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11º Capítulo de Encontros Casuais


Nesse instante, Hiroshi leva Kathleen e Vinícius pra casa. Depois volta pro hotel. Ezequiel decide sair um pouco. Keyla brinca ao vê-lo sair, todo arrumado.
- O senhor já vai namorar, é?
Ezequiel dá um sorriso sem graça e não responde e sai, fazendo Kathleen argumentar.
- Pra onde nosso pai vai?
- Não sei, maninha, mas aposto que ele vai para um encontro.
- Keyla, que modos de falar!
- Mas é verdade, Kathleen. Eu soube que nosso pai conhecera uma mulher no supermercado próximo. Talvez ele vai encontrá-la de novo.
- Sério? - Se intriga Kathleen, surpresa.
- Seriíssimo. - Ela responde, com os olhos brilhando. - E o Hiroshi? Onde ele está?
- Ele foi embora para o hotel. Mas amanhã ele aparece aí.
- Ele está mesmo interessado em você, né?
- Acho que sim, maninha. - Responde ela, parecendo satisfeita.
- Que bom, Kathleen, que você conseguiu se dar bem no amor.
- Hei, vamos parar ok! -Diz Kathleen, desviando o assunto. - Então, o jantar está pronto?
- Prontíssimo, chefia! -Ela diz, feliz.
- Então tá bom! -Diz Kathleen penteando os cabelos de Vinícius. - Vai ficar um gato pra conquistar as meninas daqui né filho?
Ele consente com a cabeça fazendo Keyla sorrir.


Criança

No dia seguinte, Kathleen arruma o café da manhã quando seu pai Ezequiel acorda sonolento. Ele beija sua testa e lhe deseja bom dia.
- Pelo que estou percebendo, a noite foi boa, né?
- Por que está me perguntando isso?
- O senhor chegou tarde ontem à noite.
- Ah, filha! Tive uma noite longa!
- Eu imagino. -Ela diz. - Mas não me interprete mal, tá. Tudo o que eu desejo é que o senhor seja feliz e que aproveite cada momento sem a nossa interrupção.
- Que isso, filha! Eu sei que posso contar sempre com vocês.
- Então, me diz? Quem é ela e o que faz?
- Conheci ontem. Ainda não tenho muitas informações sobre a vida dela. -Ele responde, tomando o seu café.
- Tá legal! -Ela muda de assunto de repente. -Pai, eu queria lhe pedir um conselho.
- Sim, minha filha. Algo que posso ajudar?
- Acho que sim. -Ela se prepara pra falar. - O senhor acha que o Fábio pode pedir a guarda do filho?
- Por que a pergunta, filha? Você não confia nele?
- Eu não sei, pai. Eu tenho dúvidas sobre ele, sim.
- Se ele entrar com um pedido de guarda, nós vamos lutar juntos para que a justiça esteja do nosso lado.
- É que eu tenho tanto medo, pai, de perder o Vinícius.
- Não se sinta assim, filha! Você é uma vencedora. Olhe bem a sua vida hoje e compare com o passado. Você lutou muito pela vida de meu neto. Deu sustento, amor, coisa que o Fábio nem se importou em dar. Você gerou esse filho sozinha e Fábio não esteve ao seu lado por nenhum momento. Foi só a criança nascer, que ele voltou com o papo de pai zeloso. Ele não teve a coragem de aceitar os fatos, minha filha.
- Eu sei disso, pai. Eu entendo os seus motivos. Fábio agiu mal, sim. Eu reconheço. Mas o Vinícius não pode ficar no meio de um confronto judicial.
- Kathleen, preste atenção! Se o Fábio exigir a guarda, ele vai sair perdendo dessa causa. Todo juiz vai lhe dar o apoio necessário. Acredite! E agora esqueça esse assunto, ok!
- Obrigada, pai! O senhor é meu grande orgulho. -Ela o abraça, feliz.

