Pular para o conteúdo principal

ATENÇÃO >>

As histórias que são postadas aqui são de ficção, porém apenas pra degustação para que os leitores possam conhecer os personagens e a trama envolvida. Caso tenha interesse em ficar por dentro dos conteúdos que rolam por aqui, não deixe de ativar nossa notificação que aparece no topo.
Em relação aos posts, qualquer semelhança com nomes, pessoas ou acontecimentos reais terá sido mera coincidência.
E importante: As compras nos links externos de vendas da Amazon e Clube de Autores são seguras e nenhuma informação confidencial é divulgada pelo site. Basta clicar no link que direciona para o site de vendas e fazer a compra, sem se preocupar com nada!
Para saber mais das obras, entre no post "Ideias Interligadas" e se quiser contribuir para o site com qualquer valor mínimo que seja, esteja à vontade. Toda a ajuda arrecadada será investida no desenvolvimento do site.
Ampliando Ideias é um site bem legal. Aproveite a sua leitura!

Sexto Capítulo de Encontros Casuais


O japonês entra na cabine e se despede de todos.
O avião parte rumo ao Brasil e Hiroshi se sente feliz. A aeromoça se aproxima e pergunta:
- You want something? (o senhor deseja alguma coisa?)
- Not. Thank you very much! (não. Muito obrigado!)
- With license and take the journey well. (com licença e aproveite bem a viagem.)
A aeromoça se afasta e Hiroshi decide descansar um pouco.
“Brasil! Aí vou eu!”
Ele diz em pensamento.

Japonês

Ariosvaldo encontra Cecília na rua e pede uma explicação.
- Por que me magoa tanto, Cecília?
- Ariosvaldo, eu não te amo, ora. Eu não quero ter nada com você.
- Mas eu te amo, Cecília. Eu quero ficar com você.
- Mas eu não quero, droga! Será que você não consegue enxergar isso? Me esquece, cara! Me tira do seu coração, da sua mente. Procure outra que eu não te quero. É tudo que eu te peço!
- Cecília, eu sei que você não ama aquele cara. Está fazendo isso só pra me deixar chateado. Por isso, eu te peço. Me dá uma chance pra eu te fazer feliz.
- Ariosvaldo, por que se ilude tanto comigo? Afinal, o que você quer de verdade? Eu não gosto de você. Eu só tenho por você amizade e ponto. Eu não quero que você faça parte da minha vida, por que eu já tenho quem faça.
- Então, essa é a sua palavra final?
- Sim. Sempre foi. Você que nunca conseguiu entender.
- É uma pena, Cecília, que você tenha tomado uma decisão tão incorreta.
- Ariosvaldo, não vamos terminar a nossa amizade por um problema à toa, tá legal? Eu gosto de você como irmão, como amigo que você sempre foi. Eu admiro todas as qualidades que você possui, mas sinceramente, você não é o cara certo pra mim. Aliás, eu ainda me sinto indecisa em relação aos rapazes que tem alguma coisa por minha pessoa. Você não é o único. Existem vários motivos fundamentais que me fazem perceber que não posso me relacionar com ninguém agora e esse é um deles. Eu sinto muito. -Ela responde e sai, deixando ele sentido.


Teófilo abraça Rubi e diz que ela não teve culpa de nada e Nair vê a cena, indignada.
- Como pode ser tão cego?
- Falando sozinha, mãe? -Pergunta Arthur, saindo do quarto.
- Eu estava pensando, filho. -Ela o abraça. -Sabia que você é o meu maior orgulho?
Arthur sorri alegre e responde:
- Não, mãe!
- Então, fique sabendo desde já!

Á noite, Wellington chega em Curitiba e encontra Estela em sua casa.
- Você por aqui? Que surpresa boa!
- Gostou? Eu sabia que viria e decidi te esperar por aqui mesmo.
- Que bom! Como anda as novidades na empresa?
- Wellington, não vamos falar disso agora, né? Eu senti tanto a sua falta.
- Desculpe, meu amor! Eu estou super cansado.
- Eu sei, mas nada impede de você ouvir uma coisa que tenho a dizer.
- O que foi dessa vez?
- Eu pensei muito e decidi tomar uma importante decisão sobre nós dois.
- Que decisão? -Ele se intriga.
- Wellington, eu quero marcar a data do nosso noivado. -Ela diz, fazendo o rapaz se assustar.

