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12º Capítulo de Encontros Casuais


Nair recebe a visita de um primo seu, chamado Irineu, em sua casa e Rubi desconfia.
- Como anda o Teófilo, prima? -Ele pergunta, curioso.
- Ele vai bem, primo. - Ela responde.
Rubi chega e se apresenta.
- Oi, meu nome é Rubi.
- Oi. Eu sou Irineu, primo de Nair.
- Que legal! Eu não sabia que ela tinha primos próximos.
Nair interrompe a conversa um pouco.
- Eu vou passar um café. Sente-se e fique à vontade!
- Tá bom, Nair! -Ele senta num sofá.
Ao deixá-la sair, Rubi diz:
- Seja bem-vindo em nossa casa, Irineu!
- Obrigado, Rubi! -Ele responde, feliz.         

Arthur decide participar de um campeonato de natação e o professor o incentiva muito.  O estudante tem grandes chances de ser tornar um campeão. Já Wellington fica decepcionado por dentro ao saber que Kathleen está namorando Hiroshi e decide esquecê-la de vez. Ele se simpatiza com Hiroshi, mas tenta disfarçar os olhares em Kathleen. Na hora da despedida, os dois têm a chance de conversar um pouco.
- Bom, acho que está na hora de ir embora. -Ele responde, tentando sair dali o mais rápido possível.
- Obrigada por ter vindo! Fico feliz que você tenha voltado a Minas. -Ela diz.
De repente, os dois se aproximam um pouco e o clima muda.
- Eu vou nessa! - Ele diz, sem jeito.
- Espero que você volte algum dia.
- Tá bom! - E ele se despede dela, com um beijo no rosto e se afasta um pouco.
Ela sente uma coisa estranha dentro de si, como se alguma coisa pedisse pra ela falar o que sentia naquele momento mas invés disso, ela se cala.


Olho no Olho

Ele sorri um pouco e sai porta afora se despedindo, deixando-a observar até o portão se fechar. Kathleen se conforma ao vê-lo ir embora.

De repente, o telefone toca e Hiroshi, que estava na cozinha, resolve atender. Era seu pai Takiro de novo.
- Pai, que bom ouví-lo de novo! - Se alegra o rapaz.
- Filho, eu gostaria de falar com a sua namorada. Pode passar a ela? - Ele pergunta sem rodeios.
- Por que essa iniciativa agora?
- Por favor! - Ele parece implorar.
- Tudo bem! -Ele passa o telefone a ela. - Kathleen! Meu pai quer falar contigo!
Kathleen chega próximo ao telefone e o atende, com ar de seriedade. Ela toma um pouco de fôlego antes de puxar conversa.
- Alô! -Ela diz uma única palavra.
- Alô! É a Kathleen? -Ele pergunta.
- Sim. O senhor fala com ela.
- É um prazer conhecê-la pelo telefone.
- Obrigada. -Ela agradece, já nervosa.
- Kathleen. -Ele inicia o assunto. -Eu soube que você está se relacionando com o meu filho e você deve imaginar o que eu penso disso, não é?
- Claro. Eu imagino, sim!
- Bom, eu estou telefonando pra pedir que se afaste de Hiroshi.
- Como é que é? -Ela se indaga.
- Afaste-se dele e deixa-o voltar para a sua casa, onde ele não deveria ter saído em hipótese alguma.
- Eu não estou prendendo ninguém, senhor Takiro!
Nessa hora, Hiroshi que estava perto, fica irritado por dentro.
- Se você gosta do meu filho, vai acatar o meu pedido. -Ele continua a falar. - Hiroshi foi ao Brasil a turismo e não a namoro.
- O senhor está sendo ríspido comigo!
- A sua sorte é que eu não te conheço, Kathleen!
- Isso é algum tipo de ameaça?
- Não. É apenas um aviso de pai, que quer muito proteger um filho.
- Eu sinto muito, senhor Takiro, mas eu não consigo entender os seus motivos. -Ela se defende.
- Bem, eu já dei o meu conselho. -Responde ele, furioso.
Hiroshi encara Kathleen e pega o telefone de sua mão.
- Pai, o que o senhor pensa que está fazendo? O senhor e ninguém vão conseguir me afastar da Kathleen. Estamos entendidos?
- Hiroshi, não me afronte, entendeu! Eu sei muito bem lidar com essa situação. Tenha um bom dia! -Ele desliga.
- Pai! - Hiroshi se irrita.
Kathleen o abraça fortemente e o conforta.
- Não fique assim, não! Tudo vai acabar bem!
- Eu não entendo. Sinceramente, eu não entendo. - É tudo que ele diz.

