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Terceiro Capítulo de Encontros Casuais


Sheyla percebe a surpresa de Kathleen ao ver o rapaz desconhecido e acredita que ela o conhece.
- Moça, está tudo bem? -Ele pergunta.
- Não me reconhece, Wellington? -Pergunta ela, feliz.
Ele observa atentamente o perfil da jovem e custa acreditar no que vê.
- Kathleen? -Ele arrisca.
- Que bom que você não esqueceu de mim! -Ela diz surpresa.
- Nossa! Quanto tempo!
- Eu é que digo. Como você está?
- Bem e você.
- Também estou bem. Essa é minha amiga Sheyla.-Ela apresenta. - E esse é o meu filho Vinícius.
- Prazer em conhecer, Sheyla! -Ele a cumprimenta. - Eu não sabia que você tinha um filho.
- Pois é, a vida deu uma guinada nos últimos tempos.

Encontro

- Bem, a gente se vê por aí, então. -Ele se despede.
- Claro! -Ela responde gentil.
Wellington se despede de Vinícius e entra no carro e Sheyla diz:
- Incrível essa coincidência!
- A culpa é sua! -Brinca ela.
- Nossa! Tô perplexa. -Diz Sheyla.

Enquanto isso em Curitiba, no estado de Paraná, Estela passeia com Cecília no shopping e o assunto do dia é sempre Wellington.
- O que ele foi fazer lá em Minas? -Pergunta Cecília.
- Ele foi conhecer tal projeto do amigo dele. É a construção daquele edifício que ele andou fazendo a planta.
- E ele vai voltar quando? -Pergunta a jovem de cabelos morenos até o pescoço e olhos castanhos.
- Depois de amanhã. -Ela responde.
- Então, por que está tão preocupada? Meu irmão não vai te trocar por outra.
- Eu confesso que temo muito com isso, Cecília. -Diz a mulher de cabelos compridos loiros escuros e olhos verdes.
- Bobagem, Estela! Wellington só tem olhos pra você.
- Bom, eu espero que você tenha razão, menina! -Diz a jovem, sensata. - Eu não gosto de ser passada pra trás. Não mesmo!
Cecília sorri com as palavras da jovem.

Amigas

Do outro lado da trama, temos Arthur, um estudante que sofre de Autismo. Nair e Teófilo são os seus pais. Arthur tem uma irmã que não faz parte do seu sangue. Rubi é seu nome. Ela era uma jovem mimada que adora se divertir em baladas e funk, além, é claro de se intrometer nas maiores confusões. Diferente do seu irmão, que tem um sonho de ir pra olimpíadas por causa do seu esporte preferido: natação. O estudante adora mergulho e altas ondas. O problema é que o Autismo mudou totalmente a sua vida desde a infância. Também temos Simone, uma cabeleireira boa de briga que não tolera as atitudes de Rubi. Ela tem uma filha chamada Débora, que cursa o ensino médio. E nossa história não termina aqui! Também temos Ariosvaldo, um jovem estudante que deseja ser técnico de informática e que nutre um grande amor por Cecília, que o vê como um simples amigo. Por causa desse amor não correspondido, Daisy é a única pessoa que lhe dá a maior força pra desistir da jovem, pois acredita que o melhor amigo tem chances de conhecer novas amizades e então enxergar ela. No oriente extremo, temos o japonês Takiro, um oficial linha dura que faz de tudo pra ver seu filho Hiroshi casado e com uma boa estabilidade financeira. Hiroshi é um rapaz aventureiro que cursa turismo e sonha alto. Ele é um jovem culto e fala diversos idiomas.
Que tal conhecê-los agora?

Na escola em Curitiba, Ariosvaldo e Daisy ouvem o sinal bater e saem da sala de aula carregando os materiais escolares.
- Amanhã, eu vou à sua casa pra poder terminar o trabalho de biologia. -Diz ela.
- Claro. Eu estarei esperando.
- Oh, não! É a Cecília e a amiga dela. -Ela resmunga.
Ariosvaldo sorri feliz com o encontro de sua amada.
- Ariosvaldo, eu não sei por que está feliz se ela não te dá a mínima. -Diz Daisy, indignada.
- Daisy, eu não posso virar a cara pra ela depois que recebi uma negativa.
- Eu sei que não, Ariosvaldo, mas você devia esquecê-la.
- Eu não posso. Ainda gosto dela e não consigo tirá-la daqui de dentro. -Ele justifica, batendo no peito.- Eu quero ela!
- Desencana, amigo! Essa garota não te quer.
- Eu acredito numa segunda chance.
- Acorda! Cecília já te deu prova suficiente de que você deve partir pra outra. Você leu aquela carta, não leu? Pois é, aquilo que ela escreveu prova o contrário do que você pensa.
- Daisy, ela pode ter me dito que não queria nada comigo, mas um dia, a minha sorte pode mudar. Eu vou falar com ela.

Amigos

Daisy tenta interferir, mas não consegue.
- Ele nunca me ouve. -Diz ela, pensativa.
Ariosvaldo segue na direção de Cecília e puxa uma conversa.
- Oi. Tudo bem?
Uma das amigas de Cecília decide sair.
- Cecília, eu vou indo. Depois a gente conversa, ok?
- Tudo bem! -Ela diz e depois, cumprimenta o rapaz. - Oi!
- Eu queria te falar um assunto importante. Você tem companhia pra sábado à noite?
- Sim. Eu tenho. Eu vou com um amigo. -Ela responde.
- Ah, claro. -Ele se desanima.
- Deixa pra próxima, tá legal! Tchau! - Ela sai, levando as suas coisas.
Daisy observa o amigo e se cala.
- Tá legal! Você tem toda a razão! -Ele responde a Daisy, que a encara séria. - Mas eu não vou desistir.
- Ok amigo! Então vamos pra casa agora?
Ariosvaldo coloca a mochila nas costas e a acompanha.