Simone serve o jantar à filha, que decide contar sobre a confusão de Rubi. No término da conversa, a cabeleireira se sente radiante.
- Bem feito pra ela! Foi bem merecido.
- Mãe, e se ela tentar alguma coisa contra mim depois dessa suspensão?
- Ela não teria coragem, Débora! Ela que mexa em um fio de cabelo seu pra ver o que acontece.
Débora se cala e toma o copo de suco de laranja.

Wellington fica surpreso com a atitude de Estela.
- Você disse noivado? - Wellington pergunta.
- Sim. Por que o espanto?
- Não. Você está brincando. Estela, por favor, né?
- Por favor, o quê? Eu já estou contigo há dois anos. Está mais que na hora de falarmos sobre isso. Não acha?
- Agora nessa hora da noite? Estela, pelo amor de Deus! Eu estou cansado da viagem e você pensa em noivado.
- Bem, desculpe se o assunto lhe deixou péssimo.
- Péssimo? Foi ruím mesmo, Estela!
- Você falando desse jeito, parece que não se importa comigo.
- Não é isso, Estela. Eu gosto de você.
- Apenas isso? Wellington, o que anda acontecendo com você, hein? Arranjou outra? É isso? Por isso que não quer ficar comigo?
- Estela, não é nada disso. Eu só não estou pronto pra formar uma família ao seu lado. É isso! Vamos continuar curtindo, ok?
- Não, Wellington! Eu não quero ficar curtindo sempre. Ou você toma uma atitude ou eu termino tudo. -Ela diz, convicta e sai porta afora. -Boa noite!
Wellington fica sem saída.
“Mulheres!!”
Ele reflete.

Dias depois, Hiroshi já se encontra no Brasil.
Ele decide visitar os monumentos históricos da cidade de Ouro Preto, entre eles a famosa Praça Tiradentes, local onde o dentista cujo nome tinha, fora enforcado e esquartejado. Depois passa em Alagoas, Maranhão e Natal. A cidade de Salvador na Bahia é o que mais lhe chama atenção devido ao ritmo do axé e das belas praias baianas. Ele prova o acarajé num restaurante próximo e aproveita pra vislumbrar a vista do farol da ponta de Itapuã. Sua próxima estadia é em Minas Gerais, onde se hospeda num hotel próximo dali.
- Boa tarde! Seja bem-vindo! -Uma gentil atendente cumprimenta.
- Arigatô! -Ele responde.
Ao entrar no quarto, o turista se encanta com a vista da cidade pela janela.
- Finalmente estou no Brasil! -Ele diz, satisfeito.

Kathleen arruma o filho Vinícius pra sair e Keyla argumenta:
- Você pretende sair com o Vinícius?
- Sim. Ele tem consulta marcada com o pediatra e pelo que vejo, já está quase na hora.
- Vá antes que ele perca, então!
- Você cuida do almoço pra mim?
- Claro. -Ela responde.
- Obrigada! -Ela sai, levando o menino pela mão e fechando a porta.

Em Curitiba, Estela e Wellington dialogam sobre a sua relação.
- Quer dizer que você não está satisfeita com o nosso namoro?
- Sim. Eu não estou.
- Qual é o problema afinal? Isso se existe algum.
- Wellington, você é o problema. Você está comigo há dois anos e não se decide se quer algo sério.
- Eu não acredito que você pensa em casamento.
- É claro que eu penso, ora! Eu quero me casar contigo, Wellington, construir família ao seu lado. Por que não?
- Eu não posso firmar um compromisso contigo, Estela. – Diz Wellington sério, deixando ela perplexa.


To Perplexa!

Próximo Capítulo: 24/05 (20hs)

Comentários