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Segundo Capítulo de Perdidos de Saudade

2019.

No seu primeiro dia de trabalho, Mariana conhece o seu novo chefe Orlando e alguns funcionários de lá. Sua maior surpresa foi encontrar uma antiga rival de escola. Sandra era o seu nome. Ela tinha cabelos curtos negros e olhos da mesma cor, além de um corpo magro e estatura baixa. Diferente de Mariana, que tinha olhos claros e cabelos meio chanel, num corpo físico atlético.
- Posso saber o que está fazendo aqui? -Pergunta Sandra com a mão na cintura.
- Meu pai do céu! Você aqui garota? Eu devo ter cometido algum pecado. Só pode!-Diz Mariana.
- Quanto tempo hein Mariana? Desde o colegial que não olho para as suas fuças. Posso saber porque está invadindo meu pedaço?
- Seu pedaço. Ora! Não me faça rir. Aqui é um hospital, um lugar público e eu sou a mais recente contratada pelo Dr. Orlando.
- Ele não pode te contratar porque já tem a mim aqui.
- Ah é? Bom, então vai falar com ele querida já que o pedaço é todo seu né? 
- Mariana, vamos deixar bem claro que eu não quero a sua amizade. Você pode estar trabalhando aqui, mas eu não quero ter nenhum tipo de amizade contigo.
- Sandra, eu pensei que você mudou em relação a mim.
- Você se enganou, Mariana. Eu ainda a odeio, desde os tempos da escola.
- Você não vai esquecer o passado mesmo, né? Você jamais me perdoou por eu ter competido contigo naquele concurso de representante da escola.
- Você sabe que não é só por isso que eu a odeio. Você sempre foi a queridinha da turma. Foi uma boa representante, se fez de uma pessoa intelectual, companheira. Eu nunca tive esse privilégio. Você foi a melhor da escola.
- Isso tudo é tão infantil, Sandra. Nós crescemos, nos tornamos adultas. Amadurecemos. Vamos esquecer o passado por favor!
- Você pode esquecer o passado, mas eu não. Mariana, quero que saiba que eu vou fazer de tudo pra você sair daqui. Nem que pra isso, eu tenha que fazer o impossível.
- Você me odeia tanto assim, a ponto de me prejudicar?
- E o que você acha, Mariana? Acha que eu vou passar uma borracha em tudo e deixar como está? Eu estou no meu local de trabalho e você não merece ficar aqui queridinha.
- Sandra, eu não vou sair daqui tão rápido quanto pensa. Eu só saio, se Orlando mandar. Tenha um bom dia! -Ela sai.
- Você vai sair ou eu não me chamo Sandra.-Ela diz, pegando em seu braço esquerdo.
Mariana fica boquiaberta com as palavras da rival.
- Você é louca! -Diz Mariana em seguida.
- Mas você se acha né garota! -Diz Sandra, cheia de si apontando o dedo pra ela.
- Quem está se achando aqui é você! -Diz Mariana nervosa.
Orlando chega e encontra as duas discutindo.
- Mas que algazarra é essa aqui no hospital?
- Desculpa chefe! Eu perdi a compostura. -Diz Sandra, tentando ser inocente.
- Aconteceu alguma coisa para que vocês duas pudessem estar nervosas?
- Não! -Diz Mariana, tentando amenizar aquele clima. - Só houve um pequeno mal-entendido, entre mim e essa garota, mas está tudo bem né Sandra?
- Sim. Está tudo ótimo. -Diz ela, séria e imóvel.
- Mariana venha pra minha sala! -Diz Orlando sério e fazendo a jovem a acompanha-lo.
Sandra fica irada por dentro ao ver que a sua rival se encontra no mesmo local que ela.

Sério?

Enquanto isso, um rapaz rouba uma padaria e provoca confusões nas ruas. A polícia o segue em cada esquina. Esse rapaz de vinte e um anos é um encalço para o delegado local que tem um forte desejo de prendê-lo.
- E vocês, conseguiram pegá-lo? - o delegado pergunta, bravo á um dos policiais que chegam no seu gabinete.
- Não conseguimos. O moleque é mais rápido que nós, senhor. -Diz o oficial.
- Que droga! Da próxima vez que o encontrar, seja esperto do que ele. Não o deixe escapar.