Estela aguarda Wellington no hotel ansiosa quando a fechadura se move. Ela observa a porta e o encontra, abrindo-a.
- Estela? O que está fazendo aqui? -Ele se surpreende.
- Oi, amor! Gostou da surpresa?
- Sim. Mas ainda estou curioso pra saber o que faz por aqui?
- Digamos que eu fiquei com saudades de você.
- Saudades? Nós acabamos de nos falar pelo telefone ontem.
- Poxa, Wellington! Que bela recepção, hein?
- Desculpe, Estela, mas eu não acredito que você esteja aqui à toa.
- Ok! Você venceu outra vez! -Diz ela, sentando-se na beira da cama. -Eu vim falar contigo sobre nós dois e dessa vez, é sério.


Conversa Séria

- Estela, se você está pensando em casamento....
- Sim, Wellington! Eu estou pensando, sim!
- Eu não acredito que você ainda teima com isso.
- Na verdade, eu vim com uma proposta em mente. Wellington, eu estou cansada de ser passada pra trás.
- Como assim?
- É isso mesmo que ouviu. Eu quero uma resposta definitiva! Não posso esperar mais.
- Mais que resposta, Estela?
- Ou você casa comigo ou a gente termina de uma vez?
- Isso é chantagem!
- Não importa o que você pense, Wellington. Você não vai me enrolar o tempo todo não! Eu preciso saber dessa resposta em imediato. Caso contrário, eu caio fora da sua vida pra sempre.
O rapaz a encara e responde.
- Então, vamos terminar! Já está mais que na hora da gente resolver as nossas vidas.
Estela fica impassível com a resposta e responde.
- Não, amor! Não foi isso que eu quis dizer.
- Acabou, Estela! É o fim!
- Você deve estar entendendo mal, Wellington.
- Não. Eu entendi perfeitamente tudo que você me disse até agora.
- Você não pode fazer isso comigo. Você não tem esse direito. Você me ama Wellington!
- Estela, eu estou farto de ser pressionado. Eu não quero me casar e ponto.
- Bom, eu esqueço, então, esse papo de casamento. Mas não termina comigo não. -Diz ela, se ajoelhando aos seus pés e dos seus olhos já caindo algumas gotas de lágrimas.
- Não dá, Estela! Há outro motivo que me fez tomar essa decisão.
- Wellington, não brinca comigo desse jeito!
- Eu estou falando sério, Estela. Eu conheci alguém.
- Mentira! -Ela se irrita.
- Eu conheci uma pessoa aqui em Minas.
- Não, não e não! -Ela perde a noção emocional.
- Eu sinto muito! -Ele responde, friamente.
Estela fica com ódio de Wellington e resolve mudar sua expressão.
- É ela, não é?
- Ela quem, Estela?
- É a Kahtleen, sua paixão de infância.
- Como sabe disso?
- Eu tenho meus meios, Wellington. Eu não sou tola, não. Ouviu bem? Há dias que eu sigo seus passos.
- Estela, é impressionante a sua capacidade de espionar os outros, hein?
- Eu estava cuidando do que é meu. Apenas isso! Eu não estava fazendo nada de errado, ao contrário de você, né, que corre atrás de qualquer uma, sabendo que já tem.
- Bom, já que descobriu por si mesma, então, acho que você não precisa entender mais nada.
- Isso não vai ficar assim, Wellington. Eu te prometo isso! -Ela sai e bate a porta, furiosa. -Isso vai ter volta!
Wellington levanta a cabeça e reflete pensativo.
“Será que eu agi bem, meu Deus?”