Nesse instante, Teófilo e Nair assistem a TV, quando Arthur chega da aula.
- Como foi, filho, a sua aula? -Ela pergunta curiosa.
- Foi legal, mãe! -Ele responde. -Eu vou pro quarto.
- Nair, eu estou sentindo falta da Rubi nessa casa. -Diz Teófilo á Nair que muda de expressão. -Onde será que ela está?
- Ela deve ter saído com as amigas dela.
- Você nem fica preocupada, né?
- Teófilo, eu não quero discutir esse assunto agora.

 E a espevitada Rubi não pára de aprontar por aí.
- Você é doida! -Diz uma das amigas dela. -Não pode entrar aí! E se tiver alarmes?
- Eu não estou nem aí. -Responde a jovem, quebrando o cadeado da garagem de uma casa vizinha. -Quando o alarme disparar, já estaremos longe.
- Você é doida mesmo! -Diz a amiga.
De repente, Simone cruza a esquina e uma delas a vê.
- Rubi, olhe e veja quem está ali! -Ela aponta.
Rubi observa Simone acendendo um cigarro no meio da calçada e fica irada.
- O que ela faz justamente nessa hora por aqui?
- Eu que sei, Rubi. Acho melhor nós irmos embora antes que ela dê com a língua nos dentes.
- Que droga! -Diz Rubi, fugindo depressa dali sem Simone perceber.

Em Tókio - Japão, Takiro e seu filho tomam um chá logo pela manhã.
- Pai, eu vou para o Brasil! -Diz Hiroshi, determinado.
- Por que escolheu justamente o Brasil pra fazer a sua pesquisa?
- Pai, são apenas alguns meses. Quero conhecer os lugares por lá. Tenho uma grande curiosidade em saber o que os brasileiros gostam de fazer e o que não gostam.
- Você tem a internet, filho, que faz tudo de graça.
- É diferente, meu pai! Por favor, não me impeça isso!
- Tudo bem! Você é que decide. Quer conhecer o Brasil? Conheça! Vá em frente! -Diz Takiro já aborrecido.
- Eu prometo que não vou demorar a voltar, meu pai. -Ele sai, deixando Takiro pensativo.
Observador

- E quanto á sua futura noiva Yuko? Ela não merece que você a deixe por uma aventura turística. -Ele grita antes que o rapaz se afastasse de vez.
Neste momento, ele volta pra casa e responde:
- Eu vou conversar com ela ok! Ela vai entender.
- Você e suas aventuras. -Diz Takiro, severamente.

Voltando ao nosso país, Kathleen observa as fotografias de quando era criança e de quando conhecera Wellington. Em sua mente, uma vaga lembrança......
“- Posso me sentar aqui? -Perguntara Wellington, usando aquele uniforme de colégio com uma merendeira nas mãos.
- Claro. -Ela ficara encantada logo no primeiro encontro.
- Você aceita uma maçã? -Ele oferece gentilmente.
A partir dali ela ficara interessada no novo amigo de escola e achava que um dia, os dois podiam seguir caminhos iguais. Ela se apaixonara por ele logo no primeiro instante. A realidade volta....”
- Por que você reapareceu? -Ela pergunta, pensativa em seu quarto, com uma das mãos na foto do rapaz.

 Wellington dialoga com o amigo Francisco, que lhe serve um copo de cerveja.
- Quais são as novidades que fez sua expressão mudar de repente? -Ele pergunta.
- Hoje reencontrei uma amiga de infância.
- Qual delas? -Ele brinca.
- Kathleen. -Ele responde.
- Não acredito! A sua amiguinha de escola que não tirava os olhos de você? Cara, que sorte!
- Sorte? Francisco, eu e a Kathleen nos conhecemos na escola e nada rolou entre a gente depois. Meus pais foram obrigados a se mudar por negócios financeiros e nós dois tivemos que nos afastar.
- Eu sei dessa história. Por isso que eu digo que você tem sorte. Quem sabe esse reencontro não valha a pena!
- Acho que não, amigo. Kathleen deve estar casada agora, pois eu tive o prazer de conhecer o seu filho.
- Você viu aliança no dedo dela pra achar que ela é casada? Amigo, você nem reparou nisso!
- Tem razão! Não reparei. Mas isso não significa que ela pode estar comprometida. Afinal, nossas vidas mudaram.
- Suas vidas podem ter mudado, mas você não tem certeza de nada, Wellington. Tente conhecê-la um pouco mais. Quem sabe, sua dúvida não seja esclarecida.
- Vou pensar no seu caso, Francisco. Você também não pode esquecer um pequeno detalhe: Estela!
- E por falar nela, como será que ela está reagindo sem você por perto? Afinal, ela tem um ciúme bravo por você!
- Eu não sei, Francisco, mas ela tem que reconhecer que ela não é minha dona. Estamos apenas namorando.
- Cara, você precisa decidir logo a sua vida sentimental. Estela não vai te perdoar se você a deixar na mão não.
- Sabe qual é o problema da Estela? Ela quer casar e eu não estou pronto. Você me entende, né?
- Claro. O sonho de todas as mulheres é o casamento. Pelo menos, eu conheço algumas que pensam desse jeito.
- Pois é! O que eu faço, hein? -Pergunta ele, sério.
- Bem, tome a sua cerveja e pense bem antes de tomar qualquer atitude. -Diz Francisco, saindo.
Wellington observa o copo de cerveja em sua frente e murmura:
- Será que Kathleen está sozinha mesmo?

Pensando

Próximo Capítulo: 06/05 (20hs)

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