O adolescente volta pra casa e encontra a mãe embriagada.
- O que você pegou pra mim hoje? -Ela pergunta.
- Eu não consegui nada. -Ele mente, escondendo o dinheiro por detrás do bolso.
- Seu mentiroso, safado! -Ela o agride com palavras. -Eu quero a grana.
- Esse dinheiro é meu! Fui eu que peguei. -Diz o adolescente rebelde, de boné vermelho, olhos negros, cabelos da mesma cor e caucasiano, ao ver que a mãe o tomara dele.
- Seu é uma pinóia! Quem te sustenta aqui? Sou eu ou você? -Diz a mulher irritada.
- Eu que me sustento, mãe. A senhora não trabalha, mas manda eu roubar.
- Filho ingrato! Você vai ficar de castigo. Merece uma coça pra aprender a respeitar os mais velhos.
- Eu tenho vinte e um anos. Eu cresci, mãe.
- E daí? Você vai para o seu quarto agora e vai ficar sem jantar.
- Eu odeio a senhora. -Ele sai, irritado. - Eu odeio tudo nessa casa.
- Lava essa boca com sabão antes de falar da comida que come e das roupas que usa. -Diz ela, enchendo o copo de cerveja.
Essa mulher que hoje se passa como mãe, tem 1.75 de altura, cabelos compridos negros, pele morena e olhos castanhos. Ela se chama Betina, a sequestradora.
- Um dia vai me agradecer por tudo que estou fazendo. – Diz ela.

Na mesma cidade, existe uma família que espera um novo membro chegar. Estou falando de Beth, uma mulher viúva de cinqüenta anos, dona de cabelos loiros e olhos castanhos que tem um filho chamado Carlos Augusto e que espera ansiosa pelo outro filho, Marcos. Carlos tem uma namorada chamada Vivian, uma jovem dançarina de clube, que possui cabelos longos negros até o pescoço e um corpo magrelo, no qual a ama muito. Mas Beth não a suporta por achar ela muito esnobe.
Já Marcos é um playboy, boa pinta, que faz da vida uma festa. Ele não se preocupa com nada e acha que tudo é normal. Apesar de ter largado a escola cedo, o rapaz tem um forte desejo de ganhar grana fácil sem nenhum tipo de esforço. A faculdade de administração ele nem mais pensa em continuar.
Quanto á Augusta, uma mulher negra e de olhos claros e destemida, que tem um casal de filhos chamados Natan e Rayane, passa por certas dificuldades em sua vida, mas luta dia por dia pra trazer o sustento para o seu simples lar. Ela possui uma casa que sofre com alagamentos e rachaduras e o seu maior sonho é reformá-la. Só que a sua situação financeira não é das boas, portanto o motivo de sua tristeza. Seu marido a largou pra viver uma aventura amorosa e a deixou com os dois filhos sem se importar com o futuro deles. Mas ela não se entrega a amargura. Ela luta até o fim pra realizar seu sonho da casa própria, nem que para isso, ela tenha que pedir ajuda.

No escritório de umas das empresas mais luxuosas do país, Vera Lopez, uma das famosas empresárias, de cabelos castanhos avermelhados e um par de olhos negros, assina alguns documentos importantes, quando Rubens Couto, de pele caucasiana, usando óculos e corpo magro, a encontra.
- Rubens, você por aqui? Qual é o motivo de sua visita?
- Vera, deixa de ser cínica uma vez na vida.
- Por que está me ofendendo em meu local de trabalho?
- Você sabe por que estou aqui.
- Ah, claro. Eu imagino a sua raiva contra mim. É por causa da empresa, não é?
- Sim. O meu assunto é sobre a empresa. Por que está tentando comprar os meus sócios?
- Rubens, sua empresa não vale mais nada. Ela está falindo. Você tem que reconhecer isso. Eu sou a sua esperança.
- Eu não vou deixar você se meter nos meus negócios.
- Presta atenção! Eu quero comprar a sua empresa e salvar a sua vida Rubens. Você só tem que me vender ela pra mim.
- Jamais farei isso, Vera. Você pensa que vou desistir assim? Está enganada ao meu respeito.
- Ótimo. É guerra que você quer?
- Sim. -Responde ele.
Então, você terá, Rubens. Sua empresa irá ser meu um dia. Pode acreditar!
- Nem passando pelo meu cadáver, sua cobra! -Diz ele, saindo da sala transtornado e atraindo atenção dos funcionários dela.
Ela senta e reflete sozinha pensativa:
“A sua sorte de que não me tem como sogra”

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