Ela agradece ao vê-lo com a bolsa.
Ronaldo entrega a bolsa a ela enquanto os policiais normalizam a situação.
- Bem, acho que eu estou em dívida com você.
- Não precisa me pagar nada.
- Se você não faz questão, eu posso saber o seu nome?
- Claro. Me chamo Ronaldo! - Ele se apresenta.
- Prazer. Meu nome é Daniela. - Ela responde, feliz. - Obrigada por ter me ajudado, Ronaldo! Valeu mesmo! Tem certeza de que não precisa de minha ajuda?
- Bem... - Ele pensa em seu avô, mas não lhe revela nada por enquanto. - Acho que não.
- Ok! Bom, eu vou indo. Foi um prazer conhecê-lo! - Ela se despede e sai.
- Igualmente. - Ele diz.
De repente, ele se lembra de algo e a chama de volta.
- O que foi? - Ela se intriga curiosa.
- Posso pelo menos lhe convidar pra tomar um café?
- Adoraria. - Ela diz, sorrindo.
A partir daquele exato momento, o olhar sério de menina viu a sua sorte cair como um raio. Seria o início de um romance ou apenas uma amizade repentina? Talvez o destino lhe responderia essa questão em breve.

Cínthia chega em casa com as compras e encontra seu pai conversando com Mateus na sala.
- Vejo que vocês dois estão se dando muito bem, hein! - Diz ela.
- Seu pai está me contando sobre o trabalho dele por aqui. - Diz Mateus.
- Hum. - Ela sussura.  - Por que você não quis vir comigo?
- Eu decidi ficar aqui um pouco pra arrumar minhas coisas. - Ele responde.
- Mateus, você não precisava ter ficado aqui. Você é praticamente um turista aqui na cidade. Deveria ter acompanhado a minha filha, pelo menos pra conhecer um pouco. - Interfere Odilon.
- Eu vou ter muito tempo pra conhecer cada ponto dessa cidade. Não se preocupe! - Diz Mateus, sorrindo.
- Você chegou e eu tô saindo! - Diz Odilon, disposto a abrir a porta.
- Pra onde vai, pai? - A filha pergunta.
- Seu pai precisa trabalhar, ora. Tenho um ateliê á minha espera, que precisa ser aberto para o público.- Ele diz, sorrindo alegremente e beijando a filha na testa. - Já vou! Diga a sua mãe que já fui trabalhar ok?
- Tá bom, meu pai! - Ela o acompanha até a porta.
Mateus a abraça fortemente e pergunta:
- O que iremos fazer hoje, hein?
- Que tal um passeio de escuna! - Ele responde.
- Ótima ideia! Eu estava querendo fazer um mergulho.
- Vamos nos preparar, então! - Se arruma Cínthia, disposta. - Tem algum lugar que queira conhecer?
- Bom, você será a minha guia. - Diz Mateus, fazendo ela sorrir.
"Segunda maior ilha da baía de Angra, de enseadas estreitas, pequenas e de mar calmo, oferecendo recantos imperdíveis, como a Ilha do Dentista (Jurubaíba), Praia das Flechas, Praia das amendoeiras,  além de pontos para mergulho como as praias de Sururu, Piedade, da Fazenda e da Venda."
Ilha da Gipóia - Angra dos Reis/RJ
Ilha da Gipóia

Depois do trabalho, Weslley pega seu carro e decide dar uma passada na casa de um amigo e ao chegar no bairro, ele se surpreende ao ver Pâmela trabalhando como vendedora numa loja de roupas femininas.
- Não pode ser! Só pode ser ela! - Ele se indaga.
Apressadamente, ele sai do carro e tranca a porta, fazendo soar um pequeno alarme anti-roubo. Ele se aproxima devagar e de repente, André o encontra e bloqueia seu caminho.
- Fala Weslley! Beleza, cara? - Ele o cumprimenta, apertando a sua mão.
- E ae, tranqüilidade, mano?
- Tudo certo. O que faz por aqui justamente hoje?
- Eu vim dar uma passada aqui pra falar com você.
- Ah claro! Diz ae, brother!
- Antes, me responda algo: conhece aquela garota? - Ele aponta Pâmela na loja e André observa.
- Eu sei quem é, Weslley! É Pâmela! - Ele vira-se e responde a pergunta. - Por quê?
Weslley fica sério com aquela resposta que particularmente confirma tudo e responde:
- Nada. É que apenas me confundi.
- Weslley, vou nessa! Preciso fazer umas coisas. - Diz André, se despedindo apertando sua mão.
Assim que Weslley se despede de André, ele decide ir até a loja onde está Pâmela.
Ao entrar, ela fica surpresa ao vê-lo.
- Oi!
- Eu vou ser bem direto na minha pergunta. - Diz ele, a deixando séria. - Por que está mentindo para o meu irmão?
Pâmela fica sem jeito ao ouvir aquilo.

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