Já Daisy deixa Ariosvaldo fazer o seu trabalho de física e vai ao banheiro. Cecília aproveita a oportunidade pra falar com ele, na sala de aula.
- Oi, Ariosvaldo! -Ela o cumprimenta.
- Oi, Cecília. -Ele responde.
- Posso me sentar aqui?
- Claro. Fique à vontade!
- Você mudou mesmo, né?
- Aonde quer chegar?
- Você sabe. Antes, não parava de me cercar.
- É. Eu mudei, sim. Isso te incomoda?
- Não. Eu queria me desculpar por tudo que lhe fiz com você.
- Cecília, vamos esquecer o passado, tá legal!
- Eu não quero que a nossa amizade tenha um término.
- Por mim, vamos continuar sempre sendo amigos.
- Tem razão! Eu também quero muito que a gente continue assim.
- Pois é! Como você pode perceber, eu estou diferente, sim, mas eu tive motivos pra mudar radicalmente as minhas atitudes.
De repente, Daisy se aproxima e Cecília se despede.
- Bom, já vou indo!
- Tchau! -Ele responde.
Cecília passa perto de Daisy e se afasta, sentando em outra carteira.
- O que ela queria contigo?
- Não sei. Acho que ela está começando a perceber que me perdeu.
- Não estou gostando disso.
- Fica fria! Eu não tenho mais nada a ver com Cecília.
- Você dizendo isso, já me dá um alívio, sabia?
- Gata, eu te curto muito. Não vamos ligar para o passado. Ok?


Amigos de colégio

Daisy beija Ariosvaldo nos lábios, quando a professora e o restante da turma entram pela porta.
- E aí, pessoal, como anda os nossos trabalhos? -A professora já chega perguntando.
A turma se prepara pra entregar os trabalhos prontos.
De repente, a professora decide fazer um comunicado importante e pede a atenção dos alunos. Ela convida um agente de saúde a entrar na sala de aula, que se apresenta e inicia seu diálogo.
- Boa tarde jovens! Como vocês todos devem estar cientes, está tendo um surto de dengue na região e muita gente está trabalhando pra tentar erradicar essa doença, inclusive fiquei sabendo da campanha elaborada pela escola e pelo desempenho de cada um de vocês em levarem informações importante para a comunidade. Bem, a dengue ganhou um avanço e se antes estávamos preocupados em preveni-la, desta vez temos que ser fortes e unidos nas medidas de defesa contra ela. Além do que já conhecemos, existem mais dois tipos agora, provenientes da mesma doença: Zika e Chikungunya e sem contar que tem a que transmite Febre Amarela. Muitos macacos estão sendo mortos porque as pessoas acreditam serem os transmissores, mas não é verdade. Os macacos alertam que o surto da Febre Amarela se encontra na localidade. Então, vamos se conscientizar disso. Portanto, meus amigos, vamos se unir e colocar em prática qualquer medida de proteção. Se vocês perceberem alguns sintomas tais como dor no corpo, febre, mal-estar, perda de apetite, manchas avermelhadas ou náusea, não esperem! Procurem imediatamente o médico. E quem não se vacinou contra a Febre Amarela, procurem se vacinar também...


Palestra sobre Dengue
Palestras contra a Dengue acontecem em todo Brasil

Enquanto isso em Tókio, Takiro recebe a visita de Yuko que toma chá ao seu lado.
- Eu sinto muito pela sua relação com meu filho não ter dado certo.
- Seu filho me decepcionou muito, senhor Takiro.
- Eu compreendo. Hiroshi é cabeça dura. Fez essa viagem ao Brasil e acabou me decepcionando também. Eu não queria que fosse assim. A gente tem uma tradição aqui e meu filho está quebrando as regras por causa de uma aventura amorosa.
- Senhor Takiro, infelizmente eu não posso esperá-lo mais. Eu preciso seguir a minha vida e tentar ser feliz também.
Takiro compreende aquelas palavras e consente.

Já Wellington pensa no relacionamento de Kathleen e Hiroshi e acredita que chegara tarde demais. Ele liga pra Francisco e conta o ocorrido. O amigo incentiva Wellington á procurá-la de novo e se declarar. Ele fica duvidoso a respeito.

Próximo Capítulo: 14/06 (20hs)

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