Dias depois, Wellington reencontra a casa de Kathleen e percebe que está fechada. Ele supõe que ela se mudara dali. De repente, ele a encontra com uma bolsa a tiracolo sozinha num ponto de ônibus.
- Kathleen! -Ele a chama em alto som.
A jovem se vira e o encontra, surpresa.
- Wellington?
Ele corre em sua direção.
- Oi. Tudo bem com você?
- Tudo. Mas o que faz por aqui?
- Eu estou a negócios. E você, como anda? E quanto ao Vinícius?
- Bem. Eu e Vinícius estamos ótimos. -Ela responde.
O ônibus se aproxima do ponto e pára em sua direção.
- Está na minha hora. -Ela diz.
- Ah, claro! Quando posso te ver de novo?
- Por que você não vai à minha casa amanhã?
- Claro! Mas você ainda mora lá?
- Sim. - Ela responde e entra no ônibus, apressada.- A gente se vê!
Wellington ia dizer algo, mas não dá tempo de falar. O ônibus sai depressa em alta velocidade.
“Deixa pra lá!”
Ele reflete.
Kathleen senta diante da janela e pensa em Wellington.
“O que será que ele quer comigo, hein?”


Rotina

Estela recebe o telefonema do seu amigo detetive em seu escritório e não gosta do que ouve.
- O que? Eu não acredito que ele foi pra Minas?
- Pois é, senhorita! Ele está aqui.
- Como ele teve a audácia?
- Eu continuo me informando por aqui ou não?
- Claro que você deve continuar aí. Me mantenha atenta a cada passo dele, ouviu bem?
- Sim, senhorita Estela! -Ele responde.
- Obrigada! -Ela desliga o telefone. -Chegou a hora de eu encarar essa mulher de frente!

Cecília tenta disfarçar os olhares em Ariosvaldo e Mel percebe a reação da amiga.
- Cecília, espere aí! -Ela interrompe.
- O que foi Mel?
- Você pode enganar a todos, mas não a mim.
- Do que está falando?
- É isso mesmo que você ouviu. Eu não sou cega, não! Eu sei das coisas. Eu observo tudo. Pensa que eu sou boba?
- Mel, o que você quer insinuar com essas palavras?
- Você está de olho no Ariosvaldo!
- O que? Que absurdo é esse agora?
- Não é absurdo, Cecília! É a verdade escrita na sua testa.
- Você deve estar enganada! Com licença!
- Cecília, por que não pára de bancar a jovem tristinha e reconhece de uma vez que você está a fim do rapaz?
- Eu jamais quis alguma coisa com aquele garoto. Não é agora que eu vou mudar de ideia, né?
- Será mesmo? Cecília, eu só vou te dar um conselho: se você está a fim dele agora, acho melhor desistir. Esquece o Ariosvaldo! Ele jamais vai querer alguma coisa contigo de novo. Ele está em outra e eu aconselho a você a fazer o mesmo, ok!
- Ok, Mel! - Ela sai deixando a amiga preocupada.

Mais dois dias depois, Wellington vai à casa de Kathleen e repara que ela não está sozinha.
- Entre, Wellington! -Ela o convida pra entrar.
Wellington fica meio sem graça ao entrar na casa com Hiroshi junto.
Keyla percebe a reação do rapaz e a incentiva a entrar.
- Wellington, pode chegar!
O rapaz entra, cumprimenta a todos e senta num sofá. Kathleen decide preparar um café e Hiroshi decide puxar um papo.
- Então, você é amigo da Kathleen?
- Sim. -Responde ele, constrangido.
- Meu nome é Hiroshi. - Se apresenta o turista.
- Prazer. Wellington. - Ele responde.

Estela chega a Minas e o detetive informa o endereço de Kathleen. Ao analisar bem o papel escrito, ela diz, pensativa.
“Te peguei, Kathleen! Vamos ver o que você quer com meu namorado?”



Próximo Capítulo: 10/06 (20hs)

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